segunda-feira, 2 de abril de 2018

FORJADO EM ALTAS TEMPERATURAS


Essa é uma história resumida e triste, sobre a origem do menino sol, torturado em brasas de elevada dor e solidão, lutando calorosamente pela felicidade dos seus, forjado no aço do rancor. Iluminando vidas mesmo diante do perigo da morte! Essa é uma celebração ao triunfo, é um brinde a vida, é a busca pela completude, é a bravura imortalizada. Essa é a história do menino Sol, vivendo calor a flor da pele. Então, aguenta coração, pois, hoje jogo luz sobre esta história secreta.

Conheci um menino à trinta anos atrás. Que ainda quando criança queria iluminar a vida. Deseja alegrar os seres. Elucida-los de ternura e satisfação. Estritamente afetuoso. Gracioso por assim dizer, um iluminado entre os terrenos. Emocionou no teatro da existencia, egos mortais, brilhou no palco da vida e fez a platéia aplaudir de pé calorosamente seu triunfo da alegria sobre a tristeza, do amor sobre o ódio, e principalmente da vida sobre a morte!

Era hábil, talentoso, vigoroso, altruísta, muitas vezes auspicioso. Personalidade encantadora,  fazia de ébrios, grandes sábios. Era mestre sobre quase todos principais assuntos. Não era do tipo bombril, nem mané. Não sonhava sonhos alheios! Mas, inspirava cada um a sonhar sua própria realidade. Sabia que felicidade e liberdade são parceiras no mundo do sucesso. Concorria no impossível, era inacreditavelmente vitorioso. Sua frase preferida, nunca foi sorte, sempre foi Deus!

Mas, todo milagre divino tem um início. Hoje irei contar um breve trecho da longa historia do menino sol. Que ainda no berço, reconhecia as palavras, mesmo sem saber pronunciar um oi se quer. Quem sabe dizer, ei! Estou aqui! Seus olhos eram como lentes de longo alcance, conseguia observar as almas, o interior envolto em segredos que habita a ilusão dos seres. Quando olhava olho no olho era fatal, ele sabia adentrar a janela da alma e perscrutar a terra estranha do coração.

Se fazia tão próximo quanto próximo podia estar. Era uma centelha divina. Um pingo de gente. Um pontinho de luz. Mas, sempre no lugar certo, na hora exata, cuidando de alguém, curando algum espirito aprisionado. Essa criança nada comum, aos 7 anos de idade, teve uma experiencia sobrenatural em plena luz do dia. Algo, apenas para os fortes emocionais conhecerem.

Avistou durante uma semana a mesma cena. Um palhaço dentro de um globo de metal, a flutuar no ar, bem em frente a janela de seu apartamento no condominio pombal. Recebeu um pedido de socorro. Após, não conseguir ajudar nem atender por medo de despencar e morrer, sofria terriveis ameaças. O palhaço desconhecido mudava a afeição, e prometia destruir tudo que a criança amava.

Dizia que começaria pelos seus familiares. Prometia que assim que fosse liberto, colocaria seu plano em prática. A saber, arruinaria todo sentindo daquela criança desejar viver. O menino até queria salvar o palhaço, mas, tinha medo de morrer ao tentar. Como recompensa do seu egoísmo, naquele mesmo ano, todos familiares de sua mãe faleceram, exceto uma única irmã de sua mãe. Morreram os avós, morreram os tios, morreram os primos, não sei qual foi o pacto, mas, parecia filme de terror!

Se não bastasse, sua mãe ainda ficou pertubada! Logo ela que já havia perdido em sequestro no Espirito Santo sua filha mais velha, agora havia perdido quase toda familia no espaço de trinta dias. Se fez pacto para obter sucesso, infelizmente, se deu mal. Os inicios violentos, reservam sempre fins violentos. Mas, ninguém sabe ao certo o motivo. Todos suspeitam, mas, ninguém ousa dizer.

Esse baque no Rio de Janeiro jamais iria passar. Forjaram vigança no aço do rancor, só pelo fato do menino amar demais a vida. O palhaço não tinha poder para matar aquela criança iluminada, mas, bem que tentou! Então, todos os dias torturava com calor intenso, tramava suas perseguições, tentava iludir interpretações. Deturpava tudo. Porém, o menino menino prevalecia, dia à dia, cada vez mais forte, de grão em grão, mesmo com o coração em frangalhos, ferido.

