quarta-feira, 25 de julho de 2018

O DILEMA DO PODER

Conhecimento que revela o Bem.
Do fruto que escondeu o Mal.
Saber que inspirou a vida.
Tornou a morte, algo tão banal.

Controle sobre a mente.
Você pode! Você faz!
Ensinava a serpente...
Quem sabe mesmo?
Quem sabe mais!


Conhecimento foi tentação.
Tentação de ser como Deus.
Saber que escraviza as mentes.
Conhecimento que liberta
É saber que não priva ninguém!

Ah! Conhecimento controverso.
Que ajuda o poema
Que contrapõem o verso
Quem dera fosse apenas bom
Mas, teu cálice também é perverso.

Na luz do principio
Na aurora do Tempo
Um querer inocente
O Destino fatal.

Arvore maldita.
Fruto proibido.
Do único que lhe roubaram
Uma mordida se fez
Jogada, apodrecida.
Simbolo de vergonha.
Símbolo de poder.

Do mel ao Fel.
Do céu ao chão.
Revolta na cidade dos anjos.
Aniquilada a cidade dos homens, 
Inferno e trovão, no paraíso de Deus.

Eva, jovem ingênua.
Que com pés ligeiro
Se lança ao poder.
Aprenda o enigma
Da revelação da Cruz
Se desejas a vida
Terá que morrer.

Se te tentas o trono do Altissímo
Não se precipites, de subir ao esconderijo
Tomando para si, o abrigo.
Tornando sua habitação.

Pois, foi desta mesma ambição
Que Dragão despencou como serpente.
Que anjo de luz, foi promovido a príncipe.
E jaz, eternamente na terrível escuridão.

Minha menina, um conselho de irmão
Queres poder? Queres honra?
Queres o Eterno, o infinito e o porvir
Sacrifique a si mesma
Seja o escândalo dos homens
Por amor suba a cruz

Quem sabe, após o fechar pleno dos olhos
Não lhe devolvo a dádiva que era servir em meu Reino.
Lhe honro com poder e grande glória.
Mas, só o Mestre entende o caminho que deve trilhar.

No verbo encarnado
O saber da vida
Dos céus desceu
Na cruz pregado
Após a morte
Coroado...
Um novo Rei
Deus nos deu!

Ninho, versão Conselheiro
Tom, Arrependido.
Conto: Adão e Eva


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