'A sua estrada é somente sua.
Outros podem acompanha-lo,
mas, ninguém pode andar por você.".
- Rumi
"Concedei-nos Senhor... Serenidade, para aceitar as coisas que não podemos modificar. Coragem, para modificar aquelas que podemos. E sabedoria, para distinguirmos, uma das outras."
- Reihoud Niebuhr
Com a introdução frasal destes dois esmeros pensadores, posso tentar guiar vocês. Ao menos que queiram, recomendo, deixe que o Pai vos leve. Posto eu reconhecer que sou servo, não sendo nada mais que um canal leal, das mensagens do Verbo Divino. Como mero peregrino em terra estranha, lanço baldes ao poço. Aquele que tiver sede, venha e beba, pois, a água da fonte parece jorrar.
Como um martelo que esmiúça a penha, ou como água, mole, que bate na pedra, dura, são as palavras do Eterno em mim. Um dia toca, no outro, cura. Até que entra, lhe invade, faz morada, e permanece. Eu tento transferir esse alívio. Tento saciar tua sede. Mas, não posso lhe forçar. Pois, sou educado. Só apareço onde me autorizam. Onde sou convidado. Para que eu seja desejado. Mesmo assim, alguns me rejeitam. E me descartam como mero objeto.
Talvez quem a mim me lê, jamais imagine, bem, na verdade, ninguém sabe o que eu sofri pra chegar até aqui. Quantas lutas enfrentei. Tantas batalhas eu venci. Em meio as tribulações, até pensei em desistir. Foi no Amor que confiei, com minha fé Nele, prevaleci. Fui navegante sobre um mar de indiferenças. E triunfei. Fui prisioneiro do cárcere da rejeição. Mas, fui absolvido. Já fui escravo na usina do preconceito. Estou liberto! Vem que eu te mostro como ser livre.
Todos os dias, enquanto uns, torturavam quem sou com gestos e humilhações. Outros, dilaceravam minha psiquê com palavras, palavras que pareciam farpas mentais, feriam minha alma. Como a serra faz a lenha, me faziam sangrar. Enquanto ainda outros, sequestravam minha emoção, com mesquinhez. E afugentavam minha alegria com indiferença. Mesmo reconhecendo o terror que me assombrava, eu protegi a felicidade dentro de mim. Só pra lhe ver mais um dia.
Meus agressores eram sutís, se esgueiravam da má aparência de tiranos. Embora, eu pudesse olhar através de suas ilusões. Luz, meus olhos são espelhos d'água, assim como reflito você, reflito qualquer um. Afundados no charco do egoísmo. Mergulhados no lodo da arrogância. Abrigos da miserabilidade do orgulho. Reféns na cela da hostilidade. Ferozes e coléricos, não passavam de crianças infantis e mimadas, que não aguentam serem confrontados. Todo choro é livre!
Jamais ficaram desapercebidos aos meus olhos. Mesmo assim, os dei tréguas. Fingi não ver. Porém, não passaram incólumes por mim. Faziam rostos de seres angelicais, mas, a sonsura era para ocultar as feras abominaveis que haviam se tornado em reservado mistério no interior. Cães raivosos, destilavam ódio. Sedentos por inveja. Famintos por presunção. Seriam capazes de algemar uma alma inocente. Apenas para provar estarem certos. Seus troféus?
Premiações fúteis de algoses da falsa moralidade. Podia expor suas afirmações ultrajantes que jamais se assemelharam a verdades. Os conhecia mais que supunham. Sabia o trajeto e o endereço de seus piores crimes. Mas, nunca desejei expor o erro que descobri de muitos de vocês. Meu interresse consistia de ensinar vocês a domesticarem suas ego-idolatrias. Foram amantes de sí mesmo, e de outros. Achavam mesmo que eu não soubesse. Sempre soube. Fingia não ver.
Vocês não eram gigantes. Eram anões. E eu fui caverna para preservar a sombra de vocês. Quem não é capaz de amar o próximo como a si mesmo, assume pra sí a honra irônica de verdadeira escória social. Me permite eu ser sincero? Darei um alívio para quem conseguiu chegar até aqui. Não é pelo fato de eu saber reconhecer as experiências ocultas de vocês, que de fato eu seja um vidente. Rejeito drasticamente qualquer aparência de "Guru". Odeio ser rotulado. Quem me define, me limita.
Gosto da idéia, de eu ser projeto inacabado. De estar em constante desenvolvimento. Como um eterno canteiro de obras na mão do criador. Onde tudo vai se aperfeiçoando conforme a urgente necessidade. Sendo sincero outra vez, não me considero religioso, nem místico, nem mestre. Sou um poeta cristão. Sou apenas humano, como humano imperfeito, sou cheio de falhas. Não me acho melhor que vocês. Diria, que erro tanto quanto vocês. Mas, admito quem sou.