Aquelas brasas fizeram sangrar à alma. Primeiro, ficou 7 meses em coma, na mesa de um hospital, por tomar comprimidos de tarja preta achando serem balas de côco. Seus pés quase resvalaram, por pouco ele não cruzou a linha tênue e invisivel da vida terrena. Quase morreu a primeira vez!  Após um tempo, havia se mudado para o pechincha, condominio São Geraldo, ao lado da Ligth. 

E quase morreu a segunda vez, por um descuido profissional de não sinalizar a massa fresca da portaria de um prédio. Foi parar no hospital com cacos de vidros até nas lembranças. Perdeu muito sangue, mais do que possa imaginar. Desmaiou, foi socorrido e levado as pressas para o hospital. Trinta pontos na cabeça, supercilios cortados, pernas, braços e o mesmo amor e luz.

Perguntou ao médico, irei sobreviver? O corpo médico sorriu, e disse, já sobreviveu! Precisará ficar de repouso absoluto. Mas, com a graça de Deus, em breve estará pronto para outra. Isso iria se repetir em freios arrebentando na ladeira de mazomba, em afogamentos na praia da Barra, em quase atropelamentos em Jacarépaguá, em bandidos morrendo na sua frente na baixada. Mas, ele nunca esteve do lado errado da história, por isso, triunfava sobre a morte, todas as vezes!

Embora isto tenha ocorrido, era ainda fichinha diante do que viria à acontecer. 1996, sua mãe foi diagnosticada com mioma no hospital de Mesquita. Aquela criança sem saber o que fazer pediu um milagre à Deus. Após se tratar por 7 meses, o diagnóstico mudou. Era uma menina que crescia no ventre de sua mãe. O Médico dos médicos, havia transformado doença com risco de morte em um milagre para vida! A menina foi a cura! Um milagre divino.

Mas, aquela mãe foi tola e ingrata. Começou a bater forte na barriga, dar socos, eu corri ao encontro dela, gritei não faça isso, coloquei minha cabeça entre sua barriga e os socos fortes de suas mãos. Ainda sinto as dores nas mesmas cicatrizes, foram muito fortes emocionamente falando. Lembro que meu cérebro parecia que ia estourar. Uma pressão inesprecível, inimaginável, desconcertante apenas por lembrar. Naquele dia ele salvou sua primeira alma. Aquela criança ainda informe iria nascer!

Quando aquela menina nasceu, sua mãe sofreu depressão pós parto, entregou o bebê nos braços do menino e disse, toma a filha é sua! Você não desejou que ela vivesse, cuide dela agora. E partiu naquela mesma tarde cinza. Com a roupa do hospital foi embora. Sumiu por longos 10 anos... Dez anos sem aniversários. Dez anos sem fotos. 

Dez anos sem ouvir o som da voz de sua mãe. Dez anos sem saber se ela estava viva ou havia morrido. Dez angustiantes anos esperando ela retornar, mas, nunca aconteceu! Uma vida inteira sendo ajudado por pessoas que nenhuma obrigação tinham comigo. Criado por prima, sustentado por tia, ainda bem que a família de meu pai existia! Se não fossem eles, se não fosse Deus, nem consigo me imaginar à escrever neste blog hoje.

Em 1998, o país do futebol, presenciava a copa do mundo na França, éramos os favoritos para vencer aquela copa. Meu país estava em festa. Primeiro, o carnaval de Fevereiro, e depois, o show da seleção de ouro, os melhores profissionais faziam parte da nossa equipe e estavam em campo. Mas, na final, algo muito triste aconteceu. O Fenomeno não entraria em campo!

Eu estava saindo do campo da vida. Naquela altura eu nem imaginava, mas, algo bem sombrio estava ocorrendo no meu interior. Fui aprisionado dentro de mim com elevada tristeza. A vida parecia ter perdido todo esplendor. Não conseguia achar graça em nada. Meus amigos até que tentavam, mas, era só solidão, um vazio imenso na alma, eu tinha desistido de viver, mas, não tinha força para cometer suicidio, pois, achava covardia demais. E não queria sair desta vida como um fraco. 

