segunda-feira, 22 de abril de 2019

A ÚLTIMA PÁSCOA!


Este texto é para ser lido após a Páscoa. Pois, sempre que bombons, e chocolates acabam, a Páscoa ressurgi mais uma vez. É quando provamos o amargo da vida, que a doce Páscoa retorna como esperança em nós. A Páscoa não se encerra na páscoa. Mas, se inicia nela. Em um novo ciclo, de renovo e novidades. É movimento cíclico, como travessia é continuidade.

Que se aperfeiçoa em nossas fraquezas. Brota como resposta de nossas angústias. É o sentimento de paz após o castigo. É a liberdade gritada contra toda opressão. É o anúncio de um novo amanhecer. É poema e não dilema. É ela que esmerilha um povo sem lei, nômade, e o torna civilizado, com novas regras e próprio estatuto.

É a Páscoa que precede estas tribos vagantes, peregrinas em terras estranhas, e transmite sua tradição oral de geração em geração, preservando sua historia e sustento. A Pascoa é a expressão da libertação do povo hebreu da escravidão do egito. Que caminha errante pelo deserto. Que fica atônita diante de um mar sem pontes. Que sente medo de morrer quando perseguida por Faraó.

Que aguarda um milagre. A Páscoa é passagem, quando não há mais saída. É a travessia de um mar sem pontes. Com pés a seco. A Páscoa é o milagre, que garante aos decendentes deste mesmo povo, o ingresso para Canaã. Uma terra prometida, que possui gigantes, e carece ser conquistada. Que reserva leite e mel. Josué merecia o doce. Moisés provou o amargo. Ali também foi Páscoa!

Foi Páscoa, quando com o apoio da maior e mais influente meretriz da época, foram preservados da morte. Encontraram livramento de morte na casa de uma mulher da vida. Raabe foi instruída pelos espias de Josué a por um sinal em sua janela. Um fio escarlate. Isso preservou o massacre de sua casa de prostituição e o fez lar para posteridade.

Invadidos pelos persas, encontram na vida de uma mulher, a chance de mais uma páscoa concedida através da permissão do Rei Ciro, que poupou Mardoqueu da forca e pendurou seu opressor no lugar. Por Esther, todo um povo e uma historia permaneceram intacta. Mais uma vez a páscoa ressurgiu, permitindo que adorassem seu Deus.

Foram levados cativos para Babilônia. Obrigados a se ajoelharem diante de outros deuses. Ameaçados com fornalhas e covas. Resistiram aos manjares, ao fogo e aos leões, e ainda ensinaram seus costumes e técnicas. Sobreviveram, e ali também foi Páscoa. Até que foram libertos. Foi assim com Romanos. Com Árabes. Com Alemãs, e prevaleceram, junto com a Páscoa!

Mas, nada se compara a cruz, a grande Páscoa de Deus. O verbo encarnado ezalou poesias de sangue na via dolorosa que era a estrada do horror. Como cordeiro de Deus carregou no corpo o amargo por nossas vidas. Foi golpeado, cuspido, humilhado, chicoteado, linchado, apedrejado, moído por nossas transgressões. Como ovelha muda sendo devorada por lobos selvagens. Ninguém osou impedir.



Pela primeira vez na grande historia da humanidade, ouvimos relatos sobre um ser divino haver sido morto. Não obstante, sabemos que foi por escolha própria. Além de abrir mão da imortalidade de ser Deus, esvaziou-se da glória e semelhante á mero mortal, tornou-se servo sofredor. Nasceu numa manjedoura, entre animais. Fugitivo, logo nos primeiros dias, escapou da morte e fez do deserto, lar!

Sobreviveu ao infanticídio contra seu povo. Sobreviveu ao deserto, ao frio, menos ao povo. Suportou a hipocrisia dos doutores da lei, durante 30 anos, até ser o momento de se revelar. Começou escolhendo seus agentes. Pessoas simples, não tão humildes, e muito inteligentes. Um pescador de personalidade forte. Um cobrador de impostos, de caracter rebelde. Um amigo muito sentimental. 

