terça-feira, 9 de julho de 2019

ESTAPAFÚRDIA FÚLGIDA!


Oh vida excêntrica! Eu sou extravagante?
Valores esdrúxulos? Isso não é relevante!
Me sinto fascinante! Eu sigo tão confiante!
Com muita fé em Deus, isso é o importante.

Veja se encerra o papo de auto comiseração.
Está tentando ensinar? Só vejo humilhação!
Quando eu soltar minha voz, ouça a canção.
Veja se aprenda ligeiro! Lhe ensino o refrão.

Nunca foi sorte, sempre foi Deus!
Nunca foi sorte, sempre foi Deus!
Nunca foi sorte! Sempre foi Deus!
Sempre foi Deus. Sempre foi Deus.

Se a vida é estranha, me sinto estupefato.
Se a vida é chocante, me encontro abismado.
Se a vida é cruel, fui brutalizado, violentado,
E até abandonado.

Se tanta gente me ama, porquê me sinto só?
Com tantos amigos ao redor, eu sigo solitário.
Cadê o bispo bacana? Cadê o padre maneiro?
Porquê que o povo quer grana? O rico, a fama?
Se por mais amor, padece e carece,
Teu mundo inteiro.

Nunca foi sorte, sempre foi Deus. (refrão) 

Estampa doida é a vida? Não sou paranormal. 
Se labuta lhe priva? Ser ousada, é fenômenal.
Pra cada golpe da vida, não fique no chão.
Não apague, nem bata, seja raçudo irmão!

Está sofrendo hoje? Sofrer é normal.
Se está sangrando hoje, sangrar é normal!
Se está morrendo agora! Morrer é normal?
Que mundo cretino, que juga a morte, banal.

Se o labirinto se ergueu? Seja saída!
Se o muro se ergueu? Seja a ponte!
Se a vida se ergueu? Não seja a morte.
Pois, nunca foi sorte, sempre foi Deus!

Nunca foi sorte, sempre foi Deus!
Nunca foi sorte, sempre foi Deus.
Adeus, estapafúrdia fúlgida!
Minha vida está nas mãos de Deus.
Sem sorte, mas, nas mãos de Deus!

Ninho,
Versão, O Rapper
Tom: Crítico.
Conto: Estapafúrdia da Vida.
Lágrimas Imperiais.

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