Sempre me achei forte em meu coração! Porém, os fortes também sangram, os fortes também choram. E chorei demais. Precisava estravazar aquela dor para não enlouquecer de vez. Dolorosa trajetória esta minha. Quantos espinhos, quantas armadilhas, grandes provações. Não sabia mais o que fazer. Não confiava em ninguém para conversar. 

Tentar desabafar e reagir. Estava ferido e sem palavras, parecia um ser sem coração. Lágrimas nos olhos, inundavam meu rosto, era forte o sentimento. Meu silencio gritava por Deus, Ele parecia não me ouvir. Foi quando decidi buscar ajuda. Procurar alguém que me devolvesse a alegria de estar vivo. Ali cercado de conforto, senti que devia fazer algo pela minha irmã. Já havia passado um ano longe dela, e me angústia aumentava, não amenizava. 

Não queria mais comer, nem beber, nem dormir. Estava vegetando. Um morto vivo por assim dizer. Foi quando tomei coragem e contei para minha tia e prima o que estava acontecendo. Elas ainda não sabiam da Sandra, meu pai havia pedido segredo sobre o nascimento dela. Mas, como baú eu preciva me abrir, se não ficaria fechado para sempre como caixão enterrando uma pessoa viva! Ali no mausoléu dos meus conflitos, na cela das minhas dores, minha tia ofereceu esperança!

Morar no melhor condominio da estrada da Rio Grande, o Passaredo, não iria substituir a felicidade de possuir minha irmã por perto. Próximo a mim. Me doia pensar nela largada na baixada sendo carregada por esmolas, minguada na favela da Chatuba, enquanto eu tinha tudo do bom e do melhor. Estava disposto a trocar o pálacio com piscina, pela velha casa no alto da motanha feita de pau à pique, mais uma vez. 

Mas, minha tia sabiamente não permitiu. Resolveu ir comigo, e verificar se eu estava louco, ou lúcido. Foi assim, que conheceu e resgatou minha irmã, meu milagre divino. No dia 12 de outubro de 1998, era seu aniversário, e meu presente era salvar a vida dela uma segunda vez. Aquela menina, se tornou uma linda mulher. Não lembra, nem sabe o que fiz. Mas, eu continuo o mesmo menino sol. Sofrendo os calores da vida, enquanto ilumino e preservo todos! Minha recompensa? Existir, isto já é suficiente para eu ser grato! Prazer, Juninho GeaD é o menino Sol. E este é mais um fragmento da minha historia real! 

Ninho, Versão, Juninho Gead.
Tom, Fragmentos das Memórias

SIMBIOSE DE MUNDOS



Onde fores feliz, fica, faça teu repouso. Onde dormes em paz, sonha, faça teu descanso. Onde os abraços forem os mais fortes, demora-te, seja graciosa e intensa. Onde for teu mundo, viva, e se fascine com a sina do desconhecido. Nenhuma epopeia substitui a vida que se construiu ao alcance das mãos. Na vida real, o maior vilão sou eu. Na vida real, herói ou vilão, quem nós somos?

Me desculpe ter recriminado seu mundo com repulsa! Mas, meu pulso ainda pulsa. Me perdoa se fui econômico nos agradecimentos. É que as vezes, por mais que eu procure as palavras com esmero, elas parecem faltar bem diante da grandeza do seu significado de existir e estar viva. Logo eu, que sempre me achei o máximo brincando com as palavras, me tornei refém delas, hoje, elas brincam comigo.

No final, acho que tem mais haver com uma espécie de jogo. Onde nosso objetivo talvez seja encontrar o luxo de todo esse lixo que nos cerca nesta Republiqueta de Bananas. Nunca fui fã de futilidades, bajular superficialidades não é moda pra mim. Me acho meio velho para o tempo que vivo. Quase tudo parece raso aos meus olhos, reze para esta percepção melhorar. Sempre existe um novo angulo.

Porém, confesso, preso ao meu mundinho, jamais conseguirei me deslumbrar com o seu, tenho que me permitir. Bandeira branca amor. É hora da trégua. Baixar a guarda. Ir de encontro. Nossa relação afetiva carece de intimidade, de amizade, amalgamento, de vida precisa de liga. Precisamos construir consistencia, nossos mundos precisam de uma simbiose! Eu preciso me permitir admirar mais na proporção que você se fascina com o que eu revelo sobre mim.

