Era domingo de Páscoa, a intolerância religiosa se fez ouvir. Se a Páscoa é uma travessia, os catolicos cristãos do Sri Lanka sentiram a dor de serem perseguidos e mortos por sua fé. Enquanto faziam suas orações de Páscoa, 6 bombas eram armadas nos corpos de extremista religiosos, supostamente radicais do Islã segundo autoridades investigativa local. Deixaram 321 mortos, além de 500 feridos.
Fiéis de todo tipo de nacionalidade, literalmente um mar de sangue sem pontes, nem passagem milagrosa. O governo do Sri Lanka decretou estado de emergência após os atentados que vitimaram 3 cidades diferentes, no país. Atingiu 3 igrejas, 3 hotéis de luxo, um condomínio, além de 2 outras explosões tardias, uma bomba caseira foi também encontrada e desarmada no aeroporto.
Uma ação terrorista coordenada, com utilização de diversos homens bombas, além de equipamentos, dispositivos, detonadores encontrados também na manhã da segunda feira, que infelizmente também explodiu. O Daeshe revindicou a autoria do massacre sem dó, tinha o objetivo, uma carneficina cristã. Fazer do Sri Lanka um palco de horror para as nações, um aviso, alerta, talvez vingança aos mulçumanos na Nova Zelândia.
As investigações seguem com sigilo extremo, para evitar a disseminação de informações falsas. Tanto é que redes sociais como facebook e instagram foram proibido de permitir veiculação de informação sobre o fato nas primeiras 24 horas. Sabe-se que o país era composto com 75 % da população Budistas, 12,6 são hindus, quase 10 % mulçumanos, mais de 7% cristãos, sendo maioria católica.
Em plena celebração da Páscoa, apesar de local, os estragos destes atentados simultaneos são de escala universal. Entre os mortos, se constatou até agora, que 35 são estrangeiros. Onde são 8 britânicos, além de vitimas de Portugal, Dinamarca, Turquia, Austrália, India, Japão e Holanda. Autoridades religiosas e politicas globais se solidarizam, prestam pesâmes, e conclamam Paz!
Para que se tenha uma ideia o massacre foi tão terivel e sangrento, que foi o maior registro de ondas de violência no país asiático nos ultimos 10 anos. Embora exista uma diferença a se fazer entre 2019 e 2009, enquanto se há paz hoje, no passado, eles enfrentavam o terror de uma guerra civil. Um fato lamentável, coloca diante de nós novamente a reflexão sobre o verdadeiro significado da Páscoa!
Em uma celebração cristã de domingo, eles mal sabiam, mas, o ódio, o terror, a morte, a intolerância religiosa, faria aquele dia ser a Última Páscoa experimentada, antes do grande encontro com Deus. Onde a esperança que aguardamos, é a que foram recebidos no paraíso pelo Mestre de braços abertos e mãos furadas, dizendo entrem, Eu ressuscitei e vim buscar vocês para viverem comigo eternamente
Edson Alves,
Em, a Última Páscoa
Conto: Mar de sangue,
Fatos reais.
Tom, em lágrimas.
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