Por: Edson Alves
A criação do Estado de Israel e os esforços pela paz na região envolvendo a ONU têm uma história complexa e abrangem várias décadas.
Após a Segunda Guerr@ Mundial e o Holocaust0, cresceu o clamor internacional por uma solução para a questão judaica e a criação de um Estado judaico. Em 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Resolução 181, que previa a partilha da Palestina em dois Estados, um judeu e um árabe, com um regime internacional especial para Jerusalém. Essa resolução estabeleceu as bases para a criação do Estado de Israel.
Em 1948, Israel declarou sua independência e obteve reconhecimento internacional. No entanto, os países árabes vizinhos rejeitaram essa criação e desencadearam a Guerra de Independência de Israel. Após a guerra, um cessar-fogo foi alcançado, mas a região continuou enfrentando instabilidade e conflitos.
Ao longo das décadas, a ONU tem estado envolvida em vários esforços para promover a paz entre Israel e os países árabes. A Resolução 242 do Conselho de Segurança da ONU, adotada em 1967 após a Guerra dos Seis Dias, estabeleceu princípios básicos para uma solução negociada. Essa resolução enfatizou a necessidade de retirada das forças israelenses de territórios ocupados e o reconhecimento mútuo e pacífico dos Estados.
Desde então, a ONU tem apoiado várias iniciativas de paz e mediadores, como a Conferência de Madrid em 1991, os Acordos de Oslo em 1993, as negociações de paz de Camp David em 2000, entre outros. Esses esforços foram guiados pelo princípio de uma solução de dois Estados, com Israel e um Estado palestino vivendo lado a lado em paz e segurança.
No entanto, o processo de paz na região enfrentou muitos obstáculos e impasses, com questões complexas envolvendo território, fronteiras, segurança, direitos dos refugiados, status de Jerusalém e soberania. Apesar dos esforços contínuos da ONU e de outros atores internacionais, a busca por uma solução duradoura e abrangente para a paz entre Israel e os palestinos ainda está em curso.
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