O poema Sol da Justiça foi realizado na madrugada do dia 5 de novembro de 2020, quando achei que morreria de COVID. Após uma longa madrugada gemendo de dor, meus ossos pareciam está sendo torcidos dentro do meu próprio corpo. Qualquer lado que eu virasse, meus pulmões doíam. Eu não conseguia respirar. Então, uma forte luz invadiu meu apartamento naquela madrugada. E ela foi diminuindo, diminuindo, até não incomodar mais meus olhos. E então senti como se um sopro na velocidade da luz, começasse a girar meu corpo, e tocar minha pele, como se estivesse me curando. E cada toque ia me aliviando da dor, mas, a dor aumentava em outros lugares. E assim ficou a madrugada inteira. Meus ossos, pareciam está sendo torcidos dentro de mim. E aquela mão me girava. Girava meu corpo e seu toque fazia virtude sair de mim e me arrepiar. Eu não conseguia olhar seu rosto. Mas, sentia em seu toque, um toque de um ser superior. Um ar de pureza nunca visto antes nesta terra. Foi aí que ao me levantar no outro dia, com este poema ao meu coração, que tive a impressão que eu havia sido curado por Deus.
E o Sol da justiça brilhou como manhã de cura, da janela do meu apartamento a janela da minha alma. E eu fui livrado da morte.
- Edson Alves
05/11/2021
Testemunho de cura e livramento de morte.
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