Daniel, crescia na Babilônia.
Daniel, progredia na Pérsia.
Orava 3 vezes ao dia.
Com ousadia,
tapava todas as brechas
O segredo é sagrado
No secreto da alma
Na angústia da espera
Da tardia chegada
Do fardo da pena
Na tábua falhada
Na lei não lida
Em quem houver sabedoria
Entenda o que diz o livro
Quem não sabe
Procure que lá eu ensino
Detalhes não revelados
Ocultado ao entendidos e sábios
E aos pequeninos revelado
Dos quais eu era um
No um por todos
E alguns por um
Dos quais eu sou mais um
Neste mundo
Há corte na côrte
E explosão no quartel general
O palácio na mão do palhaço
O sucesso está de mal sorte
Da funda que não afunda
Da pedra, que é um desastre
Da cova que abre a boca
Dos dentes que range
Se morder, não mate
Chamem a chama!
Não a luz no céu
Apague as velas
Mas, o santuário não me deu ouvido
E o joio ganhava destaque no meio do trigo
Mas, o menino ficou de lado
Como na mangue-do-mato?
Na manjedoura, um príncipe adormecido como pobre coitado
No mundo...
Justos e injustos, se protegem ao teto das mesmas nuvens
Sente as gotas das mesma chuvas
Bambeiam ao ruivo do mesmo vento
Pisam o mesmo pó
E como pó que são voltam todos para o mesmo lugar.
Sobre a ótica do cativeiro
Algemas são inquebráveis
Líderes inquestionáveis
E erros justificados.
Janelas trincadas
Portas fechadas
Espelhos quebrados
Paredes possuem ouvidos
Enquanto ouvidos permanecem tapados
Não há profeta nacional em terra estrangeira?
Estrangeiros somos nós
Todos nós aqui apenas de passagem
O verbo se expressa
Na fonte da vida
Na águia que voa
No clarão que se faz
No olhar que ilumina
No amor que impera
No perdão que recupera
Na esperança que não escapa
Na fé que se faz
Na bondade que não disfarça
Na graça da garça.
Arte de andar em meio a podridão
Sem sujar as vestes.
Deserto não dura pra sempre
Cativeiro não dura pra sempre
Opressão não dura pra sempre
Vejo templos rachados outra vez
Véus rasgados outra vez
Livros proibidos
E bíblias queimadas
Nada é novo
Não! Tudo que já se foi
É também o que será!
E o que será de ser?
Se não aquilo que já é.
Breve virá, o passado prometido
Aquele que era. Que é. E Que há
Que há de vir!
Neste mundo...
Ossos serão quebrados
Corações estourados
Corpos queimados
E as almas
As almas onde estarão ?
Não haverá quem pregue?
Quem pregue será perseguido
E quem não se dobrou
Não se dobrará
Só que a fera faminta, na cova jejuará
E na fornalha ardente, não queimará
Eles querem calar o verbo
Mas, ao verbo ninguém pode calar
O tolo leu e não entendeu
O inteligente nem leu
O sábio entendeu só de ouvir
E o que estava selado
Nas páginas enterradas e secretas
Se fez ouvir, ler e ouvir
Como tesouros achados de um tempo que não volta jamais
E o mapa do tesouro são 777
E sua rota é o caminho mais curto do Coração a Cruz
Mas, o livro secreto com os nomes, quem achará?
E a senha, quem descobrirá?
A pista é verdadeira
E qualquer grupo que adora
Saberá a verdade sobre Deus!
A resistência será a última revolução!
Não há onda nem lavoura
Pois, ainda somos os mesmos
E vivemos
Como as levitas e os profetas, nossos pais.
Estudem. Estudem enquanto ainda há oportunidade de estudar.
Quem tiver sabedoria decifre o enigma.
Só quem foi amigo vai lembrar
A senha foi escrita do início ao fim do livro
E o tesouro é o livro
Que preservou a excelência das palavras da salvação
E os nomes de cada um deles
Daqueles que não me negaram
Está escrito lá.
Está aos pés da cruz
Está dentro de nós
Está no coração.
Mas, quem irá abrir o livro?
Quem irá desatar os selos?
Só quem tiver a senha!
Eu sei a senha
E você?
Verbo, profecia...
A paz por enigma
Atrai quem deseja chegar
A lâmpada está aqui
Retire as sandálias dos pés
Quem ousar se aproximar
Se apaixona:
Babi a lona?
O tapete é persa
Coração de pedra
Sombra da cruz Santa
Cruz de madeira militar
Pau Brasil
Baú de luz
Tesouro do fim.
Para não pecar contra Ti
Oh Pérsia!
Ah! Babilônia...
Pois o I simbólico invadiu o I imaginário
Sem a ilusão do I
Tudo voltou a ser real!
Babilônia caiu!
Babilônia Jamais!
Babilônia não é seu lugar!
No mundo...
Lentilhas não quero
Guisado não quero
Não quero teu manjá
Tens fome?
Fome de que?
Fome de Deus?
De Deus ninguém se sacia
Mas, da água que Ele der
Não haverá mais sede.
Cede? E através de ti, a luz clareia
Olha o rosto
Observe a face
Sua imagem é bem melhor
Sua semelhança é bem maior
Resplandeça a Glória como filho de Deus
Três vezes o pecador te nega
Três vezes me dobro para não levantar
Quando não é hora de agir
É hora de orar!
Chegou a hora de orar!
A primeira parte do fim, vem aí
E ai de quem estiver aqui
E não resistir e nem tentar
Nada de tanto faz
Quente ou frio!
Morno jamais
Morro jamais
Eternos. Eternos...
Sem ternos.
São quase todos demais
Pra trás de mim, elogios
Pra trás de mim, bajulações
Pra trás de mim...
Que termine quem souber terminar!
Daniel que virá?
E o fim que já é!
Série: Diário do Fim
Inspiração Bíblica: Daniel 12. 1 ao 13
- Edson Alves
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