sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O DIA DO CAÇADOR.



Meus dentes doe por estes tempos, cujo a conspiração esta após os umbrais. 
Estes que me logram por opção, obrigado por assim dizer, pois a fome me espera porta ao lado.
Vedo meus tímpanos e lacro meus vidrais, apenas me mudo para o ar da graça que é sonhar.
Esperando em qualquer lugar encontrar a piedade do grande arquiteto que me mantem em um teto.
O famoso teatro da existência, e meu quarto que é o palco da vida, revelando por ora minhas piores fazes.
Deixando desnuda minhas intimidades, contando mentiras, aprisionando verdades. 
Me fazendo presa com sua crueldade em meu dilacerado olhar.
Vejo este mundo obstante tal qual me priva do verdadeiro sonhar
Ecoo Shakespeare em todo meu ser parafraseando seus falares...
Dos sonhos inegáveis aos jovens principalmente dos direitos de afetividade do amor.
E apesar disto, dor, quão profunda é a dor nos becos da vida.
Mesmo quando dormir parece melhor opção do que passar fome.
O pesadelo aparece forte e constante inquietando minhas entranhas.
Estranho? Não! As ruas não causam mais medos que as punições naturais.
E o princípio da vida, o amar uns aos outros, não é mais pauta em questão.
A esperança é que um dia se fará justiça nos tribunais, farsa ou falsa esperança.
No grande julgamento a condenação aguarda a cada um dos acusados.
Este dia será do caçador, pois, a caça será salva, afinal, para ela não há mais condenação.

- Edson Alves

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