Mas, isto leva tanto tempo. Meu tempo está acabando. Não entende o código. Estou em contagem regressiva, logo, partirei de vez. Tua saudade por mais forte que seja não irá curar a doença do meu cérebro. Tente ler além das palavras. Tente mergulhar além do evidente. Você é inteligente e pura, tente, você consegue. Pois, não sei se o sol vai voltar amanhã mais uma vez!

Quando dois amigos decidem dar dane-se para o próprio mundo que lhes privam a felicidade de estar juntos. Seus mundos se tornam menos empobrecidos na certeza de estarem vivos, e suspirarem realização. Sei que faço tudo errado quase sempre, mas, Lua, sempre desejei acertar. Fui flecha nas mãos do cupido. Porém, teu coração dourado, parece blindado com pó diamante e ouro puro. 

Minha alma dourada vestida de pele branca e cabelos negros entre os mortais, me alivie a dor. Anuncie que mudaram as estações, chega de outono, eu quero primavera, e alegria de estar ao teu lado. Chega de verão, eu quero inverno, para te abraçar, pois preciso te abraçar intensamente e dizer que te amo.

Sua rival, compete com a própria Medusa! Enquanto você permanece tão bela, que faz morrer de inveja a própria Monalisa! Perdoe Leonardo da Vince, mas, o Inventor do tempo lhe superou. O pintor do mundo, fez sua obra de arte, e seu codinome é Lol Fenix! O anjo renascido das cinzas. A alma dourada! Pequena Eva! Minha Lua, luz, musa e inspiração. Irei vibrar neste amor!

Anjo, devo abandonar a blidagem da repulsa? Lua, devo me revestir de fascínio? Eu realmente desejo admirar sua obra de arte expressa em mim, tatuada no meu coração. Mas, qual é o preço do amor?  Solidão, de manhã. Tarde, castelo de areia, rajada de vento. Na noite, assombração, coração. Mas, o sol brilhará por sí! Comprei um presente de Páscoa para você. Um livro, não há maior doçura. É tão breve quanto chocolates, quando começa a se alimentar da leitura, ele finda, causando saudades.

Entrego para sua amiga estrela? Ou espero e entrego em mãos? Me liga para me dizer o que fazer? Ou irá me privar a não lhe ver, nem lhe ouvir, já que lhe ter jamais? Decida ou decido? Vai rejeitar meu presente? Aceitar não significa me dar mole sua chata. risos. Aceite na inspiração de uma honrada e promissora amizade. Garota escrevi quase um livro pensando em você. Hoje em dia você sabe, na ausencia de amor genuino, é raro encontrar romantismo assim! Estou mentindo?

Então, o que vai ser? Decifra-me ou lhe devoro? Me ligue quando puder. Necessito disso. Faça por mim, já que não consegue fazer por você. Te amo. Hoje será lampião, ou luz da Lua cheia? Deixa ser, no mistério, o desconhecido sempre foi mais atraente e interessante. Medusa ou Monalisa, qual prato do cardápio? Se for filé de Medusa, estou de dieta. Faço jejum forçado. Estou correndo de vilã. 

Beijos no coração Lol Fênix! 

Ninho, versão, Soldado anti Bomba.
Tom, Desarme, resgate, herói por um dia.
Vilão não combina comigo, deixa isto para nossa...
Linda irmã, aquela talentosa Medusa! Risos.
Se ela ler isto ficará brava? É capaz de me matar!
To nem aí, não vou lhe ouvir!👊💪✌🤝♻👍👏😆🏆

domingo, 1 de abril de 2018

DOMINGO DE PAZ COM Á?


"A minha alma está armada e apontada para cara do sossego!". 
-Falcão, o Rappa!

Adão, Adão! Desperta, Adão, desperta. Levanta e resplandece, pois, a glória do Senhor nasce sobre ti. Não há cavernas, não há pedras, saia da tenda, erga a cabeça, olhe os céus, conte as estrelas e viva o milagre que Deus preparou para ti. 

Quem é você? De onde vens? Conta-me sobre suas jornadas épicas além mundo? Fui para terra do descanso, acordei e não desejo voltar tão cedo! Lhe mostrarei a paz que almejo para tentar ser feliz, eu e você juntos pra sempre.

