Apenas sei, que não paga nada para criar a vida do nosso jeitinho, com bom gosto, pôr tudo no lugar. A vida real é tão difícil, viver no mundo do faz de conta rende mais satisfação. Não é ter que se iludir com uma amizade que não possuem nenhuma vontade de retribuir afeto, pois, tem medo de brincar com sentimentos, afinal, alguém ensinou que ser amado é ruim. Poxa vida. Óbvio que não!
Estamos enganados, como é legal observar pessoas que são correspondida em uma relação simples. Mesmo que seja sua amiga imaginária Lua. Quem sabe uma criação intuitiva, Lol. Um personagem com suas potencialidades, suas características, como Ninho, Homem do futuro, Conselheiro, Mochileiro, Vidente, Mestre, Ultimo Romântico, Don Juan, Carinhoso, e tantos outros.
Fazem parte da minha imaginação literária! Eles precisam existir ao menos para mim. Quem lembra de um desenho que passava no canal 11 do SBT chamado fantástico mundo de Bob? Mais, recente, existiu um filme, alice no país das maravilhas. Todos as historias de heróis ou vilões, de Vampiros, lobisomens, é tudo criação de um mundo pela percepção de uma outra pessoa.
Essa nova perspectiva tem batido record de bilheterias e ninguém questiona, será que existe, será que é verdade? Apenas assistem e se satisfazem. Entende? Será que todas as história de romances que contam são fantasias? Se for e daí? Se for real ou imaginário que diferença vai fazer? Não estou denegrindo ninguém, não estou magoando ninguém!
Estou apenas pintando o mundo com minhas cores de libertação. Com pinceladas de amor. Criando personagens doces para combater os azedos que existem. Agora quem me garante que a vida real é mais límpida e interessante que meu mundo imaginário? Já vi muitos sonhos imaginários tornarem se realidades. Já observei tantos castelos e impérios firmes desmoronar.
Quanto custa ter fé, quanto vale a esperança? Qual valor de nossos sonhos? O que será doces ou fantasias? Aqui não é o país das maravilhas Alice! Aqui não é o fantástico mundo de Bob. Aqui custa caro demais amar. Tentar ser agradável. As vezes você perde amigos para a vergonha de se expor, as vezes você magoa pessoas só por amar de mais e tentar divertir de maneira ímpar seu dia normal!
É triste perceber que a humanidade há muito tempo se esfriou a chama que nos unia em torno do essencial. Porém, mesmo sem entender, respeito, a vida permanecerá assim, um sonho para mim, onde quem viver verá!Amigos imaginários não fogem, não abandonam, não desprezam, não se zangam, não possuem medo de fazer sofrer. Não se preocupam com falsas esperanças.
Por fim, são apenas amigos imaginários. São doces, fruto de uma fantasia qualquer! Por isso são imortais, e serão eternizados. Há uma memória fotográfica, e eles pousam e sorriem de verdade em todas as fotos. Eles não mentem para sí. Eles vivem. Podiam dizer que sentiam medo de machucar ou fazer feliz o outro. Mas, são fortes e aprenderam que felicidade ou Infelicidade é fator interno!
Se ainda vem aqui Lua, entenda, ninguém tem o poder de fazer o outro feliz! Cada ser oferece ao outro aquilo que possui. Se dou amor, possuo em mim. Se dou felicidade, possuo em mim. Não espere de mim dor, pois, acredite, não estou sofrendo. Estou apenas me divertindo no meu romance imaginário. Sim, o livro sobre fantasias que estou criando a respeito ou inspirado em alguém que amei muito e mesmo assim nunca existiu!
Se todo mundo fantasiasse um romance tão bem quanto à mim. De uma coisa teríamos todos certezas. Os casais seriam bem mais felizes. Existiriam muito menos solteiros e divorciados! Mas, quem sou eu para escrever sobre felicidade e amor? Se não um zerinho, vivendo personagens de sua fantasia. Sei nunca fui um homem do futuro, isso não é normal! E daí?
Não muda nada. É mais fácil escrever sobre cumplicidade, companheirismo, reciprocidade, lealdade, generosidade, afetuosidade, ternura, compreensão, diálogo, respeito, gratidão, fascínio, amizade e esbarrar em memórias e fotografias e acabar lembrando de você Lua, minha amiga imaginária e viver eternamente esta felicidade cíclica!
Adeus, Lua.
Amigos imaginários, até breve.
Ninho, versão Bob e Alice
Tom, confuso e decepcionado.
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