segunda-feira, 31 de maio de 2021

NOÉ - O DILÚVIO E A ARCA





























 


Instrução suprema 

Por segredo se fez

Em sagrados dizeres

Poderes ouvir? 

Salvar-se outra vez


Machado que corte a lenha 

Corda grossa que acorda e não rói 

Betuma e cole 

Brechas e nós

Para não se ouvir ruídos 

De frestas e ai...


Pois ao destino 

Ninguém pode enganar.


As águas das fontes

Parecem jorrar

Bacia de almas

Irá transbordar 

São nuvens tão densas

Elevar o mar


Noé, o que restou? 


O Verbo que dita

Mudança no ar

Ao homem 

Escrita, 

Deus a revelar 

Aliança bendita 

Com o céu fará


Mas, na arca quem entrou? 


De dois em dois

De toda espécie de animais 

Até ser a última vez


Entraram na arca 

Salvação, embarca

A visão, da provisão surgiu


Ruah,

que faz seu giro

Luz que guia, 

revela caminho,

Contagia, cenário da existência 

Em exuberância e arte


Verdade, 

Javé pronúncia 

Redenção Divina

Aliança nos ares 


Maldade,

Chegou lá em cima

Tapou seus ouvidos 

Cegaram seus olhos


Então Noé 

Batia seu martelo no prego 

Como um juiz, que dita a sentença do réu

Foi por 100 anos

Achavam Noé já velho

Que como louco o

condenaram 


Já eram surdos, agora ainda mais cegos

Quando um castigo mais à frente se desenvolveu.

Se ao corte da serra, por palavras de amor, pecadores não se arrependeram

Serão então dobrados a grandeza da fúria, de fenômenos da natureza, na ira do decreto da realeza vontade do próprio Deus irado. 


Agitaram-se as estrelas 

Realinhar das orbitais dos planetas

Rasgou as comportas dos céus em movimento tempestuoso 

Sacudiu as montanhas

E o mar se embraveceu 

Até ser liberado uma gélida corrente de norte ao sul de terrível vento impetuoso!


Tal desprezo pela vista do límpido dia.

De aparências se guiavam e seguiam

Casavam e se davam em casamento

Profanavam suas historias 

Amaldiçoavam o futuro 

Em tormento e lamento

Inundados de hora para outra por enegrecidos céus, exclamaram por dentro:


“Oh Meu Deus! Será?

Vem Chuva mesmo!?

- Que ventania!!!”.


Além do que imaginavam, ao contrário do que suspeitavam, puderam ou podiam.


Era tarde demais.

Das grandes ondas

muitos corriam

Quem foi que pôde se salvar?


Infelizmente nenhum deles


E a porta da Arca se fechou.

Devido o trasbordar de rios em raios, cachoeiras que despencaram no mar como lanças de juízo 


O martelo bate forte naquele julgamento. 

Pedras desmoronam

Relâmpagos e trovões 

Tremem alicerces do firmamento 

Quantos lares destruídos 

Em ruínas muitas casas

Foi ceifada quase toda maldade

Afogados em desgraça!


Mas, a família de Noé Deus poupou do Dilúvio que levaria e lavaria praticamente toda a humanidade!


Os céus se movem 

Aqui na terra inundação 

O nível aumenta 

Devastação 

Do dilúvio não há quem escape. 


Lágrimas rolam

Sonhos escorrem pelo chão 

Até que estala a percepção 

Noé estava certo, todos nós errados.


Corpos se afogam

Vejo árvores pelo chão 

Temporal tem intenção 

De nos punir, por nossos pecados. 


O corvo, saiu e avistou o luto

Sentiu o cheiro forte de morte

O desvio do sucesso não causou sorte

Pois o destino para o ímpio é sempre cruel. 


Noé, após um tempo mandou a pomba 🕊, que pela primeira vez, trouxe em seu bico um ramo de planta. E pela segunda vez foi e não voltou.


Para lembrar que a primeira vinda de Deus, após sua ida, haverá retorno.


Mas, após sua segunda vinda, quando o Espírito Santo em Pomba 🕊 for tirado, não retornará jamais. 


Aguardarão o prometido ?

Na região das sombras

Se escuta terríveis ais 

que nos cercam 

Até o preço do resgate 

através do filho, como Deus crucificado 


Para absolvição ou condenação eterna.


Edson Alves

Versão: Noé

Série: Gênesis 

Conto: A Arca e o Tribunal

Inspiração Bíblica: Gênesis 6. “Corrupção geral do gênero humano - Noé.”

I Pedro 3. 18 ao 21

“Pregação para a geração pré diluviana por Jesus, no inferno.”

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