Não sou anjo nem demônio. Sou apenas uma pessoa marcada pelo tempo. Tenho 30 anos, mas, me sinto como se eu houvesse vivido 500. E o que eu tento, é transmitir preciosamente tais experiências. Para que outros, evitem sofrer igual a mim. Sei que a dor nos torna mais fortes. Todavia, não é sádio, assinar tratado com o sofrimento. Não podemos fazer apologia á dor. A cruz é passagem e não destino. Lembre das magnificas historias do verbo encarnado.
Tenha algo em mente...
Por 6 dias, o Inventor do tempo, trabalhou incansávelmente. No sétimo dia, o Dono do universo, descansou. O Pintor do mundo, parou como Artista eterno, para admirar os tons e contemplar sua obra. Com o Mestre das mãos furadas não foi diferente. Por 30 anos, o filho do Divino, viveu uma vida comum. Dedicando-se aos familiares e a vida terrena. Apenas nos últimos 3 anos, O Verbo encarnado se revelou. E em apenas 3 dias, foi do terror de lágrimas de sangue ao poema da paixão e morte de cruz.
Só então, finalmente ressucitou!
Por fim, se o seu coração é uma terra seca. E sua alma está sedenta. Você busca perdidamente por alívio. Deseja descanso, paz para sua alma. Entre, seja bem vinda ao Palácio da Sabedoria. É aqui que está guardado a fonte suprema do Eterno. Posso garantir que á quem eu der de beber desta água, jamais terá sede. Quem quiser, venha e beba da água da fonte da vida.
Sabe por qual motivo que a Bíblia é um livro sagrado? Pela necessidade de quem ler, precisar estar conectado ao Espírito do Eterno. Só O Verbo, nos revela o sentido e a interpretação das mensagens e palavra de Deus. Assim somos nós, quando tentamos entender alguém sem estarmos conectados aos seus sentimentos. Seremos incapazes de interpretar o sentido da expressão de seu interior.
Por isso, nunca tire conclusões precipitadas. Jamais julgue alguém até que o conheça de fato. Por fora, a farda pode estar decorada por títulos, estrelas, condecorações. Porém, por dentro, pode haver lepra. A bruta armadura de um paladino assusta pela grandeza. Pode se esconder atrás dela, feridas brutais e de morte. As máscaras podem desfarçar a face do mal.
Nada fica oculto aos olhos do mensageiro de Deus. Ele prova os corações. Ele ve além dos vitrais das janelas dos olhos. Ele enxerga o interior. Sabe interpretar as sombras e variações do olhar. Te conhece mais por dentro do que por fora. Aprendeu com os céus desde da infância a conhecer os segredos da mente. Ele lê sua alma quando encontra seu coração.
Esse pode se fantasiar de maltrapilho, para esconder a riqueza da doçura da excelência de seu olhar. Pode colocar a camisa de força, traje do manicômio, para não se tornar detento de ninguém por sua excepcional genialidade. Você pode achar que ele está chorando, e ele está rindo. Você pode ver seu sorriso, enquanto, ele sofre e chora por dentro.
Mesmo assim, não sinta medo de alguém que possui amor maior que o sofrer. Para que quando precise, descubra, que ele daria o próprio sangue por você. Que ele aceitaria até morrer, pra lhe salvar.
Ninho,
Versão: Díscipulo
Tom: Emocionado
Conto: Transfusão do Amor.
Talvez quem a mim me lê, jamais imagine, bem, na verdade, ninguém sabe o que eu sofri pra chegar até aqui. Quantas lutas enfrentei. Tantas batalhas eu venci. Em meio as tribulações, até pensei em desistir. Foi no Amor que confiei, com minha fé Nele, prevaleci. Fui navegante sobre um mar de indiferenças. E triunfei. Fui prisioneiro do cárcere da rejeição. Mas, fui absolvido. Já fui escravo na usina do preconceito. Estou liberto! Vem que eu te mostro como ser livre.
Todos os dias, enquanto uns, torturavam quem sou com gestos e humilhações. Outros, dilaceravam minha psiquê com palavras, palavras que pareciam farpas mentais, feriam minha alma. Como a serra faz a lenha, me faziam sangrar. Enquanto ainda outros, sequestravam minha emoção, com mesquinhez. E afugentavam minha alegria com indiferença. Mesmo reconhecendo o terror que me assombrava, eu protegi a felicidade dentro de mim. Só pra lhe ver mais um dia.
Meus agressores eram sutís, se esgueiravam da má aparência de tiranos. Embora, eu pudesse olhar através de suas ilusões. Luz, meus olhos são espelhos d'água, assim como reflito você, reflito qualquer um. Afundados no charco do egoísmo. Mergulhados no lodo da arrogância. Abrigos da miserabilidade do orgulho. Reféns na cela da hostilidade. Ferozes e coléricos, não passavam de crianças infantis e mimadas, que não aguentam serem confrontados. Todo choro é livre!
Jamais ficaram desapercebidos aos meus olhos. Mesmo assim, os dei tréguas. Fingi não ver. Porém, não passaram incólumes por mim. Faziam rostos de seres angelicais, mas, a sonsura era para ocultar as feras abominaveis que haviam se tornado em reservado mistério no interior. Cães raivosos, destilavam ódio. Sedentos por inveja. Famintos por presunção. Seriam capazes de algemar uma alma inocente. Apenas para provar estarem certos. Seus troféus?
