O pão nosso de cada dia nos dai hoje...
Pão, que é colhido seus ingredientes.
Pão que é amassado, também descansa.
Pão, que é preparado. Pão, cozido ou assado.
Pão que é partido, na mesa não pode faltar.
Pão, barato, é pão da vida, é pão à alimentar.
Vinho, reservado por século em odre envelhecido.
É vinho, que tomamos sempre em memória.
Vinho, que derruba o forte e o faz chorar.
Vinho, que ergue o fraco e lhe faz atrevido.
Vinho, que ergue o fraco e lhe faz atrevido.
Vinho, pisado e espremido por nós!
Vinho, colhido em campos, derramado sob cálices.
Vinho, servido na mesa pra sóbrios, a sós.
Mesa de 13 lugares, reserva de herois.
Mesa com treze assentos nobres, para servos leais.
Mesa que celebra triunfos, que conta conquistas.
Ah! Se esta mesa pudesse falar. Mesa vivida.
Mesa que serve e não é servida. Mesa querida.
Mesa pra amigos, não tem bebidas. Tem vinho!
Mesa pra amigos, não tem bebidas. Tem vinho!
Mesa que é base, para construir estratégias.
Mesa de guerra, mesa forte tem que ser.
Mesa lugar de comunhão e fartura também.
Mesa que nos conecta, mesa que nos separa!
Mesa que já foi arvore cortada! E sofreu!
Mesa que foi madeira talhada, se ergueu.
Mesa de madeira maciça, tem seu valor.
Mesa de treze lugares, vale mais que 30 moedas!
Na mesa tem pão, tem vinho e tem traidor.
Mão que panha o pão e leva a boca, apanha!
Boca que entrega e trai por esmolas qualquer.
Mão que recebe a trama, trai e engana.
Boca que come o pão, boca que prova o vinho.
Boca que mente, ingrata, é boca que se destrói.
Mão de ganância. Mão na massa? Teu papel!
Mão que é servida, não sabe servir?
Mão que não dividi, apenas quer pra si.
Mão que golpeia, pode trair.
Mão do roubo e usurpação.
Mão mole, pão duro, frágeis são todas as mãos.
Mão que não dividiu com pobres.
Mão que do rico desejou tomar!
Mão que vendeu o Mestre por 30 moedas.
Mão que por dinheiro vendeu o Rei daquele lugar.
Mão que não pagou o pão, nem o vinho.
Mão que não fez jus ao próprio lugar.
É mão de quem à mesa não pode sentar!
Mão que plantou sementes, arvores nos deu.
Mão que pega machado, lenhador se torna.
Madeira que faz a lenha, um dia sangrou.
Fogo que arde em chamas, coração aqueceu.
Madeira talhada em Cruz também já foi mesa.
Mãos que receberam cravos, furadas ficaram.
Mente, que recebeu espinhos, dores sentiu.
Sangue escarlate, nas mãos de Iscariote qualquer.
Vende o que não lhe pertence.
Compra o que não conseguirá usar.
Pois, da espécie que fizeram a cruz.
Subirá você, pra tentar se enforcar.
Mas, sofre quem faz sofrer.
Não morra se não for tua hora.
Se sua consciência não suporta o peso.
Que dirá a forca? Ah! a corda!
Acorda, olha teu sangue.
Lembra meu vinho. Olha minha angústia.
Lembra minha festa. Abra teus olhos.
Que fecho pra sempre os meus.
Não adianta usar as mãos.
Suas entranhas irão derramar.
Na terra que semente foi plantada.
Regado ao vinho que lhe dei e seu sangue.
Arvore foi arrancada. Plantado seja tu, no lugar.
Do pó tu viestes, para o pó, retornarás.
Prepara-te Judas, a morte vem lhe buscar.
Olha ao redor amigo. Observe a tua roupa.
Veja o branco da neve virar carmesim.
Gota a gota, desce sangue meu e teu.
Desse meu sangue na cruz por você.
Desse meu vinho de ti, e molha a rocha.
Derramada está tua vergonha.
Marcada foi tua recompensa.
Jamais desejei vingança.
No lugar de 30 moedas...
Esta aí, o salário do teu pecado.
Tu que rejeitou o pão do Mestre.
Rejeitou a vida sem saber.
Lhe perdoei, antes mesmo de tentar.
Tu que cuspistes meu vinho.
Traíste teu mestre e mentor.
Abrace a morte ou viva o terror.
Estais aflito e confuso.
Mas, da cruz não posso descer.
Teu plano perfeito foi me matar.
Pensou sobre quem salvaria você?
Meu amigo, adeus!
Com beijo tu me traístes.
Com meus lábios lhe entrego à Deus...
Te amo Judas.