Um cazulo se rompeu, uma semente se abriu, um ovo está rachando... No Jardim secreto, borboletas, nas florestas da consciência, arvores e frutos, há vida surgindo, há vida. Na janela auspiciosa da alma jorram rios de felicidade. Livre enfim, livre e enfim posso viver na abundância do significado.

Cortai os laços, eles não unem, apenas aprisionam. Despedaçai as correntes que limitam o existir. Caiam todas as cadeias ao redor, a vida não pode ser miragem. Este não é o país das maravilhas? Sério, achei que a fama ia além do canto sobre o encanto desta cidade.

Se é tudo fajuto, de mentiras? Reflita sobre minhas verdades sobre o Domingo de paz com á vida. De paz com a luz. De paz com a Lua. Domingo de Páscoa! Esse dia deveria ter sido reflexão, introspecção, de mergulho. E foi... Eu mergulhei fundo dentro de mim, resgatei meu eu quase morto. 

Páscoa significa passagem, travessia. Tem haver com o paradigma, sobre quem sou, e quem posso me tornar. Tem haver com superação. É como uma espécie de promessa escondida dentro de nós, que nos convida para sair, para avançar, fazer o melhor possível, para romper e transformar. Tem haver com ser livre! 

A Páscoa é a felicidade em ser livre! Livre da escuridão, da opressão do medo, livre dos portais tenebrosos da morte! Nascemos para sermos eternos. Desejamos na Páscoa permanecermos imortais! Á Páscoa tem haver com aquela luz no fim do túnel, na fresta da porta, no buraco da fechadura, ela nos mostra o prazer de estarmos vivos.

Essa luz divinal, que adentra qualquer casulo da alma, nos convida a largar a vida de minhoca pisada por homens de má indole, honra duvidosa, e voarmos livres, em direção ao alvo da maturidade e realização. Não dá para sonharmos sempre sonhos alheios. Sermos reféns de outros é sentença cruel.

Qual sentindo de viver? Por qual razão estamos vivos? Qual nossa meta na vida? Qual propósito de nossa existência? Venceremos o desafio? Acertaremos em cheio o alvo? Se quer ser diferente, seja, sua oportunidade não irá correr atrás dos sonhos pra você. Há um desejo em teu coração, mas, sinto que lhe falta coragem para ousar, conquistar e realizar teus sonhos.

Nem mesmo o brilho do sol, mesmo que entre as nuvens... Nem mesmo o puro olhar que penetra a alma, que almeja trilhar caminhos guiados pelos sentimentos. Como sentido que adormece nosso ser e que cabe na palma de nossas mãos não sei se você sabe, que mal se faz, mas, no final, o bem sempre vence, então siga em frente, então siga e enfrente, seja!

A Páscoa é como um horizonte, do qual a gente se afasta, toda vez que dele se aproxima mais. A questão, é perceber, o que alimenta o que mora dentro de nós? Que tipo de impulso tem brotado de nossas entranhas? Afinal, o que sai da boca do ser humano é mais importante do que aquilo que por ela entra. ( Mc 7, 14)

Tem haver com que tipo de horizonte se descortina aos nossos olhos. Pois, no fundo, é provavel, que não exista nenhum horizonte além do que nossos olhos são capazes de enxergar. Andar por vistas, e não por fé, é inundar-se em ilusões. Onde estiver teu tesouro, ali estará teu coração. ( Mt 6, 21).

Talvez, seja por isto, que as grandes religiões funcionam com verdades absolutas, pré-estabelecidas. É o jeito mais fácil de domar esse relativismo que habita a tensão entre quem somos e quem somos chamados a ser. Objetifica o sujeito. Empobrece o individuo. Cria espaço para preguiça existencial. Torna-se fracasso espiritual. Nos faz reféns do porvir! Escravos de algoses e monstros.

Abre brechas para salteadores de esperanças. Ladrões de sonhos. Estabelece a relação de chefes e súditos. Lobos vorazes e ovelhas indefesas. Inviabiliza à autonomia, por isso, sempre desprezei esta relação abusiva e autoritária. Lol Fênix, me entenda... Nada que limita, priva, humilha, amedronta e escraviza pode assumir ser bom em sí mesmo!