Premiações fúteis de algoses da falsa moralidade. Podia expor suas afirmações ultrajantes que jamais se assemelharam a verdades. Os conhecia mais que supunham. Sabia o trajeto e o endereço de seus piores crimes. Mas, nunca desejei expor o erro que descobri de muitos de vocês. Meu interresse consistia de ensinar vocês a domesticarem suas ego-idolatrias. Foram amantes de sí mesmo, e de outros. Achavam mesmo que eu não soubesse. Sempre soube. Fingia não ver.
Vocês não eram gigantes. Eram anões. E eu fui caverna para preservar a sombra de vocês. Quem não é capaz de amar o próximo como a si mesmo, assume pra sí a honra irônica de verdadeira escória social. Me permite eu ser sincero? Darei um alívio para quem conseguiu chegar até aqui. Não é pelo fato de eu saber reconhecer as experiências ocultas de vocês, que de fato eu seja um vidente. Rejeito drasticamente qualquer aparência de "Guru". Odeio ser rotulado. Quem me define, me limita.
Gosto da idéia, de eu ser projeto inacabado. De estar em constante desenvolvimento. Como um eterno canteiro de obras na mão do criador. Onde tudo vai se aperfeiçoando conforme a urgente necessidade. Sendo sincero outra vez, não me considero religioso, nem místico, nem mestre. Sou um poeta cristão. Sou apenas humano, como humano imperfeito, sou cheio de falhas. Não me acho melhor que vocês. Diria, que erro tanto quanto vocês. Mas, admito quem sou.
Não sou anjo nem demônio. Sou apenas uma pessoa marcada pelo tempo. Tenho 30 anos, mas, me sinto como se eu houvesse vivido 500. E o que eu tento, é transmitir preciosamente tais experiências. Para que outros, evitem sofrer igual a mim. Sei que a dor nos torna mais fortes. Todavia, não é sádio, assinar tratado com o sofrimento. Não podemos fazer apologia á dor. A cruz é passagem e não destino. Lembre das magnificas historias do verbo encarnado.
Tenha algo em mente...
Por 6 dias, o Inventor do tempo, trabalhou incansávelmente. No sétimo dia, o Dono do universo, descansou. O Pintor do mundo, parou como Artista eterno, para admirar os tons e contemplar sua obra. Com o Mestre das mãos furadas não foi diferente. Por 30 anos, o filho do Divino, viveu uma vida comum. Dedicando-se aos familiares e a vida terrena. Apenas nos últimos 3 anos, O Verbo encarnado se revelou. E em apenas 3 dias, foi do terror de lágrimas de sangue ao poema da paixão e morte de cruz.
Só então, finalmente ressucitou!
Por fim, se o seu coração é uma terra seca. E sua alma está sedenta. Você busca perdidamente por alívio. Deseja descanso, paz para sua alma. Entre, seja bem vinda ao Palácio da Sabedoria. É aqui que está guardado a fonte suprema do Eterno. Posso garantir que á quem eu der de beber desta água, jamais terá sede. Quem quiser, venha e beba da água da fonte da vida.
Sabe por qual motivo que a Bíblia é um livro sagrado? Pela necessidade de quem ler, precisar estar conectado ao Espírito do Eterno. Só O Verbo, nos revela o sentido e a interpretação das mensagens e palavra de Deus. Assim somos nós, quando tentamos entender alguém sem estarmos conectados aos seus sentimentos. Seremos incapazes de interpretar o sentido da expressão de seu interior.
Por isso, nunca tire conclusões precipitadas. Jamais julgue alguém até que o conheça de fato. Por fora, a farda pode estar decorada por títulos, estrelas, condecorações. Porém, por dentro, pode haver lepra. A bruta armadura de um paladino assusta pela grandeza. Pode se esconder atrás dela, feridas brutais e de morte. As máscaras podem desfarçar a face do mal.
Nada fica oculto aos olhos do mensageiro de Deus. Ele prova os corações. Ele ve além dos vitrais das janelas dos olhos. Ele enxerga o interior. Sabe interpretar as sombras e variações do olhar. Te conhece mais por dentro do que por fora. Aprendeu com os céus desde da infância a conhecer os segredos da mente. Ele lê sua alma quando encontra seu coração.
Esse pode se fantasiar de maltrapilho, para esconder a riqueza da doçura da excelência de seu olhar. Pode colocar a camisa de força, traje do manicômio, para não se tornar detento de ninguém por sua excepcional genialidade. Você pode achar que ele está chorando, e ele está rindo. Você pode ver seu sorriso, enquanto, ele sofre e chora por dentro.
Mesmo assim, não sinta medo de alguém que possui amor maior que o sofrer. Para que quando precise, descubra, que ele daria o próprio sangue por você. Que ele aceitaria até morrer, pra lhe salvar.
Versão: Díscipulo
Tom: Emocionado
Conto: Transfusão do Amor.
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