No alvorecer dos tempos, um sussurro se fez ouvir,
Profecias e mistérios começaram a se desenrolar.
Gogue e Magogue, prelúdio do fim a surgir,
Armagedom à vista, a humanidade a testemunhar.
O cavalo branco galopa, trazendo falsa paz,
Anticristo em seu dorso, com promessas vãs.
Um acordo de paz, uma trégua fugaz,
Mas nos corações dos fiéis, a esperança ainda dança.
Três anos e meio, o tempo marcado,
A aliança se rompe, a guerra eclode.
Israel sitiada, o mundo, alarmado,
A batalha final, onde o mal implode.
Fé contra apostasia, a eterna luta,
Dor que se transforma, cura que liberta.
Solidão que clama, mas a presença escuta,
Perseguição que desafia, superação que desperta.
O fim é apenas um novo começo,
Desespero que cede lugar à esperança.
Trevas que se esvaem, pois a luz é o preço,
Daqueles que crêem, na promessa de bonança.
E quando tudo parecer perdido, lembre-se da luz,
Mesmo tênue e distante, ela retorna a brilhar.
Pois após a noite mais escura, surge a aurora que conduz,
A um novo dia, onde o amor vem reinar.
- Edson Alves
O último dos poetas era um profeta!
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