segunda-feira, 27 de março de 2017

MAR GÉLIDO DA PAIXÃO E A AURORA DOS SONHOS



A noite, lendo a rota das estrelas,
pude nadar em um barco ao vento e velas, 
procurando meu destino em ti aportar.
Sem querer lhe perdi ao tentar lhe encontrar.

Mas, meu coração feito de aço e inox a de aguentar 
E aprender com esta dor, 
que me ensina ser o amor,
nada mais que um reencontros das aguas.

Quando eu ainda chorava tal solidão, 
memorando as lembranças nas saudades,
Ela me apareceu na aurora das cores,
Com seu sorriso único inalgurando o verão.
Diana veio assim, afugentar tempestade em mim,
como Alma Dourada a me hipinotizar.

Foi ela chegar e desfrutei o dia a dia na roda incrível da vida.
Me levando a ver o não revelado aos olhos,
prevendo o que está no ar, como no Sonho que previ você chegar
E me dominar... Vem me dominar!

Que ninguém durma! Para surgir nossa paz!
Que todos durmam, menos nós juntos, 
nas madrugadas a fio,corpo a corpo, rosto a rosto,
gosto a gosto, pele a pele.
Você também é Princesa,
Em seu quarto frio,
Olhe as estrelas
Tremendo de amor
E de esperança.

Mas meu segredo permanece guardado dentro de mim,
O seu nome ninguém saberá!
Não, não, sobre tua boca o direi
Quando sua luz brilhar!
E meu coração ferver o seu!
Sou frio quando quero!
Sei ser quente quando devo!

E o meu beijo quebrará o silêncio
Que te faz minha, fale menos com a boca,
grite mais com alma,
emudeça o som ao redor,
e toque apenas a canção 
das batidas deste iluminado,
inusitado flamejante coração.

(O seu nome ninguém saberá!... Diana hoje quero lhe chamar, 
obra de arte!E nós teremos, oh!, que morrer, morrer de amor!)
Uma metáfora do enigma não decifravel de quem se tornou em mim.

Parta, oh noite!
Esvaneçam, estrelas!
Esvaneçam, dilemas!
Ao amanhecer eu vencerei!
Vencerei, ao seu lado sinto um extâse!
Em órbita à dias por você, enlouquecido a lhe imginar,
não há como vencer esse frenezi da espera!
Leia meu olhar e diga o que sinto agora, 
já que aqui desabá sobre mim, cachoeira de cristais celestiais!

Quando chega o fim da linha,
E penso que não há para onde ir.
Você, cede, despedaçando orgulho,
faz elástico meu perdão,
perdoai, como poderia eu me privar de estar ao lado seu.

Tu és Felina, então me domina, 
hoje eu aceito na areia desta praia
O poderoso Caos que é a ardente paixão que me vicia!
Se é para morrer de amor, 
Que seja junto, que seja deitado ao lado seu!

Juninho GeaD.

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