MEMÓRIAS DO TERROR 11\09
Um bólide desumano
Detonou o teu pedestal:
As duas torres de aço,
Torres de Areia e metal.
Metal do bom e do vil.
Metal do bem e do mal.
Quanta dor, quanta vingança.
Quanta maldade fatal.
Fruto de horrores atrozes.
De super armas ferozes
De incontida produção
De um capitalismo cego
Capitalismo pagão.
Sustentando muitas guerras
Provocando tanta fome
Com exatos recursos
Que gerariam fartura
Que trariam paz ao homem
Deixo aqui estas palavras
Este aviso, esta visão.
Ante a resposta inclemente
De oculta sombras sofridas
Stop! Aos meios de morte
Desta guerra quente ou fria.
Guerras bacteriológicas.
De tantos gases fatais:
“Guerras santas”, “guerras nobres”,
racistas, territoriais.
De credos, de preconceitos,
“Glória e louros imortais”.
E esta, a grande descarada.
Sem armas, sem documentos,
Sem vergonha, desalmada,
A ti toda esperança
Sem ela nada se faz
Todos têm múltiplos meios
Para logo destruir
Este nosso globo “on-line”
E todo nosso porvir.
Só nos resta refletir!
Ignoram uns e outros
Que no âmago do ser
E na sua mente doente
Devem plantar a semente
Que no amor fraterno jaz.
Não fazer ao inimigo
O mesmo que ele nos faz.
Não manter o irmao carente,
Um triste sobrevivente,
Pois o sofrer o instiga
Tornando-o mais sagaz
O que nos faz vulneráveis
Só insegurança traz.
A ti iluminação,
A ti toda minha paz.
Ah! Grandes superpotências
Ah! Meus irmãos orientais!
Após conflitados séculos,
De inúmeras lutas letais
Com vossa genialidade
Rompei o estabelecido
E dai fim aos arsenais!
Assim tereis meu respeito
E um mundo cheio de flores,
Vida e aves multicores
Céus, matas e mares.
Muitos encontros e amores.
Como todos desejamos,
E o bom Deus projetou.
Ah!... O amor
Em, 11 de setembro de 2001
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