quarta-feira, 13 de maio de 2020

O PALHAÇO RANZINZA


“Há companhias tão inúteis, que se não existissem, não fariam menor falta”.

- Edson Alves


Por qual razão há pessoas que nos desprezam? 
Elas se acham melhor do que nós? 
Mas na verdade não são! 
Da nossa mesma espécie e nos menosprezam? 
Acham que pertencer determinada classe social significa ser superior? 
Fazem um drama que dilacera.
Se projetam como vítima? Pudera!
Para de criar fantasias!
Para de tentar me forçar ser vilão! 

Não sou heroi
É humano que sou!
Perdeu playboy 
Está de mão dada com a dor

E não constrói 
Teu preconceito é sem valor

Me acusa de menino do mal
Nem anjo,  nem demônio. 
É apenas humano que sou! 

Blá, Teu Santo não bate comigo?
Diz que não vai com minha cara.
Só que birra e tanto blá-blá-blá 
Admito, que eu não me intimido! 

Você se acha! Fazendo graça?
Ego do tamanho do mundo
Potencial bem menor que um grão 
Cheia de si em orgulho
Não passa de ser sem noção. 

Cabe aqui dizer
O mundo é um grande jardim
Irei lhe ensinar
Você só pode colher 
O que aprender a plantar

Sonhos são sementes
E teu sucesso depende do fruto 
Só que árvore não cresce 
De um dia para outro, maduro! 

Então regue, e espere, a fotossíntese ocorrer

Há dias de chuvas que ajudam 
Há dias de sol ☀️ pra fazer 
O sucesso do milagre no tempo 
É lhe ensinar paciência para produzir e crescer!

Só consegue crescer pra cima
Que aprende a crescer pra baixo

Meu raciocínio é tão ligeiro, que faz o mundo parecer estar em câmera lenta. E é tão lógico, que diante de mim, não há como ser feliz e ter razão! Se acha cheia de razão? E viver solitária e infeliz, será que aguenta?

Então faça sua escolha
Não seja fútil querida
Vai plantar o bem 
Ou produzir mais feridas? 

Vejo um mundo de aparências 
Tão vazio aí dentro
Que por sua arrogância 
Tenho pena e lamento.

Não seja o centro do mundo
Seja menos cara de pau
Exercite ar de humildade, 
Tanto orgulho não é normal.
Teu orgulho só lhe faz mal. 

Nossos títulos, passam
Nossa riqueza passa também
Você é só classe média
Eu já fui rico de verdade meu bem

Tua máscara de guerreira
Faz tanto humor e graça!
Enquanto me faz de bobo da corte
Faz teu biquinho e pirraça
Não é colombina, nem dama
Está bancando a palhaça

Não seja como um palhaço 
Que nos alegra por fora 
Em palcos e picadeiros
Enquanto chora por dentro

Mas, quanto ódio, meu amor
Tuas mentiras, são sem cor
Velório do teu preconceito?
Por vil orgulho, eu lamento! 

Tanta vaidade é um horror!

Faz teu joguinho, me mostra
Engrossa tua voz
Faz tua cena, faz drama
Trama o ar de feroz

E se maquia! Se ajeita
Se enfeitar não desconstrói
Enquanto brincar com os outros
A vida brinca contigo!
Fama e o poder lhe destrói! 


Irei te ensinar a sorrir pra tristeza 
Cortar os laços com o ódio 
Pra suportar tanta dor
Receita só meu amor
Pitadas e doses de amor
O banquete está servido
Garçom, faz favor?
Mais amor por favor! 

- Edson Alves.
Em reflexões relevantes e modernas

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