terça-feira, 14 de maio de 2019

O MAGNATA



O Magnata é a nata da grandeza, e não a miséria de apenas si mesmo. Ele é mais que empresário, é empreendedor, bem sucedido. Ele é melhor que político influente, ele é carismático, é interessante, é encantador, é intrigante, é elegante e sedutor, e ainda sim, humano de sucesso. O magnata não se acha grande, ele sabe que é, pois é seu público que atesta seu alcance, largura, extensão e profundidade, e conclui, um gigante por assim dizer.

Os membros da alta nobreza polonesa e húngara recebiam o titulo de magnata para identificar sua autoridade e destacar seu poder e elevado grau de influência. A nomenclatura foi demasiadamente utilizada para referir-se aos integrantes do Senado no reino apostólico da Hungria, Forendihaz ou casa dos magnatas. Também é um titulo nobiliárquico, usado na Suécia com maior frequência, geralmente no reino da Polônia, e em diversos outros reinos medievais.

O termo tem origem no latin pré-clássico,  magnas, para expressar um grande homem, já que no latin clássico, magno é o mesmo que grande. Além de ser usado para designar uma pessoa nobre. Pode referir-se, a qualquer humano que ocupe uma posição de destaque social, pela origem familiar, pela notoriedade financeira de ser evidentemente "podre" de rico, ou outras qualidades ou talentos afins. 

No Brasil, é comum usar-se da expressão para referir-se a um gênio, um renomado cientista, um escritor brilhante, um impávido filantropo, um reconhecido bilionário, ou mesmo, um presunçoso playboy. Na Idade Média, o magnata já chegou a dividir as inúmeras posses de terra com bispos. Espécie de sociedade sobre os direitos dos feudos. Onde arrecadava-se tributos e impostos de camponeses.

Atualmente, um homem de extrema elegância, com postura fina e educado, pode ser confundido com o termo por conta do seu acesso a costumes refinados e seu status elevado de glamour social. Como muitas vezes ocorre equivocadamente a celebridades, famosos, e grandes artístas de diferentes meios, seculares, gospels, ou hollywoodianos.



Todo visionário é um magnata intelectual. Porém, nem todo magnata é um visionário. Capaz de desistabilisar moralmente, afugentar a ignorância, mexer com a estrutura previsiva mental, elucidar na sintetização do saber, a frase mais lúcida que poderia se expressar. Não basta dominar o verbo, a partir de escolhas de palavras com estrito esmero. 

O magnata visionário, tem de saber identificar o tempo apropriado da pronuncia oportuna. Não deve cometer deslize, falhas ou lisuras. Tem que saber identificar o público alvo, para evitar vão desgaste. Uma célebre frase bíblica mal interpretada, é a que afirma que não podemos "lançar pérolas aos porcos.". Nem todo lugar, pessoa ou ocasião vale á pena. O silêncio também é opção e resposta.

Não trata-se de ser mero sex appeal, nem de ser esplendurosamente belo, tão pouco se restringir a ser miseravelmente rico. Nada tem haver com herdar uma fortuna dos pais como herança ainda que cedo demais na vida. Não possuem nenhum dom extraordinário, a não ser a inteligência incomum, um preparo mental explendido e um físico incrivel.

Toda magnata terá oportunidade de se deparar ao longo da vida com coisas que claramente julgava serem fantásticas em determinado momento, apenas para concluir que igenuidade e estupidez pode no futuro, levar qualquer um ao fracasso, custar terrivelmente caro. Talvez seja o motivo, de nenhum magnata possuir tempo á perder. Por isso, além de visão, precisa enxergar além, pré-visão, intuição.

Todo império que alcança as ruinas, antes, é devastado de dentro pra fora. O segredo é evitar as zonas de conforto, o conformismo, os bajuladores, os interesseiros, e dar maior atenção para os leais conselhos que nos confronta com audácia, mas, nos ergue em sabedoria. As vezes, os elogios nos engessam e amortizam nosso progresso. Devemos perceber e aprender com os altos e baixos.

Sabe por qual motivo o Criador abandonou a ideia de destruir a humanidade? O Divino percebeu que para a espécie humana evoluir, precisará no mal ou bom uso de seu livre arbitrio se deparar cedo ou tarde com seus piores traumas, monstros e medo. Todo autêntico magnata, genuinamente poderoso, percebe isto ao longo da vida. E refaz a escolha do Criador, decidindo se antecipar e evoluir primeiro.

A exemplo do lobo, que préviamente se lança para proteger a matilha, ou do Leão que se ergue em autoridade na cadeia alimentar a partir da expressão de sua força. Ou do Falcão, Gavião ou Águia, que plaina nas alturas, fazendo das nuvéns seu chão e dos céus sua morada, apenas mergulhando em terra quando extremamente necessário, assim é todo bom magnata, um verdadeiro e excelente líder. 

O magnata costuma evitar as turminhas, as rodinhas, os grupinhos, as patotinhas, pois sabe, que destas "boys band" geralmente surgem as maiores rebeliões, as canalices, as atrocidades e toda espécie de desprezivel traição e injustiça. Ele lidera, mas, não se mistura. Não escolhe o companheiro leal, permite porém, que o mesmo conquiste o próprio espaço e assuma seu devido lugar.

É comum recorrermos a ditados, máximas, jargões para abrilhantar o script, para esmerilhar a retórica, para impactar com o discurso bombástico, se preservando, de ser cliché, diletante, e verborrágico. Com esta camada introdutória de diálogo, posto reconhecer não ser possível esgotar o assunto, vos deixo a célebre frases: " Com grandes poderes, vem grandes responsabilidades".

Pense muito bem sobre o projeto que ambiciona para teu próprio futuro. Ter poder, status, riquezas e abrigar a exaustão, o esgotamento, a solidão de sentir dor. Ter fama e abrigar prazeres, que no glamour social não divide espaço com o amor. Infidelidades de uma vida de iguarias, manjares e espetáculos tediosos. O dinheiro não traz felicidade e o poder é um fardo, todo magnata descobre isto cedo ou tarde. Que somente o conforto te lança ao fundo do poço, se o coração com a soberba, se embriagar demais.

Espero que quem ler, não descubra o mesmo muito tarde. Mas, nunca é cedo para se frustrar, nem tarde para admitir que se equivocou. Melhor aprender com os próprios erros, do que não aprender nunca. Sempre há mais uma chance a ser concedida a si mesmo. A principal delas, é a oportunidade de reviver. Não se permita ser um bilionário minguado a sombra da própria loucura.

Não se preserve de se deparar ao espelho com a imagem de sua pequinez. Não julgue a si mesmo como um gigante enquanto ainda, é mero anão. Todo amante de si mesmo é ego idólatra, mas, os narcisistas são sempre os mais doentes. Estão geralmente asfixiados em suas geniliadades intelectuais, que não percebem estarem por um fio de sucumbir a loucura. 

Em suas masmorras existenciais e mausoléus psiquicos, nenhum magnata, de fato, se deixa enganar. Não surfa na onda da própria ilusão. Não desfila na passarela da desilusão compreendendo estar na moda. Mas, ascende e evolui seu próprio status có, jamais permanecendo conformado. Concorre com o impossível, alcança o imprevisivel, e tem sempre sede por mais. Mais de si, mais da vida e de todos

Beijos, até a próxima e valeu! 😎


Ninho,
Versão: Bilionário.
Tom, controverso.
Conto: Lágrimas Imperiais.
Capitulo: O Magnata.  

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