“Do pó tu viestes, pro pó, tu retornarás!”.
Há quem imagine que sou um renomado pensador de ideias. Alguns arriscam supor tratar-se de um escritor de teorias. Outros consideram-me mero indagador de respostas. Alguns poucos afirmam timidamente, ele é o desbravador de enigmas e revelador dos mistérios ocultos dos tesouros perdidos do coração. Relativamente um artista literário a frente de seu tempo diriam. Quem sabe, este não seja o maior erudito que já existiu! O que nem leigos e doutos percebem é que ainda assim, sou apenas poeira dos pés do Mestre. Por hora, isso não soa encantador?
A sabedoria que compõem minha psiquê é enganosamente simples, sutilmente misteriosa, fantasticamente milagrosa. Como emoção que toca minha alma ou como fonte que inunda minha mente de razão, apenas posso concluir ser realmente Divina!
Por isso, evoco do âmago do meu ser, qualquer fagulha de energia, que ouse se tornar potência de fé; faísca de esperança que em audácia se torne sonho; qualquer chama de amor que ao ser pura se torne eterna e poderosa realização.
Conclusão: Posto eu ser pó e cinza, meus títulos e conquistas não são nada diante das maravilhas de Deus! Minha vida é dádiva, a morte minha recompensa, sobre meu legado e missão, apenas está consumado! Toda honra, e toda glória seja dada ao único que é digno, o Absconditus Et Revelatus ! Meu mestre é Aquele que era, Aquele que é, Aquele que há de vir!
- Edson Alves
Versão: Erudito
Tom: Excelência
Conto: Absconditus Et Revelatos!
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