Há um ditado que diz
"Filho de peixe, peixinho é.".
Veremos até onde é verdade.
Dizem que sou solitário
No topo da cadeia alimentar
Mas, não é bem verdade.
Irei tentar lhe explicar!
Não sou herói nem vilao!
Não tenho nervo de aço!
Nem sangue de barata!
Nem sangue de barata!
Mas, pra fazer o que eu faço,
não é qualquer um meu irmão.
não é qualquer um meu irmão.
Quando você alcança o sucesso
Todos querem um pedaço.
Fotos e amigos do lado
Na maior curtição
Mas, quando olho pra trás.
Lembro que vim lá de baixo.
Muitos disseram coitado,
que pena, mais um solitário.
que pena, mais um solitário.
Mas, não é toda verdade não!
Tive alguns poucos ao lado,
seres tão solidários,
que forjaram em mim,
uma nova intenção!
seres tão solidários,
que forjaram em mim,
uma nova intenção!
De lutar e cair.
De sangrar e descer!
Mas, jamais desistir.
Com raça treinar, se exigir.
Perseverar e vencer!
Todo dia tantos obstáculos
Ter meu próprio trofeu
seria bem difícil, eu sabia!
Ter meu próprio trofeu
seria bem difícil, eu sabia!
Ainda há quem reclame?
Como se a culpa fosse de outro ou minha!
É apenas a vida, uma arena de aflição!
Deixo os palhaços se divertirem
como se fosse um circo.
Ali está o picadeiro!
Mas, e o coringa, existe?
como se fosse um circo.
Ali está o picadeiro!
Mas, e o coringa, existe?
Cadê o Batmam então?
Te digo não!
O não também tem razão!
Te digo, sim!
O sim, nem sempre é bom!
Te digo calma,
alô não faça o que eu digo!
alô não faça o que eu digo!
Apenas faça o que eu faço!
Que você vence irmão!
Esperaí! Espera irmão?
Espera aí! Me espera então?
Espera aí? Não espera não
A vida é um curta metragem, sem repetição!
Corra na frente, conquiste o pódio campeão!
Mas eu cresci com a música
sem ter o dom de cantar.
sem ter o dom de cantar.
Via meu pai lá no palco,
sempre disposto a arrasar.
sempre disposto a arrasar.
Pensava eu devo ser louco.
Por não conseguir nem tentar.
Até que de um dia para o outro,
meu mundo ficou de perna pro ar.
meu mundo ficou de perna pro ar.
Ele foi morrendo aos poucos, e eu não o pude salvar!
Fiquei sozinho...
Sozinho não dá pra lutar?
Sem carinho, por um fio de me matar.
Segui tristonho, com a cabeça a girar.
Gritei meu Deus vou pirar
Me ergui e fui trabalhar,
pra ver o futuro mudar!
Vi tanta gente errada comandando ao redor.
Vi tanta cara culpada, jugando o outro sem dó.
Também não fui perfeito na lida.
Tentei me endireitar.
Pois, eu sabia amiga.
Ninguém vence sem tentar!
E eu venci!
Como pai fui melhor!
E eu cantei, a minha historia de dor.
Eu alegrei, pra ver sorriso no outro.
Refiz o mundo ao meu gosto!
Onde amor e felicidade fossem possíveis existir!
O estresse me deixo magro, mas, não morri de fome!
A depressão me deixou triste, mas, não padeci em loucura!
Se não fosse a dureza querida, o que conquistei não teria valor!
Busquei em garotas tão belas, preencher meu vazio.
Mas, eram tão ocas, que senti o mundo sombrio.
Porém o fracasso não é o fim!
Se o mal não dura pra sempre
Um dia virá alguém bom pra mim?
Sempre existe alguém bom pra gente.
Sempre existe alguém bom pra gente.
Um jogo de 7 erros, e eu pitando o 7.
Meu 7 já me deu sorte.
A perfeição está no 7!
Minha filha nasceu no 7.
Minha maior conquista!
7 maravilhas do mundo,
7 maravilhas do mundo,
Aquele ar de felicidade,
o 7 não perco de vista!
Da fantasia, só o 7 é verdade.
o 7 não perco de vista!
Da fantasia, só o 7 é verdade.
Não é segredo amiga!
Minha fala intensa é séria
Em meio a tanta briga.
Eu brega, rompi todo tédio!
Emocionei, já fui emocionado!
Organizei um show Divinamente inspirado.
E lá cantei, como cantava em meus sonhos.
Quando ainda era criança querendo crescer
Só pra ser igual ao meu pai!
E ouvir alguém admirado dizer
Tal pai, tal filho.
Porém, não sou melhor que meu pai
Me tornei uma cópia fajuta dele
Mas, ainda vivo pra mudar isto.
Filho de peixe, é tubarão!
Tubarão amiga.
Só pra ser igual ao meu pai!
E ouvir alguém admirado dizer
Tal pai, tal filho.
Porém, não sou melhor que meu pai
Me tornei uma cópia fajuta dele
Mas, ainda vivo pra mudar isto.
Filho de peixe, é tubarão!
Tubarão amiga.
- Edson Alves
Versão: Filho
Tom: Grato.
Conto: Tal Pai, tal filho?
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