Imagine um olhar sereno como a brisa da manhã, e ainda assim capaz de reservar as tempestades emocionais mais intensas do mundo!
Imagine um sorriso doce como morangos 🍓 maduros e recém tirados na estação apropriada, e ainda assim, provar-los fosse tão proibidos como veneno que baniu a humanidade do antigo Jardim.
Imagine um aroma tão refrescante como hortelã colhida pela manhã, fervida as cascas de eucalipto, sobre uvas 🍇 amassadas e bem geladas. O encontro perfeito entre calor e gelo, fazendo o cheiro penetrar nosso coração em desejo, mas, aprisionando nossa mente em insanidade.
Angeloff, dizem haver sido banida da mansão celeste por risco do Divino se apaixonar.
Seu andar leve era um desfile. Seu toque uma aquarela inusitada. Sua voz suave com o vento, às vezes erguia um mar de raios, afogando a alma em êxtase. Em Outras, devastava os sonhos como vento faz ao jardim. Seu abraço era um arquipélago, fácil tirar férias repousando no calor e conforto que ela produz. Difícil se despreender dela e retorna a vida real.
Sempre que olhávamos do alto e sublime trono pra terra. Desejávamos pousar ao lado dela. Admirar sua beleza efêmera e encantadora. Ela jamais se deu conta, porém, a mesma música que foi feita no esconderijo do altissimo e entregue como dádiva em sonhos a um coração inocente, que viveu paixão adolescente, ainda tocava o pobre menino ingênuo, que forjou das lágrimas de Deus no sofrimento da despedida celeste a canção eterna do amor:
Acordei pela manhã
Percebi como foi bom
Sonhar contigo...
Celeste abrigo.
Angeloff sei que errei
Como pude lhe enganar
Não lutar pelo que amo
Tentei te esconder
Lhe proteger
Tive medo
De lhe machucar
Queria te olhar
E explicitar
Este tão puro sentimento
Tentei me esconder
Me defender
Meu receio
Era me abandonar
Hoje posso te olhar
Se me perdoar
Por ser fraco
Registro meu lamento...
Neste momento
O que faço
É só pensar em ti
Sem olhar pra trás.
24 horas sempre foi pouco
Se me pegava a pensar em ti
Mas nunca mais lhe vi
Até que enfim senti
Que sem querer perdi!
Foi só assim cedi...
Aquele anjo era meu
grande amor!
- Edson Alves
Versão: Último Romântico
Versão: Último Romântico
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