sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

AD NUTUM

 Livre para admitir

Livre para te deixar

O certo é tão incerto assim

Pois, certo mesmo é conquistar

Luta, briga forte pelo amanhã 

Dizia a música, "o amanhã não existe

E o pra sempre, sempre acaba"

Exija que cesse toda música triste 

Ou conte com a sorte.

Livre é admitir que sonho e sorte, 

Como a morte não consiste!

Afinal insiste, aquele que deseja vitória alcançar!

Aí, ninguém mais te demite!

E aí, sua vida começa a mudar!

É que quando sem vacâncias...

Após se admitir, não há mais o exonerar. 

Só que nada é pra sempre.

Pois, o pra sempre, é sempre tempo demais.

Estabilidade se torna tédio.

E conforto, conformismo

Onde nada muda se você não mudar.

Quando nada te satisfaz

A culpa é do latim.

Mesmo no grego ou troiano

Eu tentaria explicar

E você se quer entederia.

Se tiver que ser livre, seja

Quem exonera não demite

Admite, quem nunca "ad nutum." um dia.

Não sabe o que é trabalhar.

Mal sabe o que é viver

O primeiro, amor...

A gente não mais esquece. 

Repete, se houver coragem

Permite quando houver vontade

Insiste no risco, arrisca?

Se lasca, parece brincar.

Quem risca, incendeia.

Quem brinca com fogo...

Quer se queimar.

E o amor é fogo

E arde mesmo!

Depois que acende,

Nada apaga...

Nunca acaba...

Deixa queimar?

- Edson Alves

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