terça-feira, 3 de julho de 2018

TIO, PATINHAS?


Propinocracia, a moderna fórmula de execução da arte da corrupção na terra dos velhos Tupinambas!

Calhordas, fizeram de nosso país, uma república de patifes. 
Nossa regime medíocre, nos premia como grande casa de bananas.
Fazemos jus a nossa fama. Aqui se vê de tudo. 
De Impeachment a golpes. De Ditaduras a tramas.
Não não se vê em ônibus jovens levantarem para idosos.
Nem em trens homens cederem lugares a damas.
Acabou a ética e educação. Acabou a honra e o amor.
Tem patriota dizendo ser cidadão, anulando o voto ou em branco votando.
Tem carioca afirmando ser contra a corrupção, apoiando a máfia que o Rj saqueou.
Apoiando príncipes de ladrões. Tem muita Dama com vagabundos.
Tem muitos Líderes religiosos que mereciam prisões.
Mas, não dê trela as minhas ideias. Talvez seja só mais um surto ou invenções.
Quem sabe? Não seja só mais um louco, sofrendo delírios. 
Um fanático repleto de convicções? Que país é este?

Três poderes aprendemos na escola. 
Só não ensinaram, que o primeiro, nos rouba.
O segundo, nos engana. E o terceiro não prende ninguém!
Seu lugar é aqui Alice, seja bem vinda ao País das maravilhas.
Quanto lodo fiscal. Quanto boicote feroz. Quanta corrupção abismal.
Quanta tragédia de herois. Tanta verborragia, que me faz enjoar.

Mas, ninguém aguenta só ouvir o povo reclamar?

Em um oceano cheio de ratos, virou moda, prender e mandar soltar.
Seria um vai e vem cômico, se o fato não fosse estarrecedor.
Nossa realidade parece mais cenas de novelas ou filmes de terror.
A massa está sempre entretida com o possível novo capitulo.

Onde se prende sem provas!
Onde se prende pra provar.
Aqui virou moda... 
Prender um, e tentar... 
Tentar por outro no lugar.
Aqui se prende Lendas.
Aqui se impõem o que Temer.
Aqui se manda Chefe de Estado vazar.
Aqui se ouve quem não tem nada a dizer.
Factoides e manipulações?
É grande a ilusão das massas.

Foi no Brasil, que criminosos exigiram impeachment.
Alguém garante que não foi apenas para manipular?
Fizeram bandidos, populares tornar,
Sem expressão convincente firmar!
Alguns protagonistas foram postos na cela.
Pois, na prisão, era seu lugar.
Comiam salgados. Saiam com amantes. 
Enquanto esposas eram presas no lugar.
Se isto não incomoda o povo.
O que vem a seguir, irá revoltar!?

De um lado, querem discutir liberação das armas.
Do outro, querem debater liberação das drogas.
Unanimidade, somente quanto ao aumento.
Se aumenta o tempo de contribuição.
Não há ninguém pra reclamar.
Se aumenta o diesel, ainda tem gente pra apoiar.
O que falar das privatizações?
Sem ninguém pra questionar.
Mas, creia tudo isto um dia vai mudar.
Se não mudar pra onde vou.
Chegará a hora de jogar o jogo.
Furar a bola, combater o roubo.
Eleger juiz pra dominar, será?

Não sei explicar todo este absurdo.
Justiça cega, povo surdo.
Talvez, seja nossa herança histórica...
Animada, por trocar espelho por ouro.
Talvez esteja nosso sangue e cerne...
A vontade de ir ver o povo sambar.
Se distrair com o Futebol daqui.
Do andar errado pra arrego pagar.
De estender tapete pra sujeirada dali.
Permanecer roubando do lado de cá.
O povo roubado, quer roubar?
Na conta de luz, no gato net, até no celular?
Que vergonha, assim, não adianta reclamar?

Não há como acumular fortunas em bolsos furados.
Criar paredes e manter dinheiro guardado.
Ocultar jóias e possuir contas na Suíça.
Defender que o problema da pobreza é da preguiça.
Criminalizar o bolsa família.
Sem jamais perceber, a razão da miséria.
Nossa República é uma verdadeira Monarquia.
Temos o Rei Momo! Temos O príncipe ala Maquiavel!
E o nosso povo, ainda é Bobo da Côrte. 

Por isto, tantos crimes ainda acabam em pizzas!
Há quem diga nas ruas, " O Gigante acordou"
Só que não descobrimos seu negócio.
Não sabemos o nome de seu sócio.
Tão pouco quem paga pra gente ficar assim.

Mostra tua força e tua cara.
Mas, Brasil, não amarre seu amor na chuteira.
Para não permanecerem pisando em teu coração.
Nessas eleições, vote com o coração no bolso.
E a mão na carteira, se meterem patinhas na sua grana...
Dessa vez grite, socorro! Pega ladrão! Leva em cana.
Isso é para não dizer que não possuo humor em meu tom de revolta!
Para que não afirmem que o menino da periferia não é garoto bacana.
Quem sabe eu seja só mais um garoto rural.
Mas, é de onde menos se espera que surge coisas boas.
Ou não. Quem sabe? Ninguém sabe! Mas, eu tento. risos.

O Brasil que eu quero?
Pergunta uma mídia popular.
Quero um Brasil assim? Quero um Brasil pra mim!
Quero um Brasil para o povo de novo!
Um Brasil novo! Brasil do povo.

Nosso Pão de açúcar,
Alimenta turismo
Alimenta estrangeiros
Alimenta governo
Movimenta dinheiro.

Nossos empresários... Pão duros e sovinas.
No carnaval se divertem com as primas
Na Copa se divertem com os irmãos
Largam funcionários na míngua.
Ao povo serve amargo pão.
Seus salários são mínimos.
Seus investimentos são bons.
Tudo malandro, enorme corrupção.
Lucram em cima do rico.
Lucram em cima do Estado.
Lucram em cima de estrangeiros.
Em cima do pobre, lucram também.
Lucram um bucado.
Lucram mal. Lucram bem.

Nosso Cristo é Redentor não é a toa.
Sociedade cheia de violência.
Politica cheia de safados.
Justiça não cobra igualdades.
Igrejas não punem pecados.
Rio sua cidade já foi maravilhosa.
Brasil, aqui não é terra do Tio Patinhas.
Também não é terra do Tio San.
Meta a mão se engaje na luta.
Acorde cedo para o pão nosso conquistar.
Deus ajuda quem cedo madruga.
Se ajude pra não fracassar.
De grão em grão, a galinha enche o papo.
De gota a gota, seu suor enche o bolso.
Se mais vale um na mão do que dois voando.
Use as duas mãos pra dobrar seu lucro.
Sem papo furado. Vamos trabalhar dobrado?
Dos patifes aos patinhas.
Quem somos nós.
Apenas povo roubado!
Governado por metralhas.
Sem fé, sem honra e sem medalhas.
Só para não dizer que não tive infância.

Ninho, versão Politicamente Incorreto.
Tom, revoltado.

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