Em 1972 Jimmy Page e Robert Plant, lançavam sua composição no álbum "Led Zeppelin IV". Esta é a canção mais famosa de rock de todos os tempos, e considerada por muitos a melhor. A letra da música retrata uma mulher que acumula toda sorte de riquezas, e descobre da maneira mais dura, que seu dinheiro não pode comprar uma entrada para o céu. Na segunda e terceira parte retrata justamente como é percorrer este caminho do pós vida sem esta garantia.
Entre o bem e o mal, e a escolha certa, pouco tempo, é sempre suficiente pra quem sabe o que quer. Pra quem não sabe pra onde ir, qualquer caminho serve. Mas, pra quem sabe, só um destino importa. O da salvação diante da balança eterna. Que nossas obras de palhas não nos deixe em falta com a vida, com o próximo e com nós mesmos! O pendulo sagrado nos alerta: " Hoje, se te pedirem tua alma, o que tens preparado, é pra quem?".
Velho dilema entre ser ou ter.
Nas escrituras está escrito:
Uns confiam em carros,
outros em cavalos,
Mas, nós faremos menção
Do nome do Deus vivo.
O verbo Divino sugere que não devemos acumular tesouros apenas na terra, onde a traça e a ferrugem corrói, mas, que necessitamos o fazer no céu, na garantia de salva guardar nossa eternidade. Ela orienta sobre os lírios do campo, sobre os pássaros nos céus, para nos ensinar a não temer o amanhã. E adverte, que é mais fácil, um camelo passar no buraco de uma agulha, do que um farto de riquezas conseguir ingresso ao céu. Acrescenta, que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.
Para meditar vos deixo o poema a seguir:
" Ter poder, ter status, ter dinheiro, e sentir dor. Ter fama, abrigar prazeres que, não cedem espaço para o amor. Infelicidades, de uma vida, de iguarias e manjares de satanás. Que te levam ao fundo do poço. Teu coração de desgosto, está cheio de mais. Deste homem o que restará, é tristeza para contar. Dor e fracasso o atormentará, e o ódio, o aprisionará. Por isso, em tempos de guerras, quando tua fé esmorecer. Com a esperança escarça. O que será de ti? Poucas verdades sobre o Criador é o que haverá. Tanta inveja, ódio e o rancor, a tua vida não deixe domar. Pois, tanta ira, irá lhe matar".
- Edson Alves
Retornando na música, Stairway To Heaven, a retratação abstrata da segunda parte pra frente, cita o flautista mágico que atrae ratos com sua flauta, e pode ser interpretada, como o grande ilusionista do século, aquele que deseja comprar nossa alma. Os ratos, seríam todos aqueles seduzidos pela morte. Reduzidos a lama, ao lodo, ao fétido esgoto da vida. Inebriados, amortizados, anestesiados pela canção das mil ilusões. Que antecipa a herança eterna e a substitui pela contemplação da satisfação terrena, pueril, passageira e estéril. Do filho pródigo na bíblia aos nossos ancestrais indígenas, aprendemos que a humanidade é péssima em negociar. Lavagem, espelho ou esgoto não são melhores que os tesouros de Deus.
Porém, há uma interpretação mais ousada, que sugere que o flautista trate-se na verdade, da personificação do Espírito do Divino. Aquele que com o sopro do fôlego nos convida a nos desprender da vida terrena, e nos lançar a nova dimensão chamada de vida eterna.
Na terceira parte, falava sobre a primavera, sobre ser ceifada flor á flor ao nosso lado. Reforçando a ideia de brevidade da existência, desta vida passeira. Almas de amigos próximos e entes queridos, colhidos como flores, arrancados como árvores com raiz e tudo. E o anseio de sermos rocha pesada para suportar toda ventania que surge como revés e tenta sufocar até o fim inevitável. Fala da ultima badalada que martela a mente com dores, convidando para atrevessar o portal, desvendar o mistério porvir. Muito parecido com um fragmento de salmos que afirma: "Mil cairão ao teu lado, dez mil a tua direita, e tu não serás atingido. Somente com teus olhos, olharás e verás a recompensa dos ímpios.".
No fim, apesar de tanta riqueza da mulher com dedo de milhar, ela se frusta, e compra a construção de uma escada de ouro que se estenda ao céu, porém, todo seu sacrificio financeiro não é suficiente para ingressar ao esconderijo do Altíssimo e descansar a sombra do Onipotente. Ela ganha o mundo. E perde sua própria alma dourada. Quem faz da terra sua herança, perde o céu, o tesouro e o paraíso!
Porém, há uma interpretação mais ousada, que sugere que o flautista trate-se na verdade, da personificação do Espírito do Divino. Aquele que com o sopro do fôlego nos convida a nos desprender da vida terrena, e nos lançar a nova dimensão chamada de vida eterna.
Na terceira parte, falava sobre a primavera, sobre ser ceifada flor á flor ao nosso lado. Reforçando a ideia de brevidade da existência, desta vida passeira. Almas de amigos próximos e entes queridos, colhidos como flores, arrancados como árvores com raiz e tudo. E o anseio de sermos rocha pesada para suportar toda ventania que surge como revés e tenta sufocar até o fim inevitável. Fala da ultima badalada que martela a mente com dores, convidando para atrevessar o portal, desvendar o mistério porvir. Muito parecido com um fragmento de salmos que afirma: "Mil cairão ao teu lado, dez mil a tua direita, e tu não serás atingido. Somente com teus olhos, olharás e verás a recompensa dos ímpios.".
No fim, apesar de tanta riqueza da mulher com dedo de milhar, ela se frusta, e compra a construção de uma escada de ouro que se estenda ao céu, porém, todo seu sacrificio financeiro não é suficiente para ingressar ao esconderijo do Altíssimo e descansar a sombra do Onipotente. Ela ganha o mundo. E perde sua própria alma dourada. Quem faz da terra sua herança, perde o céu, o tesouro e o paraíso!
Ninho,
Versão: Herdeiro
Tom: Eternal
Conto: Morada do Divano.
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