Quando as coisas estavam muito ruins, foi mais fácil passar por elas, pois, eu sabia que iria passar. E Quando as coisas estavam indo muito bem, eu aproveitei muito elas, pois, eu também sabia que iria passar. Há um autor que diz que "O Luto é o preço do amor.". -Colin Murray Parkes. Um psiquiatra que possui muita propriedade sobre o assunto.
Confesso, Colin Parkes, tem toda razão. Quando você ama muito a dor é muito grande. Mas, também, quanto maior é o amor, mais fácil é curar esta dor. Se você gosta muito de uma pessoa, e você está muito preocupada, não tolera a possibilidade de pensar em perder esta pessoa. Minha recomendação é que você precisa amar muito esta pessoa. Você não pode economizar nem um pouco no afeto, na demonstração do apreço. Você precisa se entregar totalmente. Para caso, um dia perceba ter perdido para sempre aquela pessoa, e sinta bastante falta dela. Você, jamais se arrependa de não ter amado com tudo que pôde.
Todo herói um dia vê sua força se esfacelar. Todo gigante, por maior que seja, em algum momento se apequena. Todo pensador depara-se, cedo ou tarde, com suas loucuras. E todo mestre, em sua caminhada, se torna um menino diante do inexplorado. Mas, a morte é cruel. E o luto é o preço do amor.
A morte cerrou-lhe as janelas das oportunidades e revelou a pequenez dos sábios e entendidos. A morte é devastadora. Digladia com intelectuais e os torna meninos. Debate com ateus e os transforma em tímidas crianças. Guerreia contra generais e os torna frágeis combatentes. Batalha com milionários e os sepulta na lama da miserabilidade. Duela contra celebridades e as faz beijar a lona da insignificância. A vida sempre nos dá outras oportunidades, a morte nunca.
Porém, após a morte, segue-se o luto, período de reflexão, neste momento recheado de lembranças, saudades, onde ausência faz doer a alma. O luto, convida o consolo para adentrar suas portas, os amigos para enxugar suas lágrimas, os religiosos para cobrirem de orações e súplicas. É ali naquele momento de extrema angústia, que amigos tornam-se irmãos. Aprendemos muito com as duras quedas, a melhor lição é sabermos levantarmos.
Tudo isto só faz sentindo, quando a presença da morte é aprisionada pelo puro sentimento de amar. Só assim, o consolo do luto é suficiente! Novamente repito, o luto é o preço do amor! É o amor que ensina ser a morte mera passagem. Aqueles que se foram cumpriram sua missão, enquanto a nossa está apenas começando.
Ninho, versão Consolador
Tom, de Luto
Todo herói um dia vê sua força se esfacelar. Todo gigante, por maior que seja, em algum momento se apequena. Todo pensador depara-se, cedo ou tarde, com suas loucuras. E todo mestre, em sua caminhada, se torna um menino diante do inexplorado. Mas, a morte é cruel. E o luto é o preço do amor.
A morte cerrou-lhe as janelas das oportunidades e revelou a pequenez dos sábios e entendidos. A morte é devastadora. Digladia com intelectuais e os torna meninos. Debate com ateus e os transforma em tímidas crianças. Guerreia contra generais e os torna frágeis combatentes. Batalha com milionários e os sepulta na lama da miserabilidade. Duela contra celebridades e as faz beijar a lona da insignificância. A vida sempre nos dá outras oportunidades, a morte nunca.
Porém, após a morte, segue-se o luto, período de reflexão, neste momento recheado de lembranças, saudades, onde ausência faz doer a alma. O luto, convida o consolo para adentrar suas portas, os amigos para enxugar suas lágrimas, os religiosos para cobrirem de orações e súplicas. É ali naquele momento de extrema angústia, que amigos tornam-se irmãos. Aprendemos muito com as duras quedas, a melhor lição é sabermos levantarmos.
Tudo isto só faz sentindo, quando a presença da morte é aprisionada pelo puro sentimento de amar. Só assim, o consolo do luto é suficiente! Novamente repito, o luto é o preço do amor! É o amor que ensina ser a morte mera passagem. Aqueles que se foram cumpriram sua missão, enquanto a nossa está apenas começando.
Ninho, versão Consolador
Tom, de Luto
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