O desafio da Páscoa, não era minha ressurreição, pois, morremos todos os dias quando crucificamos o mestre de amor mais uma vez com nossas vidas distantes de Deus. Ausentar-se da vida que o Divino estabeleceu para nós, é morrer mais uma vez. O propósito da Páscoa, é a ruptura com a escravidão da nossa alma nesta jornada terrena. O desafio é fazer a travessia, e não travessuras! 

É convite a buscar felicidade na liberdade. Não pode-se ser limitado à apenas chocolates, doces, e prazeres de consumo alimentar ou gulouseimas. Deleitar-se com bombons é bom, melhor ainda é fazer isto na dimensão de sermos livres. Qual sua liberdade? Você é livre? Livre pra poder sorrir? Livre pra poder buscar seu lugar ao sol? 

Doces ou travessuras faz parte de um modelo americanizado de transformar assombração em diversão. Páscoa não é dia das bruxas! Tão pouco Páscoa é carnaval!  Se no carnaval, a enfase recai sobre festejar e celebrar a carne! Na Páscoa, a dimensão é alimentar o espirito, fortalecendo e preparando para os desafios do porvir, para as grandes provações, para o luto, o mal e a morte!

Na páscoa a alegria é plena e sem arrependimentos. Ela é em sí, a inspiração de um sentimento de completude e libertação. A páscoa é uma travessia que não se esgota em sí mesma. Demanda sempre movimento. Faz referencia a um Israel liberto do Egito, tornando-se opressor em Canaã. Lua, toda travessia exige vigilância! O mundo de lá também possui pontas soltas.

Supõe autocrítica. Requer coragem. Trata-se de um mergulho para dentro das profundezas desse desconhecido chamado eu. Tem haver com um salto deliberado e voluntário no abismo escuro que é o mundo, o outro, o tu e o eu mesmo! Páscoa não tem haver apenas com os ciclos pré determinados da natureza ou com a pretensão da confiança cega numa divindade provedora. 

É uma proclamação do risco da vida. E a confissão de toda sua ambiguidade. Novamente digo Lol Fênix, travessia não é travessura! Aqui não é festa da carne, onde nos conhecemos por espelhos e enigmas. Onde o pierrot apaixonado chorou madrugadas á fio pelo amor da colombina. A Páscoa é resiliência de ser na aventura de tornar-se livre de vez, como borboletas voarem unidas por toda eternidade.

Obrigado pela bacia das almas, naquele mergulho redentor seu perfume exalou no além, um convite para meu retorno! Obrigado pelos simbolos, e efeitos das verbenácias. Resgataram minha alma da escuridão que me adormeceu. Obrigado pelo seu amor Agaphe que me envolve mesmo agora. Mas, nossa missão está apenas começando... Então, ainda não há tempo para romances! Feliz Páscoa!

Que Domingo de paz com à Lua foi esse? Foi domingo de ressurreição do meu eu que havia sido morto na minha consciência, mas, foi liberto banhado por uvas e óleos de banho e venci a morte quando retornei para a grandeza da vida. Me dê suas mãos, muito obrigado, hoje não, mas, quem sabe um dia estaremos juntos pra sempre. Beijos e até a próxima.

Dizem ser hoje o dia da mentira. Mas, hoje é o dia que a verdade ressuscitou. O Mestre de mãos furadas, nos resgatou da via dolorosa, nos protegeu da vergonha da cruz e nos deu três presentes: Um fardo, leve como pluma! Um jugo, suave como sua linda pele branca. E a liberdade da possibilidade da vida eterna. E você, quer chocolates ou ser imortal de vez? Faça sua escolha! 

O Bem e o Mal foi posto diante de você, escolha o bem para que viva. Páscoa é vida! E vida com abundancia. Sou morada onde o medo não me acha, o pecado não me encontra, a violência não me alcança, a maldade não se cria, o ódio não assola, a morte não estima ação, casa favorita de descanso e felicidade. Ei! Cidade violenta, eu sou o Coelhinho da Paz! Feliz Páscoa, Cidade Feliz! 


Ass: Ninho, Último Hebreu. ❤🦋❤
Tom, Coelhinho da Paz com a Alma! 

CICLOS E A PÁGINA VIRADA:

  A vida é uma série de ciclos que se fecham e se abrem, como as estações do ano que vêm e vão. Quando um ciclo se encerra, é natural sentir...