domingo, 22 de abril de 2012

O PEQUENO CRISTO - Parte 2.

Andarilho do Tempo


Quando a guerra der as mãos com a morte e juntas partirem para cumprir seu propósito, minha dor será apenas por saber que em muitos corações a esperança não mais repousa, assim como a fé se foi e amor já não mais há, pelo menos não quente e caridoso como antes, como o seu... Espírito de Deus, então, nesses dias que ainda está aqui junto a mim, lhe solicito que por favor! Atenda meu simplório pedido, derrame sobre minh'alma tuas torrentes, quero ser alcançado pela tempestade deste amor, e me afogar em minha fé e quando mergulhado profundamente em seu oceano de esperança, reconhecer que sem tu, sem teu consolo, sem teu socorro, eu não sou nada. Eu não sou infinitamente nada sem ti. Exerce sobre mim novamente sua influência e me encanta,  me conquista e reconquista pois, as vezes percebo que é fácil eu me perder, mesmo porque sei que és Mestre em me achar. Seus olhos não me abandonam em nenhum instante. Afinal, me amas, apesar de mim, me amas muito... Que tal hoje, se nós fizéssemos algo diferente em nosso relacionamento. Enquanto eu me derramar em seus segredos sobre tudo que vivemos, você visitar-me de maneira toda delicada como só você sabe fazer, refrescando meu interior como o orvalho silencioso da noite. É assim que você faz, sei que faz assim só para me agradar, aliás, a muito tempo ninguém me agrada como tu. E confesso meu Deus, eu amo muito tudo isto. Como retribuir um amor tão triunfante, tão avassalador, tão furioso, que me resgata em meio a guerra, que me livra até mesmo dos laços da morte. O fogo e a sombra se foram, já posso ver tua luz brilhar em mim. Obrigado, por possibilitar que eu me sinta assim. E confiante eu parto como andarilho do Caminho, o único capaz de conduzir-me ao conforto e segurança da Fortaleza do Seu Ser. Sei, que entre o tempo e a distância ao decorrer do Caminho encontrarei com aflitos a beira dele precisando de mim, do amor e da luz que me presenteou. Das águas que me deste de beber quando eu também estava a perecer por sentir sede profunda. Na verdade, minha alma carecia de alimento sadio e água pura, mas, foi você que saciou minha sede. Me saciou com água da vida e jamais senti sede. Adeus, Espirito Santo, chegou minha vez de cumprir meu papel com a criação, preciso cumprir minha função neste mundo tenebroso que se faz ao redor. A aflição de muitos, a doença de muitos, pode encontrar cura no testemunho do nosso amor. Logo logo me encontrarei contigo em teu Reino.
-Edson Junior.

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