sábado, 28 de janeiro de 2012

CASTELO DE CARTAS.


     Ao montar a base do edifício de nossa vida, faz-se necessário sutileza e calma. Ao compreender o significado original de cada carta na construção do grande sistema, A frieza se faz, quais são as cartas que sustentarão o Castelo? Qual delas farão o sacrifício pelo topo? Lembra-te, apenas uma ocupará tal cargo! Será esta merecedora da posição? Será confiável? Que força aplicar quando a estratégia falha? Qual mesmo o segundo plano? Cada carta possui um valor, mas, será que identificamos o valor singular de cada uma? Será que somos movidos pelas regras do jogo? Sim, são as regras que nos movem. Quem nos apresentou o manual? Quem nos interpretou parece o X da questão! Getro nos deu vida do barro, e apesar disto, não passamos de marionetes mentirosas. Que me perdoe Pinóquio, mas, neste jogo, quem sabe melhor jogar com minha vida, sou eu. Só que isto não é xadrez, isso é um complexo de cartas com equações precisas e indecifráveis mistérios. Das cartas, qual será que representa minha verdadeira vontade?  Só espero que em algum momento eu esteja no topo. Impossível me parece, pois, sou forte e sirvo para base. Sou pesado de mais para o topo, e por este motivo meu castelo de cartas inúmeras vezes veio ao chão. Esta regra é a pior delas, me rege, governa meu jogo, mas, não me impulsiona a alcançar o objetivo final. Terminei, e embora tenha vivido uma vida inteira não percebi a beleza do castelo que ajudei a construir com meu suor, esforço, minha vida. Quem decifrar, revela-me o segredo e a cartada final. Melhor seria mudar as regras e fazer deste jogo, um lugar seguro de lazer e prazer.

- Edson Alves




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