Nunca confunda, meu amor com tristeza. Meu silêncio com ignorância. Minha calma com aceitação. Minha educação com falsidade. Minha bondade com fraqueza. Minha lealdade com capacho. Minha cobrança com capricho. Minha carência com preciosismo. Meu afeto com interesse. Minha sinceridade com arrogância. Nem minha inocência com infantilidade. Não confunda minha amizade.
Pois eu sou escritor do tempo. O poeta das luzes. O Guardião da paz. A jóia rara do amor. Contra o desespero, minha alma é esperança. Minhas lutas fortalecem minha fé. Se minha vida é provada, no deserto ou tempestade, me concede a chance de crescer ainda mais. Porém, semelhante à arvore, cresço pra baixo. Com raízes profundas mergulho por meu apego a terra. Eu protejo as estações, e o equilíbrio do tempo. Sei a rota dos ventos e crio as fábulas, para evitar as tragédias.
Só que ninguém ouve. Me taxam como aluscinado, lunático, louco, e eu, como defesa apenas riu, com ironia, pois conheço o inventor do tempo. Tenho tanta intimidade com o dono do universo que até a morte se desvia da minha direção. Não por medo, mas, por respeitar minha historia. Mas, o destino, coloca cada um em seu lugar. Cada rei e rainha no seu trono. Cada palhaço em seu circo. É aí, que cuidado vira coitado, e piadas, piedades. Retorno e ajudo todos!
Motivo? Não me canso de fazer algo que possuo como dom. Eu nasci pra isso. É minha missão divina. Eu sou o mensageiro celestial, o eterno alado. Minhas cartas, borracha nenhuma apagará. Pois, o dedo do próprio Deus as escreveu em meu coração, eu apenas transcrevi para o papel. Apenas isto. Nada mais. Por isso, nunca me confunda, quem viver, verá!
-Ninho
Versão, Mensageiro Alado.
Tom, Romantico.
Conto: No Fim, O Recomeçar
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