Na banheira próximo à janela saliente. Uma bacia lava as mágoas como um tufão. Mergulhada, minha alma se desprende do lodo envolvente. No vil sentimento de culpa, o impulso carente de perdão. Na auto acusação de afirmar não ser mais o mesmo. Onde todos parecem iguais e não são. De um lado, o que era bom ficou tão careta. Do outro, o que era bacana, cedeu à tentação. Embora eu não seja nenhum e nem outro, sigo só, eu, meu corpo e a velha banheira onde afogo meus erros, meu medo escorre ralo a baixo.
- Juninho GeaD.
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