Lamento do anjo, lágrimas do querubim, chora a harpa, enquanto o alado sangra de amor! Cachoeira que forma aos pés do trono sagrado, cai das nuvens e molha a terra, ao toque de mil violinos, sob a grande sombra e proteção das asas de Deus. Onde feriste o amor como raios, que cresça amor como flores, e surja a essência celeste em meio a meros mortais! Quando enfim estabelecido estiver meu pouso, repouso, será minha base, nossa raiz. Onde nada mais nos abalará.
Ali semeados em terra, nosso sentir seja lembrança, nossa memória saudades. E as lágrimas não surja diante da tentativa de alguns forjarem meus erros. Pois, onde falhas forem enaltecidas, eu recriarei acertos, dobrando o destino a minha própria vontade. Algum problema? Não, nenhum problema em sentir arder dentro de mim a imagem que dilacera meu ser. Pois, da ferida que se abre, tua imagem é remédio, tua voz minha dose de cura.
Porém se não vens, me sinto tão só. Se reprimo meu sentir, literalmente sinto dor. Se tento lhe esquecer, os sonhos retornam, a angústia se instala a medida que afirmo pra mim, não é certo. Não sou tudo. Não é pra mim. Isso vai passar. Tem que passar. Entra ano e sai ano, e nada passa. Fica cada vez mais forte! Fixação? Objeção, seria, obcessão se não houvesse motivos pra tal sentimento existir.
Assim que enfim, estabelecida fora de mim, for posta sobre a terra, as vontades celestes. Quem lembrará que Betseba foi teu erro Davi? Todos falarão do amor, amor maior que sofrer, capaz de se entregar para lhe salvar. Se houver lamento e todo sentir for crime, eu serei punido por amar. Mas, viver sem amor é cometer suicídio em si. Nenhum problema, nenhum problema em haver em teu peito, aquela velha vergonha. Mas, e a memória, de quais cenas lembrará? Lembre-se de mim?
- Lembro-me de ti, mas ah... e nós? Esqueça o destino. Esqueça o passado. Eu me perderei em Alzheimer? Quem sabe alguém furtará minhas lembranças como um dia furtaram tua companhia vibrante.Lembre-se de mim, mas ah! Se não desejar lembrar, então me esqueças pra sempre. Esqueça o futuro. Permanecerei presente! Lembre-se de mim? Eu jamais lhe esquecerei! Mas ah!...
Quem sou eu pra que de mim se lembres. Esqueça-me! Esqueças tudo que um dia conheceu de mim. Pois, quando eu recriar o futuro, você tentará achar amor como o meu, recriaremos novas memórias, se a vida permitir o reencontro de nossas almas! Desta vez sem angústia e lamento, apenas Poemas e canções, pra dizer, é você que eu amo! Seja aqui ou no pós-vida.
Quem sou eu pra que de mim se lembres. Esqueça-me! Esqueças tudo que um dia conheceu de mim. Pois, quando eu recriar o futuro, você tentará achar amor como o meu, recriaremos novas memórias, se a vida permitir o reencontro de nossas almas! Desta vez sem angústia e lamento, apenas Poemas e canções, pra dizer, é você que eu amo! Seja aqui ou no pós-vida.
Nossa historia será contada entre homens mortais
Nosso amor será cantado por anjos no baile celeste
Daqui até a eternidade, pra inspirar o sorriso dos céus
Pra vibrar diante do Divino emocionado.
- Edson Alves
•Versão: O Mais Próximo de Deus
•Conto: Lágrimas da Harpa
• Série: Lamento do Anjo.
•Quarta Feira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário