Véus se sobrepõem
Impostos por quem os usa
Castrando o que sonho
Encobrindo, incautos, meus medos
Enclausurei-me na minha inóspita ignorância
Cerquei-me de muros e cercas
E sim, sei...
Que muros podem ser derrubados
Cercas puladas
E a ignorância...
Bem! a ignorância , sempre me foi abstracta
Nem sei bem, que receio
Nunca me cingi ao escrutínio alheio
Expectativas criadas?
Talvez, mas apenas minhas
Respiro devagar
E me embargo, cautelosa
A um mar tempestuoso
Por isso vos peço...
Não me procurem
Nem esperem na amurada
Nem tampouco toquem os sinos à minha chegada
Pois nem eu sei , de minha partida...
Ana Acto
27.08.2022
Nenhum comentário:
Postar um comentário