Além de outros nove homens bons, que mal podiam orar pela noite, que comessavam á babar, dormir. Temiam o mar revolto, a forte tempestade, eram apegados a vida. Sentiam medo da morte. O Mestre, não os desprezou. Ensinou o pescador á pescar. Ensinou o cobrador de impostos, a recolher menos, e a investir mais. Ensinou, ao amigo intimo, que os que semeiam com lágrimas, com alegria colherão.

Andou com marginalizados. Sentou com comilões e beberrões. Foi amigo de mulheres excluídas. Protegeu uma adúltera prestes a morrer a pedradas e bebeu água da mulher samaritana que já havia se deitado com diversos homens, que não eram esposos dela. Se relacionou com leprosos e os curou. Foi na contra mão do conservadorismo religioso de sua época. Zelou pelo Reino de Deus. 

Multiplicou pães e peixes a uma multidão faminta. Concedeu aos cegos, á dádiva de enxergar a luz. Permitiu aos surdos ouvirem poemas. Enquanto mudos, foram capazes de elucidar e expressar mil e uma canções.  Fez paraliticos, saltarem de felicidade. E até mortos, ressuscitaram pela fé no poder do Filho de Deus. Resumiu a Lei, inaugurou a Graça, além da realização de milhares de promessas.

O verbo que se fez carne, teve o corpo moído, a pele dilacerada. Sofreu açoites, estalavam em sua alma sensivel, enquanto pedaços de carne escorriam ensanguentadas e respigavam pelo chão. Soldados zombavam, cuspiam em seu corpo nú. Pés que pisavam pedras como fossem cacos de vidro. O peso da cruz, causava dor insuportavel. Fizeram de Jesus o espetáculo da vergonha, abatido.

Até que aquele homem puro, que abriu mão do paraíso, pagou um alto preço pela viagem ao mundo das sombras. Com mãos e pés furados desceu ao inferno como raio e trovão. Pela primeira vez o submundo ofuscado pela Luz, viu as trevas afugentadas. A morte foi subitamente paralisada, e os aguilhões perderam efeito sobre Ele. O Messias tomou a chave do inferno e deu um basta.

Porém anunciou liberdade e vida no inferno, lugar de privação e morte. Fez guerra ao horror. Foi amor e perdão lá na fétida região das sombras. Pregou salvação aos cativos e oprimidos e vos anunciou libertação. Na região que abrigava a morte, fez terra infertiu e pura, experimentar a luz e houve vida. Foi a única Páscoa que o inferno já experimentou. Muitos ressucitaram naquele dia.

A Páscoa se foi, mas, ainda há uma importante lição pra se aprender, e também ensinar! Então às vezes agente pensa que já perdeu muito. Até que vem o destino, e nos mostra que não devemos perder o mais importante. Porém, só descobrimos o que realmente importava para nós, quando não nos há mais chance alguma de reconquistar. Nos arrependemos por ser tarde demais.

Entre a Cruz e a Coroa, existia uma cova! Entre a morte e a vida, havia um sepulcro. Entre o sepulcro e a ressurreição, existia uma pedra. Entre a prisão e à liberdade, sempre há um mistério! Entre o mistério e a salvação, existiu o Messias! Que ao primeiro dia foi morto como vergonha da Cruz. Mas, ao terceiro dia, ressuscitou, em gloria, e luz.

Talvez você também possua uma pedra que lhe mantém paralisado em um sepulcro! Quem sabe, exista uma cova, na qual te acomodou em sono profundo, e agora não consegue acordar? A lição que o Mestre ensinou nos convida a remover a pedra! Nos inspira a escapar do túmulo. Nos capacita pra vencer a morte! A lutar pela vida! Ressuscitar junto à cada novo amanhecer!

O aguilhão da morte não tem poder sobre nós! Suas mazelas não conseguem nos alcançar. Há uma porta para esta passagem, e a travessia só será permitida por aquele que possui a chave! O Rei da Glória! Quem é este Rei da Glória? Jesus Cristo é o Rei da Glória! Deus ofereceu azeite e pão. Jesus ofereceu pão e vinho. Agora que azeite, pão e vinho acabou. O Espírito Santo oferece consolo e amor

Porém, não se iludam. O inicio do fim será marcado por fome provocada, guerras sem nexo, atentados e horror, catastrofes ambientais, orgulhos, incompreenssão, medo, depressão. Escravos da lúxuria, da soberba, do egoísmo, da cólera, da preguiça, da cobiça, inflamados por invejas, com apetite desordenado! Porém, o povo não se arrependerá, permanecerão amantes de si mesmos.

