sexta-feira, 21 de junho de 2019

ERA DIGITAL?


O que é a Era digital? Se não, um advento tecnologico, que arquiva em rede as informações de inúmeras memórias. Isso nos inspira saudades. Nossas experiências, o registro delas, melhores legados. As pessoas que nos amam, preciosos tesouros. Onde recordar é viver, tudo tão intensamente. Como mágica que nos leva em segundos a mais de mil e uma sensações.

Ei! Você está aí, em algum lugar do outro lado da tela? Consegue me ouvir quando me lê? Acho que preciso conversar. Já que me bloqueou no zap por duas ou mais vezes, acho que este é o único lugar seguro, para em consideração, trocar uma prosa. Isso é claro, se você me permitir! Rsrsrs. Ultimamente, até uma simples foto gera terrível stress! Assuntos mau resolvidos do passado. A gente abre mão de algo, achando conseguir algo melhor.

Até que aquele, cujo quem abrimos mão, nos faz perceber, estar bem melhor do que quando estava do nosso lado. Sofremos! Sofre-se pelo que se perdeu! Sofre-se pelo que não se conquistou. Sofre-se pois, amar, às vezes é sofrer! Dizem que nossas digitais jamais se apagam da vida que tocamos! Creio que isso é verdade! Esse é o momento que me ergo, chego bem perto do teu rosto, bem baixinho, lhe pergunto: “Quer ser feliz, ou ter razão?”. Infelizmente, às vezes a gente perde os dois!

Gandhi dizia: 
"Que tudo que você fizer na vida será insignificante. Mas, que é muito importante fazer!”.

Aos 22, Gandhi tinha 3 filhos.
Mozart, tinha feito 30 sinfonias
E Buddy Holly já estava morto!

E eu quase na idade de Cristo na cruz, me pergunto: - O que eu fiz na vida? Não fui ousado, pra ter 3 filhos. Nem talentoso para realizar 30 sinfonias! Vejo pelo lado bom, pelo menos consegui não morrer aos 22 anos. Embora, isso não sirva como prêmio de consolo! Por ironia ou provocação, ao menos lhe conheci. Não acha o fato exuberante? Não lhe condeno. Cada um dá valor ao que quer. Dou valor á tudo, já que tudo me compõem. Talvez, eu não tenha valor pra tanta gente.

Que diferença faz? 

No fim, não é o valor que me atribuem que será o mais importante. Cada um me enxerga como pode. Eu respeito isto. Mas, pra mim, o mais importante, é ao me olhar no espelho, eu sentir, que por você vale á pena mudar quantas vezes forem necessárias. Se você for pra sempre memórias de fotografias de tarde, serei saudade. Toda via, você carece ser, ousar ser presença,  pra nossa historia ser legado. E eu um tesouro pra lhe enriquecer.

Era digital, tudo tão igual, quase sempre diferente! Hoje não será igual amanhã. Ontem, nada era como antes. E tudo, parece nada, aos olhos de quem sabe o que tem! Minhas digitais jamais se apagam da vida de quem toquei! Na brandura, e intensidade de como toquei! Quer saber, até tentei lavar teu toque, apesar de em mim levar tuas digitais pra sempre. Mesmo com todas lágrimas que derramei, após anos, nada foi suficiente! Era digital, nossa digital do ontem, do hoje, e eternamente.

Ninho,
Versão: Tesouro
Tom: Saudades.
Conto: Era Digital.
O advento das memórias
E legados. 

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