Em uma crise se afirmar apenas não possuir dinheiro, é uma estratégia desesperada, que pode evidenciar despreparo, ou equivoco. Onde nenhuma das duas opções são ferramentas sadias que possibilitarão o fim da crise e o inicio da prosperidade. Tentemos sintetizar o tema para uma esfera menos complexa, seu lar.
Todo família quando depara-se com acumulo de despesas e redução de arrecadação, primeira estratégia para combater o mal momento financeiro, é cortar custos. Dando preferência enérgica aos extramamente desnecessários. Abre-se mão de regalias e certos confortos para se alcançar determinado equilíbrio financeiro.
Evitando-se o acúmulo acentuado de dívidas e a perda de bens essênciais ou patrimônios. Assim, que um emprego surge, uma nova fonte de renda garante com que compromissos financeiros sejam honrados, e a qualidade de vida retorne a normalidade padrão.
Porém, quando trata-se da gestão de uma nação, o assunto não é tão simples quanto parece. Para escapar da crise, há uma urgente necessidade de não replicar falácias, utilizar jargões, evitar gurus econômicos, e não reproduzir diletâncias. Dizer não ter dinheiro, não é suficiente. Há de se trabalhar mais. Toda crise é desafiadora.
Os efeitos das crises são brutais. Então, cortar custos, eliminar gastos, não é suficiente. Cedo ou tarde, luta-se para conquistar novos mercados de consumo. Espera-se a implantação de novas estratégias econômicas. Almeja-se a necessária urgência de proposição e aplicação de uma cartilha ousada de planos para aquecer a economia.
Gera-se fontes alternativas de rendas. Cria-se novas matizes de mercado formal e informal interno. Assegura-se equilíbrio entre as relações, empregador e empregado. Extinguin-se abusos e excessos. Garante-se ampla abertura para o mercado internacional. Se propõem atrativos e incentivos fiscais para que grande multi-nacionais se instalem dentro de nossas divisas e gerem mais empregos.
Aumenta-se a produção de produtos de alta carência e necessidade no mercado global. Fortalece a qualificação de profissionais de áreas tecnicas de elevado interesse para nação. Promove-se um grande pacto nacional que flexibilize os reajutes economicos com reformas políticas e juridicas, diminuindo o elevado teto de gastos, para caracterizar solidariedade e justiça social com a reforma da previdência.
Afinal, se não há dinheiro, é dever da nação o esforço de todos setores assumirem suas possiveis contribuições e sacrificios. Paralelo a abertura do mercado, do plano de incentivo, da geração de emprego. Aplica-se uma grande negociação de dívidas. Se compactua com os bancos juros menos elevados, tarifas mais baixas, atenuação das dívidas pautados no valor de origem.
Com a possível amenização financeira, procura-se restituir o pagamento, recalcular o juros e evitar uma quebra econômica. Se parcela tais contratos em aberto e flexibiliza os gastos e a cobrança para nova realidade financeira do devedor. Faz um acordo com as midias convencionais de uma esfera de conscientização sócio-financeira, uma reeducação econômica.
Convida o micro empreendedor a se lançar sobre o mercado de rede, na maximização de seus lucros exportando e negociando com mercados estrangeiro através do uso responsável da internet e aproveitamento máximo. Faz um up grade na ampliação, exploração e utização do nosso solo e seus bens minerais.
E a exportação de alimentos possui um papel relevante na garantia de riquezas acumuladas. Porém, o campo precisa receber investimento tecnológico para melhorar quantidade sem perder qualidade. Se abre uma discursão sadia com empreendedores do mundo inteiro na tentativa da criação de uma liga internacional empreendedora. E se garante o acesso ao fórum global apenas aqueles que possuem interesse de somar e contribuir.
Aumenta as obras públicas. Fiscaliza as questões empresariais com risco de envolvimento político ilícito. Assegura as leis de proteção ao trabalhador. Controla a especulação financeira. Providencia as vendas e exportações necessárias com um acompanhamento intenso dos mercados estrangeiros mais aquecidos. Pune rigorosamente os crimes de leso a pátria.
Devemos aprender com o histórico das maiores crises internacionais ao menos 4 principais lições:
• A globalização aumentou a frequência e o alcance das crises financeiras, mas, não a severidade;
• A intervenção dos bancos centrais no início da crise é mais efetiva para limitar o alcance do que quando a crise já está em andamento;
• É dificil prever - em meio a crise à crise financeira - se ela terá consequências econômicas mais amplas;
• Reguladoras normalmente não conseguem acompanhar o ritmo das inovações financeiras que podem deflagrar a crise.
Quanto ao Brasil, é importante ressaltar que nossa crise além de financeira, é politica, e moral. E que a culpa varia de má gestão á corrupção. Onde toda sociedade é igualmente responsável. Fazendo que nossa cultura esteja terrivelmente viciada no ganho fácil, no atalho, na arte da picaretagem, na malandragem, na frequente "esperteza", no se dar bem às custas alheias. É um câncer. Carece cura!
Será nossa origem histórica da ingenuidade dos tupinambas e tupiniquins de trocar ouro por espelhos? Ou será a vocação herdada dos lusitanos, de malandramente alcançar o que se deseja sem necessitar usar a força. Talvez a cultura da preguiça ala brasilis adquirida genéticamente dos donos da terra, que prestavam pra tudo, menos para serem escravos. E escravos, deixamos de ser ?
Ninho,
Versão, Gestor
Tom, Empreendedor
Conto: Lágrimas imperiais.
Capitulo: Câncer da Corrupção
E a cultura ala brasilis.
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