Livre para admitir
Livre para te deixar
O certo é tão incerto assim
Pois, certo mesmo é conquistar
Luta, briga forte pelo amanhã
Dizia a música, "o amanhã não existe
E o pra sempre, sempre acaba"
Exija que cesse toda música triste
Ou conte com a sorte.
Livre é admitir que sonho e sorte,
Como a morte não consiste!
Afinal insiste, aquele que deseja vitória alcançar!
Aí, ninguém mais te demite!
E aí, sua vida começa a mudar!
É que quando sem vacâncias...
Após se admitir, não há mais o exonerar.
Só que nada é pra sempre.
Pois, o pra sempre, é sempre tempo demais.
Estabilidade se torna tédio.
E conforto, conformismo
Onde nada muda se você não mudar.
Quando nada te satisfaz
A culpa é do latim.
Mesmo no grego ou troiano
Eu tentaria explicar
E você se quer entederia.
Se tiver que ser livre, seja
Quem exonera não demite
Admite, quem nunca "ad nutum." um dia.
Não sabe o que é trabalhar.
Mal sabe o que é viver
O primeiro, amor...
A gente não mais esquece.
Repete, se houver coragem
Permite quando houver vontade
Insiste no risco, arrisca?
Se lasca, parece brincar.
Quem risca, incendeia.
Quem brinca com fogo...
Quer se queimar.
E o amor é fogo
E arde mesmo!
Depois que acende,
Nada apaga...
Nunca acaba...
Deixa queimar?
- Edson Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário