No silêncio da noite, a selenofilia desperta,
Alma enamorada, na luz lunar se oferta.
Nas marés da paixão, a lua é o guia,
Pessoa profundamente apaixonada, na sua luz se anuncia.
Na vastidão do céu, a astrofilia floresce,
A mente se eleva, no cosmos se estabelece.
Entre constelações, corações a pulsar,
Pessoa apaixonada pelas estrelas, a se encantar.
Na sombra profunda, a nictofilia é encontrada,
Um fascínio pela noite, onde a alma se embriaga.
Entre sombras e estrelas que piscam no ar,
A atração pela escuridão, a nos fascinar.
Eis que surge o mistério, a última incógnita,
Minha paixão és tu, mas como se recita?
Em que verso, em que rima, em que estrofe anunciar,
O nome que define o amor que aqui está?
Como Shakespeare na pena, um soneto a esboçar,
Mas nenhuma palavra parece se encaixar.
Nas linhas de Neruda, a paixão é declarada,
Mas a singularidade do meu sentimento ainda não revelada.
Assim, meu amor, sem rótulos proclamo,
Num poema sem fim, nosso amor eu derramo.
Seja lá qual for o nome desse querer,
No coração se escreve, para sempre a florescer:
Florestas não cabem em vasos de flores...🌼
Faça as raizes deste poema alcançar a amplitude do mundo
Assim como teu amor por nós foi derramado e oferecido.
- Edson Alves ( @juninhogead )
Efésios 2:4-5. Mas por causa do seu grande amor por nós, Deus, que é rico em misericórdia, nos vivificou com Cristo mesmo quando estávamos mortos em transgressões – é pela graça que vocês foram salvos.
Crédito pela imagem: @moderngracegallery
Crédito pelo texto: @juninhogead
Nenhum comentário:
Postar um comentário