Da cruz eu me ergo para o trono.
Com tuas moedas, não livra-te da cela.
Eu retorno como prometido.
Mas, por amor, mergulharei ao inferno.
Pra tentar salvar o pouco que restou de ti.
Escreva Pedro, escreva na rocha.
Escreva a sorte de Judas.
Escreva que vou ao inferno pregar.
Escreva que dei chance a todos...
Aprisionados antes da minha crucificação.
Escreva que todos puderam se salvar!
Se isto não for alívio. Não sei o que será.
Mas, deixo meu consolador.
Pra quem precisar.
Mão que plantou sementes, arvores nos deu.
Mão que pega machado, lenhador se torna.
Madeira que faz a lenha, um dia sangrou.
Fogo que arde em chamas, coração aqueceu.
Madeira talhada em Cruz também já foi mesa.
Mãos que receberam cravos, furadas ficaram.
Mente, que recebeu espinhos, dores sentiu.
Sangue escarlate, nas mãos de Iscariote qualquer.
Vende o que não lhe pertence.
Compra o que não conseguirá usar.
Pois, da espécie que fizeram a cruz.
Subirá você, pra tentar se enforcar.
Mas, sofre quem faz sofrer.
Não morra se não for tua hora.
Se sua consciência não suporta o peso.
Que dirá a forca? Ah! a corda!
Acorda, olha teu sangue.
Lembra meu vinho. Olha minha angústia.
Lembra minha festa. Abra teus olhos.
Que fecho pra sempre os meus.
Não adianta usar as mãos.
Suas entranhas irão derramar.
Na terra que semente foi plantada.
Regado ao vinho que lhe dei e seu sangue.
Arvore foi arrancada. Plantado seja tu, no lugar.
Do pó tu viestes, para o pó, retornarás.
Prepara-te Judas, a morte vem lhe buscar.
Olha ao redor amigo. Observe a tua roupa.
Veja o branco da neve virar carmesim.
Gota a gota, desce sangue meu e teu.
Desse meu sangue na cruz por você.
Desse meu vinho de ti, e molha a rocha.
Derramada está tua vergonha.
Marcada foi tua recompensa.
Jamais desejei vingança.
No lugar de 30 moedas...
Esta aí, o salário do teu pecado.
Tu que rejeitou o pão do Mestre.
Rejeitou a vida sem saber.
Lhe perdoei, antes mesmo de tentar.
Tu que cuspistes meu vinho.
Traíste teu mestre e mentor.
Abrace a morte ou viva o terror.
Estais aflito e confuso.
Mas, da cruz não posso descer.
Teu plano perfeito foi me matar.
Pensou sobre quem salvaria você?
Meu amigo, adeus!
Com beijo tu me traístes.
Com meus lábios lhe entrego à Deus...
Te amo Judas.
Da cruz eu me ergo para o trono.
Com tuas moedas, não livra-te da cela.
Eu retorno como prometido.
Mas, por amor, mergulharei ao inferno.
Pra tentar salvar o pouco que restou de ti.
Escreva Pedro, escreva na rocha.
Escreva a sorte de Judas.
Escreva que vou ao inferno pregar.
Escreva que dei chance a todos...
Aprisionados antes da minha crucificação.
Escreva que todos puderam se salvar!
Se isto não for alívio. Não sei o que será.
Mas, deixo meu consolador.
Pra quem precisar.
Doze eram amigos. Doze eram queridos.
Doze eram servidos. De alguém viria a traição.
Sim, na mesa tem pão, tem vinho, tem doze!
Para cruz, e para glória, falta apenas o traidor!
Mas, o mestre sabe. Todo mestre sabe quem é quem.
Da festa ao luto.
Meu amor lutou.
Do vinho ao sangue.
Meu coração amou.
Da vida á morte.
Por vocês me derramei.
Da cruz à Luz
Irei salvar-los amigos.
No vinho, o amor.
No sangue, o perdão.
No pão, há vida.
Na cruz, salvação.
Da festa ao luto.
Meu amor lutou.
Do vinho ao sangue.
Meu coração amou.
Da vida á morte.
Por vocês me derramei.
Da cruz à Luz
Irei salvar-los amigos.
No vinho, o amor.
No sangue, o perdão.
No pão, há vida.
Na cruz, salvação.
Pão nosso de cada dia nos dai hoje...
Livrai-nos do mal! Amém? Sim...
Na mesa tem pão, tem vinho...
Tem traidor também!?
Autor: Edson Alves,
Versão: Mestre.
Tom, traído.
Série: Poemas de Cruz
Livro: Paixão de Cristo á Ressurreição.
Fundos Músicais:
Álbum: 30 Monedas
Están Aqui - Roque Baños
La Hora de Judas - Roque Baños
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