As chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde a segunda-feira, 29 de abril de 2024, já causaram centenas de mortes e deixaram outros milhares de pessoas desaparecidas. Só que espera-se que este número tenda aumentar a cada novo ciclo de hora. A situação é grave, e mais de 134 municípios foram afetados pelas chuvas intensas.
Vou detalhar alguns dos municípios impactados:
Santa Maria: Três mortes ocorreram em Santa Maria.
Paverama: Duas mortes foram registradas em Paverama.
Salvador do Sul: Duas mortes também ocorreram em Salvador do Sul.
Pântano Grande, Itaara, Encantado, Segredo, São João do Polêsine e Santa Cruz do Sul também tiveram vítimas fatais.
Essa catástrofe climática é resultado da atuação de pelo menos três fenômenos na região, agravados pelas mudanças no clima:
- Cavado: Uma corrente intensa de vento agiu sobre a região, tornando o tempo instável.
- Corredor de umidade: Vindo da Amazônia, aumentou a força da chuva.
- Bloqueio atmosférico: Reflexo da onda de calor, concentrou a chuva nos extremos do estado.
O cenário era instável, e a previsão era de que a chuva continuaria até a madrugada de sexta-feira, 3 de maio de 2024, o que foi ainda pior.
Hoje 7 de maio, as coisas começam a melhorar, pois, as águas abaixaram em diversos locais. O Rio Grande do Sul enfrenta uma das piores tragédias climáticas de sua história. O calor dos oceanos e as mudanças climáticas também contribuem para a intensificação desses eventos extremos. É uma situação crítica, e as autoridades e a população estão trabalhando para mitigar os impactos e prestar assistência às comunidades afetadas.
✍🏽 - Edson Alves
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