Assim como os antigos se apropriaram de símbolos bíblicos para esconder suas loucuras. Exploradores crueis. Lobos forazes. Estraçalharão o rebanho de Deus. Pessoas virarão números, estatísticas. Serão objetos substituíveis. Prepotentes, cheios de arrogâncias, deixarão em segundo plano o anelo pela presença do cordeiro de Deus. O crucificarão mais uma vez, na alma, no coração

Liberais e alguns pobres e militantes sociais sobre o significado da Páscoa dirão:

Segundo os liberais, a Páscoa é expressa na grande revolução do Nazareno. Onde o menino da grávida sem esposo, precisa cuidar do filho sozinha. José, assumiu a paternidade, mas depois sumiu. A criança nasceu em uma quebrada. Periferia com pobres de marré de si. Passou a vida arrumando confusão por questões sociais.

Mas além de ativista, aproveitava a vida. Ia as festas, curtia um vinho, admirava a beleza e o privilégio que é estar vivo. Defendeu assassino, adúltera, ladrão, meretriz, pobre e leproso. Denunciava a elite econômica, religiosa e política da época. Juntou uma galera pra defender a causa. Começou a fazer barulho. Conquistou o desafeto da classe média e da elite (ponto pro cara?).

Considerado subversivo, foi preso pelo Império. A classe média pedia pena de morte, mas o crime não a justificava. Pôncio Pilatos jogou o B.O. pra Herodes. Herodes se ligou na mesma coisa e devolveu o B.O. Pilatos deixou pra galera decidir. Bem pensado, porque desde aquele tempo, o povo já tava cheio de hipócritas e leigos, linchadores raivosos.

O cara foi executado ouvindo piadinha de justiceiro. E não foi morto "entre" bandidos. Foi executado pelo Estado COMO bandido - subversivo, que de fato jamais foi! Enfim, o messias cristão foi um sujeito pobre, de pele escura, nascido na periferia, engajado em questões sociais, executado como bandido pelo Estado sob os aplausos dos justiceiros reacionários.

Poderia facilmente passar hoje como mais um "esquerdinha dos direitos humanos". Apoiador de humanos não direitos. Então, Jesus, se você estiver lendo isso e pensando em voltar, fica esperto. Esses "cidadãos de bem" que esperam tua volta vão te executar de novo enquanto comem bacalhau e ovo de Páscoa. E farão isto com apoio daqueles que você mais lutou, os marginalizados!

Feliz Páscoa segundo os conservadores. Alguns ricos e religiosos afirmarão:

Filho de um renomado carpinteiro. Com acesso ao templo, ainda quando criança. Com mordomia de fuga e acesso a reis e magos, algo pouco comum para época. Nasce em uma espécie de fazenda que tinha todo tipo de raça de animais. Ganha ouro, mirra e incenso, e toda sorte de especiarias. E os discípulos? Pedro, pescador! Tipo um marinheiro naval atual.

Só que ele tinha o próprio barco. A maioria com muita sorte não tem. Judas? Cobrador de impostos, mais granfino que banqueiros e bancários de hoje. Além de um conhecimento histórico apurado. João? Hipersensível, verdadeiro, cortês, leal, respeitador, eloquente, educação elevada. E mais um bando de seguidores influentes na sociedade.

Escritores. Percepções oculares poeticamente magestosa, não eram analfabetos. Afinal, escreveram quatro evangelhos, além de ajudar com as posteriores epístolas. Viajavam no veículo mais caro da época pra cima e para baixo. Possuiam os rolos das escrituras gravados na alma, fruto de estudo profundo e tempo para se dedicar, não eram ignorantes!

Mesmo na última Santa Ceia, estava lá, aquela linda mesa de madeira, nem empresários mais ricos atualmente possuem uma mesa de reunião tão chique, moderna. Cabelos longos e bem tratados. Olhos azuis. Pele límpida, lisa, branca, bem cuidada. Muito pão e vinho. As vezes grandes porções de peixes. Até no deserto, lugar que geralmente não há alimento algum, o milagre da fartura sucedeu.

