domingo, 24 de junho de 2018

NÓS A SÓS.


Quanto lhe falei? Que tudo iria mudar. Por vezes, lhe incentivei, a se aproximar. Ninguém acreditou, nem você. Foi mais fácil não ouvir, me negar. Comentar sobre mim, desdenhar? Desvalorizou meu amor, rejeitou. Só espero que não seja tarde, quando acordar. Será muito mais difícil, quando decidir lutar. Não espere eu lhe alcançar. Não espere eu desanimar. Não espere eu retornar. Não espere demais. Inspirado pra lhe contar. Vivo pra lhe ajudar. Coragem pra lhe dizer, que depende de você.

Não depende de nós. Não apenas de nós. Quem sabe desate os nós, que não permitiu eu dar. Tentar amarrar, resgatar. O pouco de nós, que sobrou. Estávamos à sós, sem ninguém. Mas, tínhamos nós. Agora, estamos sós também. Distante demais pra ouvir. Você me falar. Distante pra lhe escutar. E você me ouvir. Quem vai refutar? Melhor assim. Se não preencher o vazio que ficou. Se não lhe entregar o mesmo amor. Você vai sentir? Eu também, já sinto demais. Saudades, pra lhe encontrar.

Só pra lhe reencontrar. Sentar, dialogar. Tentar reaproximar. Se entregar, me envolver. Ser sincero, lhe respeitar. Aquele Ice Tee, que ainda faz lembrar. Um Burguer King, se bem não faz, mal não pode fazer. Uma vez, não é sempre. Melhor não arriscar? Só você pode dizer, eu aceitar. O que devo fazer? Devo esperar. Se devo rejeitar. Devo lhe buscar. Posso desistir? Não acreditar. Me fala sobre ser fácil. Que basta marcar, criar momentos. Para na teoria ser belo, enquanto á pratica, não será jamais!

Sei, dirá, sou sentimental demais. Sensível e frágil. Dramático, em minha melancolia. Porém, dar para negar quem somos. Diga-me, quem somos um para o outro? Mero borrão de tinta ou obra de arte? Um ponto final, sem vinda, nem retorno. Reticencias, quem sabe? Posso dizer? Me permita falar? Você permanece aqui. Linda, dentro de mim. Você continua demais. Espero que ainda venha aqui. Fiz para você, espero que goste.

Com gestos de afeto e apreço...

Ninho, versão amigo
Tom, lealdade.

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