segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

MARTÍRIO DO POETA!



Pessoa que não se quer
Lugar que não se chega
Vontade que se aguarda
Presença de quem deseja

Embora, eu sofra em silêncio
Sigo sozinho, sangro solitário.
O martírio que não se encerra
Experimento quase suicídio lento
Vivendo, mas, desejando morrer
Assim é o poeta, em seu lamento
Do turbilhão do seu próprio destino.
Sabor da fórmula genuína do amor
Aparência da mais bela felicidade!

Ele sente que alguma coisa lhe aguarda
Algo muito maior do que possui agora
Sente que fará tudo que for preciso
Para fazer da promessa uma meta
Tentar alcançar o sonho realizado!
Do contrário, a dor será seu legado.

- Edson Alves
Versão: Martírio
Tom: Pranto
Conto: Morte lenta!

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