sexta-feira, 7 de outubro de 2022

UM RECADO A NAÇÃO:



 



De novo o Brasil viverá uma eleição a ser decidida no segundo turno. Em regra, isso é bom, pois reforça a necessidade de os candidatos se apresentarem melhor. E dá a chance aos candidatos/as que não passaram para o segundo turno de sinalizarem suas preferências. Diferente dos demais anos, dessa vez, dois personagens que já ocuparam a presidência estão se enfrentando. Isso também tem seu lado positivo, pois nos dá a chance de avaliá-los com base na nossa vida real ao longo do mandato de um e de outro. 


Infelizmente, todavia, as redes sociais se tornaram uma arena de agressões, sem referência ao que importa num governo: economia, trabalho, educação, habitação, saúde, segurança, cultura, logística, meio ambiente, etc. As bases do debate estão equivocadas. Estamos discutindo pautas que não impactam a vida das pessoas. E, convenhamos, pautas que nem mesmo seus debatedores dão lá essa importância toda. A sensação é que uma histeria coletiva tomou conta da sociedade e, mesmo quem combate esse expediente de falsas notícias, de dados manipulados e da tática do medo se vê engolfado por essas armadilhas.


Penso que seja a hora, dos que realmente se importam com a democracia, com a liberdade e com a justiça, de se focarem nas propostas concretas de seus candidatos. Numa palavra, quem efetivamente está preocupado com a pátria (e com tudo o mais que o importar: religião, família, etc.), precisa se debruçar sobre uma agenda positiva de seus candidatos. Fora disso, o que há é cilada e manipulação.


E, claro, numa democracia, o respeito ao contraditório deve prevalecer. Essa história de não respeitar o outro em seu voto é gesto autoritário que contradita o próprio sujeito que se vê como defensor da liberdade de expressão. Virar um voto, dialogar e argumentar é o que se espera numa democracia saudável. O que não cabe é a tentativa de colonizar o outro. É a violência do discurso que inflama os gestos. Uma sociedade menos violenta começa por uma gotinha de tolerância que a gente deve acrescentar a cada dia em nossa alma.


Por aqui, não haverá espaço para ofensas, mentiras e terrorismo. Não faço verão, mas tentarei seguir fiel a “andorinha” que vive dentro de mim.https://www.instagram.com/tv/CjadFRcjceW/?igshid=YmMyMTA2M2Y=

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