Toda hora distribuia dinheiro igual Silvo Santos moderno. Oê, oê, Judas, quem quer dinheiro? Pagava imposto sem precisar. Dava o que era de César. Dava o que era do povo. As vezes achava dinheiro até na garganta de peixe. Fez parabolas que invejaria o mais renomado escritor. Eram tão boas pra época que colocaria a coleção de livrinhos  dos " Sementes do Bem" no chinelo. Perdão Tio Carlos.

E as sandálias? Do melhor coro da época, nunca arrebentou. O cara era popular em uma época que não existia facebook, nem youtube, nem watzap! Homem seguido por multidões. Se fosse hoje, para bater selfie e postar no stagram seria difícil. Todo mundo queria olhar o fenômeno. Era o pop star da galiléia. Cheio de estilo. Acompanhado por 12 seguranças que depois viraram 70.

E o manto? E a orla do manto? A mulher do fluxo de sangue tocou e pensou, hum, tecido bom, me cura? O cara arrepiava a medicina de sua época. Fazia umas receitas com as mãos milagrosas. Passava a mão no barro pra cá, dava uma humidificada de saliva pra lá. Passava na vista ou na pele, era melhor que sabonete de arnica, com aroeira que vende nos trens da vida.

Conhecia todas as fontes da cidade. Se fosse hoje, seria sócio até do clube do bancários. Mas, apesar de ser conhecido por todos, sua popularidade entre os menos abastados acendeu inveja dentro do templo e dos palácios. Estava ofuscando os Judaizantes presunsosos, e tirando o glamour social dos generais romanos. Mesmo pagando o imposto corretamente a "lava jato" da época prendeu o Mestre.

Se fosse hoje seria como ter um processo no Rio, enviado pra Curitiba, transferido pra Brasília, e reenviado para o Rio, onde ninguém imaginava como efetuar a condenação. Obvio, Cristo era ficha limpa. "Moro" lavou as mãos. Onde tiveram a brilhante ideia de jogar pra galera. Barrabas ou Jesus? Soltaram o criminoso na Páscoa e sentenciaram ao calvário o homem mais íntegro de todos os tempos.

Pois, a elite decidiu por um fim na popularidade, fingindo não reconhecer a credibilidade, solicitou ajuda do povão, pra mandar crucificar o Messias. Naquela páscoa, não houve bombons, nem chocolates. Não teve ovos nem coelhos embrulhados. Foi apenas o Cordeiro, imolado na Cruz. Crucificaram Jesus com apoio de ricos e pobres. De seculares romanos e religiosos Judeus.

Jesus além de ricos e pobres, morreu por meus e seus pecados.

O lado de Jesus é o de Deus? Hoje tudo é parcial e periférico! O lado de Jesus é na contra mão das correntes ideológicas que nos aprisionam. O lado de Deus, é o avesso, das injustiças sociais, mas, também da libertinagem e falta de respeito. Contra toda forma de violência, e contra a intolerância religiosa. o Mestre era uma figura tão singular, que o lado dele, era o de Deus.

Se fosse o lado da esquerda liberal, ele deveria ter montado um cavalo, feito uma revolução armada e tomado o poder da mão de Roma como Judas esperava dele. Distribuido riquezas, terras. Implantado políticas sociais. E se auto proclamado Rei do proletariado. Se o Messias fosse desta direita conservadora, ele teria se limitado ao templo, não iria se misturar, implantaria leis religiosas mais rigorosas e no final, não surgiria efeito algum.

O lado de Jesus era o lado de Deus. O lado de Deus é o lado de toda criação. No céu não haverá bandeira de classes, nem de militâncias, nem de denominações, o céu será para todos que crerem que ele era o filho de Deus. E amarem o próximo sem reserva. E amar o próprio Deus acima de tudo! O que ricos e pobres da época entendiam de páscoa, nada! E hoje, entendem menos ainda!

