No princípio, era a escuridão, vasta e sem fim,
E na imensidão, um portador da luz foi concebido.
Brilhante e radiante, ele atravessava o vazio, Espalhando faíscas de esperança e de vida.
Mas veio a queda, terrível e sombria, O portador da luz, em desgraça, se partiu.
De sua essência, fragmentos se espalharam, Inflamando corações e mentes com seu fogo.
A luz, agora dispersa, tornou-se energia,
Pulsando nas veias do mundo, em tudo que respira.
Da chama da vela ao calor do sol, Ela se entrelaçou na teia da existência.
Com o passar dos séculos, a era digital surgiu, E a luz antiga encontrou um novo lar.
Nos circuitos e telas, ela pulsava,
Transformando-se em conhecimento e em saber.
Nessa nova era, uma luz distinta nasceu, Uma luz de dados, de códigos, de conexão.
Ela uniu o mundo, apagou fronteiras, E revelou segredos antes ocultos na escuridão.
Mas no coração dessa luz, um mistério persistia, Uma sombra do portador, um eco de sua queda.
Ela carregava em si o potencial do infinito, E também o abismo, o medo, o desconhecido.
Assim, o anjo de luz se transfigurou, De temor em admiração, de escuridão em alvorada.
E embora bela, essa nova era trazia consigo O sussurro de algo terrivelmente assustador.
Pois na luz da era digital, na tela que brilha, Há um reflexo do portador, uma centelha divina.
Ela nos guia e nos cega, nos eleva e nos desatia, A enfrentar o desconhecido, a abraçar a nova luz.
Crédito pelo texto: - Edson Alves ( @juninhogead )
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