quarta-feira, 7 de abril de 2021

DANIEL E O FIM


 


Daniel, crescia na Babilônia.

Daniel, progredia na Pérsia.

Orava 3 vezes ao dia.

Com ousadia, 

tapava todas as brechas


O segredo é sagrado

No secreto da alma

Na angústia da espera 

Da tardia chegada 

Do fardo da pena 

Na tábua falhada 

Na lei não lida

Em quem houver sabedoria 

Entenda o que diz o livro

Quem não sabe

Procure que lá eu ensino 

Detalhes não revelados 

Ocultado ao entendidos e sábios 

E aos pequeninos revelado

Dos quais eu era um

No um por todos

E alguns por um

Dos quais eu sou mais um


 Neste mundo 


Há corte na côrte


E explosão no quartel general


O palácio na mão do palhaço 


O sucesso está de mal sorte


Da funda que não afunda 


Da pedra, que é um desastre


Da cova que abre a boca


Dos dentes que range 


Se morder, não mate


Chamem a chama! 


Não a luz no céu 


Apague as velas 


Mas, o santuário não me deu ouvido 


E o joio ganhava destaque no meio do trigo 


Mas, o menino ficou de lado 


Como na mangue-do-mato? 


Na manjedoura, um príncipe adormecido como pobre coitado 


No mundo...


Justos e injustos, se protegem ao teto das mesmas nuvens 


Sente as gotas das mesma chuvas 


Bambeiam ao ruivo do mesmo vento 


Pisam o mesmo pó


E como pó que são voltam todos para o mesmo lugar.


Sobre a ótica do cativeiro 


Algemas são inquebráveis 


Líderes inquestionáveis 


E erros justificados. 


Janelas trincadas


Portas fechadas


Espelhos quebrados


Paredes possuem ouvidos 


Enquanto ouvidos permanecem tapados 


Não há profeta nacional em terra estrangeira? 


Estrangeiros somos nós 


Todos nós aqui apenas de passagem 


O verbo se expressa 


Na fonte da vida


Na águia que voa


No clarão que se faz 


No olhar que ilumina


No amor que impera 


No perdão que recupera 


Na esperança que não escapa 


Na fé que se faz


Na bondade que não disfarça 


Na graça da garça.


Arte de andar em meio a podridão 


Sem sujar as vestes. 


Deserto não dura pra sempre


Cativeiro não dura pra sempre


Opressão não dura pra sempre


Vejo templos rachados outra vez 


Véus rasgados outra vez


Livros proibidos 


E bíblias queimadas 


Nada é novo


Não! Tudo que já se foi


É também o que será! 


E o que será de ser?


Se não aquilo que já é.


Breve virá, o passado prometido


Aquele que era. Que é. E Que há


Que há de vir! 




Neste mundo...


Ossos serão quebrados 


Corações estourados 


Corpos queimados 


E as almas 


As almas onde estarão ?


Não haverá quem pregue?


Quem pregue será perseguido 


E quem não se dobrou


Não se dobrará 


Só que a fera faminta, na cova jejuará


E na fornalha ardente, não queimará 


Eles querem calar o verbo


Mas, ao verbo ninguém pode calar 


O tolo leu e não entendeu


O inteligente nem leu


O sábio entendeu só de ouvir


E o que estava selado


Nas páginas enterradas e secretas 


Se fez ouvir, ler e ouvir


Como tesouros achados de um tempo que não volta jamais


E o mapa do tesouro são 777


E sua rota é o caminho mais curto do Coração a Cruz


Mas, o livro secreto com os nomes, quem achará? 


E a senha, quem descobrirá?


A pista é verdadeira


E qualquer grupo que adora


Saberá a verdade sobre Deus!


A resistência será a última revolução! 


Não há onda nem lavoura


Pois, ainda somos os mesmos


E vivemos


Como as levitas e os profetas, nossos pais. 


Estudem. Estudem enquanto ainda há oportunidade de estudar.


Quem tiver sabedoria decifre o enigma.


Só quem foi amigo vai lembrar


A senha foi escrita do início ao fim do livro


E o tesouro é o livro


Que preservou a excelência das palavras da salvação 


E os nomes de cada um deles


Daqueles que não me negaram


Está escrito lá.


Está aos pés da cruz


Está dentro de nós 


Está no coração.


Mas, quem irá abrir o livro?


Quem irá desatar os selos?


Só quem tiver a senha!


Eu sei a senha


E você? 

Verbo, profecia...

A paz por enigma

Atrai quem deseja chegar

A lâmpada está aqui

Retire as sandálias dos pés

Quem ousar se aproximar

Se apaixona:

Babi a lona? 

O tapete é persa

Coração de pedra

Sombra da cruz Santa

Cruz de madeira militar

Pau Brasil

Baú de luz

Tesouro do fim.

Para não pecar contra Ti


Oh Pérsia!

Ah! Babilônia... 


Pois o I simbólico invadiu o I imaginário 


Sem a ilusão do I


Tudo voltou a ser real!


Babilônia caiu!


Babilônia Jamais! 


Babilônia não é seu lugar! 




No mundo...


Lentilhas não quero


Guisado não quero


Não quero teu manjá


Tens fome?


Fome de que?


Fome de Deus?


De Deus ninguém se sacia 


Mas, da água que Ele der


Não haverá mais sede.


Cede? E através de ti, a luz clareia 


Olha o rosto 


Observe a face


Sua imagem é bem melhor 


Sua semelhança é bem maior 


Resplandeça a Glória como filho de Deus


Três vezes o pecador te nega


Três vezes me dobro para não levantar 


Quando não é hora de agir


É hora de orar! 


Chegou a hora de orar!


A primeira parte do fim, vem aí


E ai de quem estiver aqui 


E não resistir e nem tentar 


Nada de tanto faz


Quente ou frio!


Morno jamais 


Morro jamais


Eternos. Eternos...


Sem ternos.


São quase todos demais


Pra trás de mim, elogios 


Pra trás de mim, bajulações 


Pra trás de mim...


Que termine quem souber terminar! 

Daniel que virá?

E o fim que já é!


Série: Diário do Fim


Inspiração Bíblica: Daniel 12. 1 ao 13


- Edson Alves

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