Porém os liberais, libertaram Barrabás? E gritaram "crucifica Jesus!"? Eles entendem sobre Páscoa? Os conservadores, perseguiram o Mestre, testaram o Mestre, entregaram o Mestre. E lavaram suas mãos! Eles entendem mesmo qual significado da Páscoa? Comeriam chocolates. E crucificariam o filho de Deus no calvário outra vez.

Páscoa é aceitar ser abandonado por aqueles que mais defendeu. É aceitar ser perseguido, sem razão óbvia! É ser negado por seu seguidor mais competente. É ser traído por quem menos esperava. É descobrir tudo, e ainda assim, perdoar! E não mudar um milésimo do seu amor por todos! Sempre que isto ocorre, é Páscoa outra vez, uma travessia sombria da morte pra vida!

Enquanto seu corpo envolto em manto deitado sobre a pedra escorria sangue em uma cova. Sua alma e espirito atravessavam o limiar do invisível, no limite do impossível, sendo pela primeira vez, luz na região das sombras. Graças a Ele, o aguilhão da morte é desfeito, a sepultura não tem vitória. Podemos começar de novo, e ressuscitar através do sacrificio de Jesus por toda humanidade!

Vos deixo a canção poetica para meditar:
"Ele foi onde ninguém pisou! Curou quem o mundo esqueceu! Chorou lágrimas de um valente e fiel. Moveu Terra e céu. Entrou na história da humanidade. Foi um capítulo à parte. Antes e depois, principio e fim. O alfa e o ômega. Pedra de esquina angular. O único e verdadeiro. Último e primeiro. Pra pagar o preço pelos meus pecados. Foi traído, transpassado, crucificado. O Rei (dos reis) despiu-se da glória no corpo mortal. Pra me fazer imortal. Sua glória transcende o que é natural. Seus olhos têm fogo, consomem o mal. E em Sua coxa está escrito que Ele é Rei dos reis. E Senhor dos senhores. Adorai o Cordeiro de Deus. Exaltai o Cordeiro de Deus. Digno de abrir o Livro e desatar os selos. Só Ele é, só Ele é! Espírito Santo faz arder em nós "ricos e pobres" ou " liberais e conservadores". A presença de Jesus raiz de Davi. Santo e tremendo, justo e fiel. Absoluto, exaltado, Ele é Senhor. Leão imbatível, campeão de Judá. Revelação perfeita, Santo de Israel. Em Seu DNA tem os mistérios de Deus. O extraordinário n'Ele não há defeitos. Onipotente, indescritível, incomparável. Desejado das nações, Príncipe do céu. Estrela da manhã. Emanuel. Adorai o Cordeiro de Deus." ( - Jotta A / O Extraordinário.)

Conclusão. Feliz Páscoa! todos os dias, de todos os anos, até o final dos tempo, no esgotamento das Eras e eternamente no paraíso. Onde ricos e pobres serão uma classe só. Onde Arabes e Judeus serão um povo só. Onde brancos e negros serão uma raça só. E todos povos, falarão a mesma língua e serão uma só Nação! E liberais e conservadores viverão unidos no Governo de Cristo por mil anos.

Crianças, adolescentes, jovens, adultos, anciãos serão a geração eleita. Não haverá mais abusos, violências, exploração, guerras, ou fome. Homens e mulheres terão direitos iguais. Pois, lá, só haverá humanos direitos. Como salvos todos serão iguais. Todo joelho se dobrará, e toda língua confessará que o Messias é o Filho de Deus.

Adorai o Cordeiro da Páscoa e não o Coelho da Páscoa! Só assim, na passagem da vida para morte, e da morte pra nova vida. Apenas após esta travessia, nossa Páscoa será feliz de verdade. Ainda hoje, há tantos escravos que carecem de libertação na páscoa. Do Ocidente ao extremo Oriente.

Precisamos de uma nova travessia. Passagem da morte pra vida! Ressuscitarmos diariamente com o Mestre das mãos furadas. Para viver e reviver a páscoa mais uma vez até o surgir da aurora. Onde seremos finalmente libertos pra sempre na Última Páscoa!

- Edson Alves de Barros Junior. Em,
O Cordeiro de Páscoa.
Conto: A Última Páscoa.
Na contra mão do mundo
Para além de ricos e pobres.
Versão: Voz do Deserto.
Tom, em chamas.

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