sábado, 30 de junho de 2018

ADEUS PESCADOR!


Pesca. Há dor? Tu és Rocha!
Eu sou Mestre, vou lhe guiar.
Está pronto para navegar?
Se sei velejar? Não me faça rir.
Eu ando sobre o mar.
Sempre que o mar
Não desejo abrir.
Tua tempestade, vim acalmar
Vim suprir. Desça do teu barquinho.
Ande comigo nas águas outra vez!

Homem dedicado é chefe de família. 
Acorda cedo, antes do sol raiar.
Apanha isca. anzol, e suas redes. 
Prepara teu barco e vá trabalhar.
Seus filhos estão dormindo? 
Sua esposa, pode sonhar! 
Na cama abandone o descanso.
Aguarde o silencio do mar...

Dias difíceis existem...
Para nossa experiencia provar.
De um lado buscamos cardumes.
Do outro apanhamos ar.
Não se cansa o braço que luta.
Antes da vitória alcançar.
A vida sempre testa os valentes.
Relança sua rede ao mar.

Madrugadas são todas improváveis.
Derrubam os mais fortes entre nós.
Coragem, não seja tão tímido.
Ousado, não banque ao herói.
Lembre que és pedra pisada.
Não deixe sua honra ao chão.
Persiga seus sonhos amigo.
Suporte a chuva e o trovão.

Pescador, pesca à dor e aguarda.
Lança teu pão sobre às águas.
Após muitos dias, acharás.
Observe o circuito do vento.
Entenda a voz e o mistério.
O destino pode privar sua sorte.
Com audácia, o futuro deve sempre mudar.

Simão, tu és Pedro, és falho. 
Bem cedo terá que aprender.
Que minha história escrevo na pedra.
És rocha, mas, tem coração.
Sei de tuas intenções que são boas.
Sua convicção me atrai.
Sua energia é envolvente.
Mas, tua paixão lhe distrai.

Antes que o Galo cante.
Julgas que pode aguentar?
Não faça promessas inúteis.
Não perca a esperança no mar!
Mão forte, coração que sangra.
Tua espada, orelha decepa?
Um dia, eu curo soldado.
No outro, o amigo me nega!

Via dolorosa eu trilho.
Minha cruz você não pode aguentar.
Me nega ainda outra vez.
E o galo se põem a cantar.
Não se entristeça querido.
Se a morte enfim me alcançar.
Depois dos milagres que fiz.
Fica fácil sua rede lançar?

Você não tem culpa de nada.
Pois, eu te escolhi pecador.
Te ensinei, coisas boas e úteis.
Sobre a vida, lhe formei pescador.
Quando olhar minha vergonha.
Estampada, pregada na Cruz.
Não se desespere Pedro.
Se me negar três vezes, seduz.

Não massageio seu ego.
Entre os 12, não és fenomenal.
Um dia, eu lavo seus pés.
No outro, abandono fatal.
Tens medo, do que o medo lhe causa?
Tão cedo, tentarás fracassar.
Mas, eu sou teu Mestre amigo.
Outra vez te resgato no mar!

Tu que és pedra pesada.
Teu fardo, podes aguentar?
Quem lhe dera, me ouvisse mais vezes
Não estaria afundando no mar.
Sua alma golpe resiste.
Sei quanta dor tu suporta.
Piedade por olhares tão tristes.
Espreito tuas frestas agora. 

Tu, Me amas Simão? Me Agaph!
Apascenta minhas ovelhas!
Tu, Me amas Simão? Me Agaph!
Cuida dos meus cordeiros.
Tu, Me amas Pedro? Me phileu...
Ame meu povo!

Chora tuas lágrimas
No oceano tudo é água.
Angústia escorre do teus olhos.
Tua alma, posso lavar.
Sei que me negastes 3 vezes.
Mas, 3 chances lhe dei de me amar.
Nos conhecemos em seu barco.
Vim me despedir em meu mar.

Vai, não peques mais.
Não volte atrás.
Judas, morreu.
Mas, eu venci.
Subi aos Céus
Lhe perdoei.

Vá, vai navegar.
O Mundo é o mar.
Peixes são almas.
Elas tem cede.
Morrem de fome.
Relança tua rede homem.

Eu te amo, Simão!
Eu te amo, Irmão.
Eu te amo, Pedro!

As chaves do Reino lhe dou.

Pesca à dor? Tu és Rocha!
Perdoei a dor, pois, sou teu Mestre.
Lhe ordeno, volte à pescar!
Dessa vez, pesca direito!
Dessa vez, pesque almas!
Lhe perdoou pecador.
Adeus Pescador.

Ninho, versão Mestre.
Tom, perdoador.
Conto: Principal dos pecadores
Pescador de ilusão.
Série: Discípulo
Referência bíblicas:
Tu es Petrus, et super hanc petram
Aedificabo Ecclesiam meam,
Et portae inferi non praevalebunt adversus eam:
Et tibi dabo claves

Regni coelorum
Quodcumque ligaveris super terram,
Erit ligatum et in coelis;
Et quodcumque solveris super terram
Erit solutum et in coelis.
Mateus 16: 18-19.

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