E assim conversavam os anjos sobre os próprios segredos nas mansões celestes!
“E o sol se escurecerá.
E a lua não dará à luz!”.
O erudito dormiu de joelhos
E viu em sonhos imortais
Segredos alados sendo esculpidos
diante da janela da existência.
Tentou falar ao santuário,
mas, não conseguiu.
Pois, a multidão estava surda
ao sopro do som do verbo!
Registrou no papel palavras
que jamais seriam ditas.
E as reproduziu em um blog,
para que surdos um dia pudessem ler:
Mascaras talhadas por mãos
Sobre faces que ainda choram
Corações de pedras sangram
Almas em silêncio lamentam
No momento que a voz de muitas vozes
Desceu com raios e trovão!
Um alto brado ecoou: A quem enviarei?
Quem há de ir por mim?
Quem lutará por vós?
Enquanto o Mestre avança
Seguindo o doloroso caminho
Onde muitos morreram;
muitos ainda morrerão;
de tantos que ainda morrerão
Até o dia que quase todos morrerão
Restarão alguns poucos
Que se arrependerão dos seus maus caminhos
Decidirão seguir em direção aos cimos de Luz.
Para aceitarem a revelação da poesia eterna do calvário!
Edson Alves
Versão: Última Testemunha
Tom: Profético.
Conto: Segredo Alado.
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