Quando minha mãe se converteu, eu tinha um ano de idade.
Eu fui criado no ambiente da igreja. Minha casa sempre contava com a presença de irmãos, nosso ciclo de amizade era sempre nesse contexto.
Na minha adolescência vivi uma vida comunitária muito intensa, observando a forma como a Igreja vivia, vendo os problemas de todos sendo sempre encarado de forma coletiva por toda a comunidade, essa fraternidade me tocou profundamente.
Mas na minha juventude a rebeldia que havia dentro de mim cresceu e ganhou forma, a forma que essa rebeldia se manifestou foi em crer em Jesus fora da Igreja.
Mas como assim, como posso crer em Jesus e não crer na igreja?
O tempo foi se passando e a cada dia eu acraditava ser possível encontrar Jesus sozinho.
Nunca deixei a "instituição Igreja" e nunca deixei de pregar, mas por muito tempo não tocava e não deixava a Igreja me tocar.
Eu não cria mais que a Igreja é o Corpo do Filho de Deus, cria em palavras, mas não vivia Igreja.
Eu acreditava que eu poderia viver com Cristo e não viver com a Igreja, acreditava ser possível viver com a cabeça, sem receber seu corpo.
Entretanto o Senhor foi misericordioso, me devolveu e vem me devolvendo mais dEle mesmo, por meio da Sua Igreja.
A Igreja é o Corpo de Cristo.
Cristo toca onde a Igreja toca.
Cristo ama, quem a Igreja ama.
Essa é a salvação que continua a operar em nós, a Salvação que se dá no amor manifesto diariamente pela Igreja em nós.
Jesus te salva, mas a Igreja também te salva, não se poder separar o que é indivisível.
_assim também em Cristo nós, que somos muitos, formamos um corpo, e cada membro está ligado a todos os outros. Romanos 12:4-5_
Deixo um hino do nosso irmão Asaph Borba, que muito fala ao meu coração.
https://www.youtube.com/watch?v=gw8YXqT7BiI
Em Cristo, na comunhão da Igreja, tenhamos paz.
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