domingo, 9 de julho de 2023

O AMOR ENTRE AREIAS DO DESERTO:




“ Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho.”. 

- Oséias 11. 1


No tempo esquecido da antiguidade,

Quando Israel, menino, despertou,

Das terras do Egito o Senhor chamou,

Com amor e cuidado, Sua bondade.


Colegido em seu olhar, um brilho eterno,

Uma nação escolhida, amada e protegida,

Sob a égide Divina, de fé revestida,

Um filho amado na imensidão do deserto.


Em sua infância, Israel gerou paixão,

No coração do Criador, amor infindo,

Um povo que floresceu no tempo contínuo,

A semente plantada com dedicação.


Do Egito, um grito ecoou profundo,

Chamando Seu filho amado à liberdade,

Através do deserto, levou a unidade,

Construiu-se o caminho, um laço fecundo.


Passo a passo, no calor do sol a brilhar,

Israel caminhou, confiante e leal,

No deserto árduo, não fraquejou, jamais,

No peito, a promessa, o sonho a acalentar.


E o amor do Pai seguia, verdadeiro,

Cada passo amparado pela Divina mão,

Mesmo diante das provas e aflição,

Israel se erguia, valente guerreiro.


Das areias douradas, surgia a esperança,

De uma terra prometida, terra de leite e mel,

Em cada pôr do sol, uma melodia a dizer:

"Filho, persista, não tema, tenha confiança".


No coração do Criador, Israel se fez grande,

De menino amado, nação florescente,

Em cada desafio, fé resplandecente,

Alicerçado na promessa, firme e constante.


E assim, da história antiga ao presente,

O amor do Senhor em Israel se mantém,

Uma luz que brilha, nunca se dissipa além,

Seu filho amado, indelével e clemente.


Quando Israel era menino, Ele amou,

Do Egito o chamou, ao desertar,

Uma história eterna, a se eternizar,

Do Pai ao filho, o vínculo consagrou.

Eis aí, o resumo poético deste amor.

- Edson Alves

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