segunda-feira, 4 de junho de 2018

MECÂNICA CELESTE


Pontas soltas, cortina carcomida do tempo, com mil e um retalhos, em cada linha, nova possibilidade. No fim, o recomeçar. Diga ao passado, adeus. E ao futuro, lhe espero. Só o presente é dádiva. Mas, no hoje, percebo dívidas. Dívidas com a vida, com a natureza, com o próximo, com nós mesmos. Talvez a maior motivação humana para evoluir seja o medo. Sempre que um governo, líder, pessoa, se sente ameaçado, seu potencial destrutivo fica mais evidente, naturalmente cria mecanismos de reação e ataque. Aí reside o perigo. Devemos nos conter, em uma era de impulsos e instantaneidades. 

Imagine que se o medo que domina nossos impulsos fosse menor, nós criaríamos sistemas de auto defesa, dispositivos de segurança e salvação. Humanidade descuidada, pisa atualmente em uma camada fina de cascas de ovos. Uma pisada em falso, pode ser pretexto para antecipar uma potencial guerra e destruição em grande escala. Se isto ocorrer, os Estados Unidos, podem fracassar. Há uma enorme chance nos próximos anos deste país, tornar a enfrentar uma crise terrível. 

Alguns observam o circo pegar fogo. Outros tentam apagar incêndio com gasolina. Mas, é unanime, todos querem evitar um conflito de grande magnitude por causa dos efeitos desmedidos do uso de armas químicas, bem como a possibilidade de alto destruição gerada por uma guerra nuclear. O clima carece permanecer ameno. Porém, interesses de um império das sombras, que visa domínio e lucro pode provocar as polaridades a uma auto destruição. Diz um ditado, que quando há sangue nas ruas, é a hora de ganhar dinheiro. Parece bobagem, eu acho doentio, sádico. São todos crimes de guerra.

Nestas circunstancias, do que temos medo parece ser a raiz do problema. Alguns sentem medo de fracassar. Outros temem o desconhecido. Quase todos sentem medo de si próprios e do que são capazes de fazer. Nosso medo, vem da nossa imaginação? Não! Reflitam que elevada imaginação intuitiva seja um dom raríssimo. Sentir muito medo do incerto, do mistério, do desconhecido é o preço da nossa fértil imaginação e não a razão dela. Percepção aguçada, causado por demasiada empatia, isso deveria ser apenas um dom, em alguns casos, é fardo!

Minha mente é um labirinto de espelhos. Tais espelhos, podem refletir o melhor de mim nas pessoas, não o pior delas em mim! É um jogo, só que optei pela luz, ao invés, das sombras. Todo mundo tem medo do que não entende. Como jamais desejei causar medo alheio, sempre me explico de mais. Procuro minhas palavras com esmero. E apesar de erros ortográficos, uso sempre tom didático, retórico, de fácil entendimento.

Expressão oral ou escrita, é melhor que expressão interna, conversar consigo não é mais interessante que conversar com o outro, embora, tem sido. Estou me tornando menos sociável, desejo entender o motivo. Quero achar respostas. Será stress elevado? Será transtorno de bipolaridade? Mas, acredito no tema, é preciso ser um para entender o outro. Com tantas relações superficiais fica difícil acreditar em alguém para se conectar.

Sinto dores de cabeça todos os dias. Acho que tenho usado mais que meu cérebro consegue suportar. Dom? Paranormalidade? Telepatia? Psicocinese? Vidência? Pré-Visão? Clarividência? Intuição? Chamem do que desejar. Eu considero apenas Deus, se comunicando com um mero humano ligado ao Cosmo, nada menos. Seria normal, se não fosse o fato que, para cada coisa que sou habilitado à fazer, exista um efeito colateral. Dores de cabeça, dores no estômago, pesadelos, enfim, meu suposto dom de pressentir é um fardo sentido.

Estranho, inexplicável, e ainda assim real. É difícil eu me surpreender com algo. Afinal, quase sempre pré vejo as variáveis possibilidades de algo ocorrer, mesmo que as chances sejam mínimas ou máximas. Não afirmo que estou desapontado. Conheço ás conexões, entendo os mecanismos, percebo o improvável, por fim, vejo o que quase ninguém vê. Sou grato, encaro como dádiva, deve haver alguma missão com à vida, algum propósito. Ainda não identifiquei exatamente o que será. Mas, existe uma razão? Tem que existir uma razão. Quem sabe eu não seja um louco, sofrendo delírios?

Quando se é apaixonado por alguma coisa, o tempo não significa nada. Talvez, eu tenha descoberto no carnaval deste ano, que estou perdidamente inclinado, interessado em mecânica celeste. Talvez tenha haver com o espaço, e a movimentação dos corpos. Dois em especial, estou vidrado na ideia, de entender melhor o circuito do sol e da lua e a extrema conexão deles com a terra. Não busco títulos, honras ou aplausos. É tudo em prol da ciência, tudo em nome do amor. Explorar outro planeta daqui a alguns anos não será mais sonho, mas, necessidade. Por enquanto, meu conselho é que cuidemos da terra, nosso momentâneo único lar. Mesmo assim, aprendi algo muito interessante estudando mecânica espacial.

Quando dois corpos se cruzam, com base em dados gravimétricos, posso garantir, que se dois corpos celestes se cruzarem, isto pode mudar a trajetória deles pra sempre! Isto que está me fazendo quebrar a cabeça, tostar meus neurônios, a razão da minha trajetória, ter mudado a rota. A Física espacial diria, lei da atração! Mas, se eu for atraído demais para um lado do eixo, significa que terei repulsa pelo o outro. Curioso, não é mesmo?
   
Será a força da gravidade? Será fases da Lua? Ainda não me sinto apto à responder sobre o assunto. Então, se ainda ilumina de inspiração meu Palácio da Sabedoria, aceite meus 3 desejos. Primeiro, ore por minha saúde. Sério, eu sinto que não estou bem. Segundo, cuide de minha filha, ela irá ao seu encontro, e talvez, não poderei ir. Terceiro, nunca deixe de acreditar, milagres apenas são reais quando se acredita, sim quando se sonha. Volte a sonhar.

A propósito, minhas memorias curtas, permanecem vagas lembranças, já as memórias fotográficas excelentes, quase maldição. Por isso, não consigo lhe esquecer. Pois, observei seus olhos por tempo suficiente para ler sua alma e entender como se sente.  Não defini ainda ser isto um dom ou minha maldição. Bônus, caso ocorra uma extinção em massa, precisaremos salva guardar 160 pessoas para preservar nossa espécie do colapso.

Por enquanto, acho melhor deixar de lado o futuro e as estrelas pois, apesar da vida ser cheia de possibilidades, não existe futuro sem nós. O futuro é eletrizante, porém, o desconhecido pode aterrorizar. Ontem, se foi! Amanhã não chegou! Temos somente o hoje... Sendo assim, vamos começar? Não se trata do fim. Mas, de um recomeçar! No fim, um início. Um recomeçar...

Beijos...

Ninho, Versão Astronauta
Tom, Aluado.      
    

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