A notícia é **verdadeira**: o Posto 6 de Copacabana anunciou que passará a cobrar uma taxa extra de **50% sobre consumo e atividades realizadas por turistas norte-americanos**, como forma de “reciprocidade tarifária” às medidas econômicas impostas pelos EUA durante o governo Trump.
Embora a iniciativa tenha gerado repercussão nas redes sociais e seja amparada por um decreto presidencial que regulamenta a Lei de Reciprocidade Econômica, ela levanta questões sobre diplomacia, turismo e eficácia econômica.
🧠 Alternativas mais inteligentes e estratégicas
Aqui vão algumas sugestões que poderiam alcançar o mesmo objetivo de valorização nacional e resposta simbólica, mas com menos risco de impacto negativo:
1. **Campanhas de Valorização do Turismo Nacional**
- Criar promoções e descontos para turistas brasileiros.
- Incentivar o consumo de produtos locais com selo “Feito no Brasil”.
- Estimular o turismo interno com pacotes especiais.
2. **Ações Educativas e Culturais**
- Realizar eventos que celebrem a cultura brasileira e expliquem a história das relações comerciais com os EUA.
- Oferecer experiências exclusivas para turistas que participem de atividades culturais ou sustentáveis.
3. **Reciprocidade Institucional, não Comercial**
- Aplicar medidas de reciprocidade por meio de acordos comerciais ou diplomáticos, em vez de ações pontuais em estabelecimentos privados.
- Utilizar canais oficiais para negociar tarifas e barreiras comerciais.
4. **Taxa de Sustentabilidade ou Contribuição Voluntária**
- Criar uma taxa opcional para todos os turistas estrangeiros, destinada à preservação ambiental ou apoio a comunidades locais.
- Isso evita discriminação e ainda promove responsabilidade social.
5. **Marketing de Soberania com Humor**
- Usar a situação como uma campanha de marketing criativa, com humor e leveza, sem aplicar taxas reais.
- Exemplo: “Aqui valorizamos quem valoriza o Brasil — desconto especial para quem já comprou café brasileiro nos EUA!”
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💬 Essa medida do Posto 6 pode até parecer um ato de soberania, mas corre o risco de **afastar turistas**, gerar **tensões diplomáticas** e prejudicar a imagem do Brasil como destino acolhedor.
Autor ✍🏽: - Edson Alves
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