quarta-feira, 29 de agosto de 2018

CARICATURA ALA BRASÍLIS!


Olá, 
alguns perguntam sobre o Brasil que eu quero?

Tantos respondem, por terem muito à dizer, e quase nada a fazer.

Me permita, reelaborar meu pensamento? 
Quando possuímos muito a fazer. Este é o caso do Brasil.
Não sobra tempo para jogar conversa fora. Não tem vez para papo furado.
Pois, palavras, o vento leva, atitudes não! Os bons exemplos sempre ficam.

Trata-se de dois lados de uma mesma moeda.
Na cara, temos a demonização política!
Na Coroa, possuímos um povo odioso.
Talvez enraivecido pelo seu próprio analfabetismo político.

Brasileiro que trocou golaço por panelaço para impeachetmar. Brasileiro que xinga, que humilha, golpeia, ofende, maltrata o próprio semelhante, não é mais amigo da pátria. Se tornou estrangeiro a própria nação. Não identifica a essência das coisas, apenas segue o perfume no ar. Sendo guiado atualmente por mal cheiro de um lado para o outro. É povo infantil.

Para amadurecer, precisa admitir que...

Politica passa! Mas, amigos ficam!

E se política não passa devido ser movimento cíclico! Que dirá os amigos leais e verdadeiros? Nenhuma profissão garante apenas bons profissionais. Na política não é diferente! Porém, perder a própria identidade como povo é estarrecedor! Não podemos abrir mão de quem somos. Maria vai com as outras, não chega a lugar nenhum.

Para quem não sabe onde deseja ir, qualquer caminho serve!

Apenas um mané pensa assim. O Brasileiro precisa conhecer mais a própria história. Gerenciar e distribuir melhor a própria riqueza. Não dá para permanecer refém das circunstancias. Há de se arregaçar as mangas e lutar. Precisamos implementar uma ideologia de unificação da pátria. Que abrigue gentilmente negros, brancos, homens, mulheres, pobres, ricos, enfim, brasileiros. 

Nosso país chegou a um estado de calamidade tal, que perdeu a confiança em si mesmo. Os jovens, tiveram sua esperança sequestrada. Pelas drogas? Pela violência? Também! Mas, principalmente por alguns poderosos nesta nação que brincam de xadrez, de marionete!

Enquanto dois poderes estão em pleno estado de falência moral. O terceiro poder sofre de "Alzheimer" legal. Há uma crise institucional. Onde um quer mandar mais que o outro, e o povo não manda nada. O povo não sabe nada! O povo infelizmente, não faz nada! 

Observe o contraditório, no Brasil, muita gente diz não desejar saber de política! Sei disto por que ando na rua, e percebo o dia à dia do cidadão. Porém, quase todos ficam ansiosos para assistirem o debate eleitoral. Estão viciados em polemica. Em duelo. Sentem êxtase diante dos confrontos.

Em plena era da informação, os próprios representantes de mídias televisivas fortalecem o discurso do periférico. Do raso. Do estético. Do superficial. Ao ponto, do ponto significar mais que um conto. Onde vale mais quem interpreta, do que aquele que é interpretado. Quem interroga passa mais tempo formulando a pergunta, do que aquele que responde! Pior é perceber que os temas são abruptamente abandonados pelas teorias do pode ou não pode! Deve ou não deve. Consegue ou não.

Brasileiros...

Brasileiro que anda, que dança, que canta, que samba, que sabe jogar.

Brasileiro que luta, que briga, trabalha, que vibra, que entra na roda, pois, sabe gingar.

É brasileiro danado, malandro, maldoso, malvado, metido, vivido, ainda assim sofrido.

Brasileiro iludido, roubado, traído, vendido, marcado e jamais rendido.

Na arte do Toma lá, da cá, é expert como ninguém. É pizza! É propina! É cafézinho. É tustão! É agrado. Já perdeu tanto ouro, que não tem mais onde colocar espelhos estrangeiros. Espelhos, que precisam estarem cobertos, se não refletem nossa vergonha. Só com muito óleo de peroba para mostrar a cara de pau Brasil. 

Nosso povo não é azedo. Nem arisco. Agridoce também não é! Nosso povo, é sem vergonha! Povo que não se respeita! Povo de mimimi. Que dá voz a fanatismo seja ele religioso ou politico! Isso é deprimente. Nossa nação está doente! Não toma um chá de si mancou? Vai mancar até quando? Se manca! Assuma a mudança e transformação da nação a partir do próprio brasileiro.

Eu não aguento mais esta briguinha adolescente que os brasileiros se permitem travar, entre coxinhas e pães com mortadelas, de psolistas e bolsominios, de moravianos e lulistas, de héteros e homos, de machistas e feministas, de religiosos e globais! Quanta extravagancia desnecessária. Quantos excessos. Quanta polarização. Tudo mais do mesmo!

Essa briga não é inédita nem original. Ela não é nova, apenas se reinventou na modernidade! Antes era o Brasil dos brancos em contradição ao Brasil dos negros. Brasil dos pobres e dos ricos! E desta mesma riqueza e pobreza tem refeito seus dias. Pois trata-se de um povo maquiado demais! Que até possui certa dose de estética, embora, sem modelagem! Seu reflexo varia de assombro ao terror!

Mas, escondem nossas agruras em baixo dos panos, como faziam os antigos ao varrerem as sujeiras para debaixo do tapete. Alguém lembra? Mas, cantam Cidade Maravilhosa cheia de encantos mil! Coração do meu Brasil? Pode até ser, mas, está em pedaços, não há como negar. Os poderes paralelos, o crime organizado cresce de forma assustadora. O sentimento de insegurança aumenta.

A impunidade aumenta. O desemprego aumenta! A corrupção permanece! A violência está disfarçada. Se vale para direitos, quando deveres são cumpridos. Exigem direitos, mas, aniquilam deveres. Porém, não quero dar uma de careta! E afirmar, que ninguém aguenta, mas, se junta com os picaretas. Roubando o povo, metendo o pau! É assim mesmo que o Bem vence o Mal?

Brasil que fica tenso quando é intenso. Que acalora, quando deveria possui temperança. Que não sabe se deseja ser piegas ou clichê! Que fabrica diletantes como lendas folclóricas. Que encarceram líderes populares. Que vitimam e são vitimados. Me perdoe a franqueza? Que são medíocres! Embora, deva admitir, que nem todo brasileiro é assim! Afinal, nem tudo aqui é futebol e carnaval! 

Trata-se apenas da nossa caricatura! Caricatura Ala Brasilis!

Ah! Quase ia me esquecer de responder a pergunta global! 
O Brasil que eu quero é amada terra dos Tupinambas.
Sabe aquela velha pátria gentil! Essa sim era Brasil! 

Ninho, versão Demonização Política
Tom, Reação, Povo odioso.
Conto: Vigário, duas faces da mesma moeda.

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