Há enorme mistério presente nas cores. Elas podem transmitir variações de sentimentos. Semelhante a variação dos nossos corações. Algumas tonalidades claras refletem paz, alegria, felicidade. Algumas, serenidade, calma, sossego. Tem cores e tons que transmitem ternura, carinho, cuidado. Há cores que transmitem liberdade, refúgio, segurança. Há cores de guerra! A tons de ódio. Há uma cor superior a todas as outras. Dizem que ela é a origem de do seres. Dizem que ela habita o próprio Deus, o Grande pintor do tempo. Esta é a cor do amor!
Suspeita-se que as cores como as conhecemos sejam meras variações do real. Que nossos deslumbres sejam por ilusões. Existem pessoas que acreditam que as cores celestiais não foram entregues a alma humana para não serem corrompidas, e deixarem de existir. Desta forma, existiriam cores perfeitas, inacessíveis, e suas variações e tons. Frutas, plantas, e até mesmo insetos deram nomes as cores como conhecemos atualmente.
Por exemplo, o Azul, que é a cor preferida de seu pai Lua... Ele vem do Italiano, azurro. Que sofreu inspiração em uma pedra preciosa àrabe, denominada de Lápis-Lazúli. Lápis significa pedra em Latim, e o Lazúli, do àrabe lazurd virou o nome da rocha que tinha esta tonalidade. E assim surgiu o azul do português moderno e do espanhol contemporâneo. Era como um azul celeste, cristalizado, marítimo ou lunar. Fascinante, não é mesmo?
Já o amarelo, não possui origem no sol. risos. Na antiguidade, crianças tinham icterícia, uma doença que as deixavam amareladas e causavam gosto amargo de bílis, secreção produzida pelo fígado. Já que no Latim, amargo era amargus, o diminutivo, por sua vez, era amarellus. Daí, saiu o amarelo. Intrigante, não é mesmo?
Segundo a teoria das cores do italiano e artista plástico Leonardo da Vince, o sistema RYB, ( Em Inglês, Red, Yellow e Blue), as cores segundarias resultam da misturas das cores primarias. Neste sentido, seu azul, mais meu amarelo, resultaria no verde esperança! Que é a unica cor que não variou desde sua origem. Do latim, viridem, vert em francês, verde em Italiano, Espanhol, Romeno e Português. O verde deu origem ao verbo verdejar, sinonimo de crescer. Algo que ainda não está pronto, precisa amadurecer com o tempo. Verde esperança. risos. Interessante, não é mesmo?
Tem o preto, que denota o mesmo que "comprimir contra o peito", oriundo do latim appectorare, dando a ideia de algo denso, espesso, pesado. Também no latim, o contrário de appectorare, seria, albus, daí surgiram, alvo e albino. Denotava leveza, pureza, paz. Em Germânico, Blank, reluzente, brilhante, polido. Isto explica por que punhais, facas, e espadas são consideradas armas brancas. São materiais reluzentes e polidos. Encantador, não é mesmo!?
O vermelho, cor da redenção, vermelho escarlat, a cor do amor, dos apaixonados, em Latim Vermiculum, significa, vermezinho. Isto ocorria, pois, a tinta vermelha era fabricada através da extração do sangue de um inseto. Vai ver por este motivo nos sentimos tão minúsculos diante da pessoas amada. Será que somos apenas vermes ou insetos para quem amamos de verdade? Risos.
Para terminar Lol Fenix, a cor rosa... Este tom mais forte surgiu na Cidade Italiana de Magenta, em 1860. Um ano antes, austríacos foram derrotados por franceses e sardenhos no local, e se especula que o sangue derramado possa ter inspirado o nome da cor. Ela também pode ser chamada de carmim, do árabe Kermes, um insetinho que produzia um corante desta tonalidade.
Esta é a origem e a natureza das cores. De sua cor preferida, a minha favorita, até aquelas que ditam e inspiram meu sentir, todas sem exceção estão conectadas. Pela a origem de nacionalidade, pela doença de sentir, pela guerra que nos apequena, ou pelo amor que nos faz menor ainda. Pelo dia que nasce e flui, pela noite que finda e faz, pelos sorrisos teus, meus uiuiuis, pelas despedidas, vendavais.
Do céu azul que cobre, do azul do mar que recobre. É como vai e vem, onde vou remando contra maré, para meu barco não vir à pique. Eu pinto o sete, para ver tua perfeição estampada, Quem me dera monalisa estivesse aqui, Leonardo da Vince que me perdoe, nada é tão belo quanto você. Lua que mobiliza as ondas, que afeta com gravidade do nascer ao crescer, conceda-me a mão desta italiana em casamento? Risos, sim, pois, esta é a origem deu teu nome e sangue.
Da chuva que cai e molda seus cabelos, à distancia que resseca minha alma com saudades. Do rugido da Leoa, que busca a presa e traz o alimento ao renascimento da fênix no coração daquele que ama. Em códigos, escrevo as palavras com esmero exemplar, são 777 tons para construir a obra de arte perfeita. A aquarela da sua imagem tatuada em meu coração. Como sentidos que adormecem meu ser e que cabem todos na ponta da caneta e pincel, assim é o olhar que reflete no céu a mesma Lua, e o mesmo Sol eternamente.
Este é o enigma do origami de mil e um pássaros na liberdade de pedaços de papel escritos e assinados com amor e suor, que carrega consigo as cores perfeitas na arte que ninguém crê, que se revelará! Então, gira mundo, revira volta, e Deus escreve o certo por linhas certas, tolo são aqueles que não sabem interpretar. Pode crêr, que chego lá, naquela mesma areia, com aquela mesma batida, correndo por fora, sem receio nem pressa, eu venço no final. Risos. Só ha um destino, e as possibilidades estão todas ao alcance das mãos. Mas, nem tudo que se quer, está ao alcance, apenas o que foi prometido se cumprirá! Risos.
Beijos, ao Clair de La Lune, mio amore Fenix.
Ninho, versão Pintor
Tom, encantado.
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