Então eu acordei no ano de 2050. Bocejei como quem estivesse exausto de sono. E meu netinho Caíque perguntou:
(Caíque Disse)
- Vô! Conta pra mim aquela historia sobre o coronavírus mais uma vez? E aí prometo que vou para cama 🛏.
( Eu respondi)
- Mas meu menino, você vai adormecer sobrecarregado com tantos pensamentos intensos na sua cabeça novamente?
( Caíque replicou)
- Por favor 🥺, está é minha favorita. Prometo ser só mais esta vez 🙏🏽.
( Eu cedi.)
- Tudo bem...
Aconchegue-se aí meu garoto.
Apesar que eu sei, e você sabe muito bem, esta história começa um pouco antes. Em um mundo 🌎 🌍 🌏 em que eu vivia.
( E continuei...)
- Era um mundo de desperdício e maravilhas. De pobreza e abundância. Antes para entendermos temos que voltar ao ano de 2020.
Vejo as pessoas chegando com empresas.
Para negociar em todas as terras. Mas elas incharam e se tornaram maiores que pudéssemos imaginar. Sempre teríamos nossos desejos. Mas agora isso tornou -se tão rápido. Veloz, ligeiro, tão instantâneo. Que agora você pode ter tudo que sempre sonhou. Em um dia, em um clique.
Percebemos que famílias pararam de conversar. Isto não significa que eles nunca falaram. Mas, o significado deve ter derretido. E o equilíbrio do trabalho quebrou.
E os olhos das crianças cresceram quadrados. E toda criança pequena tinha um telefone 📲. Eles filtravam as imperfeições. Mas, em meio ao barulho. Eles sentiram-se sozinhos.
E todos os dias céus azuis eram coloridos por carbono e bronze. E as nuvens surgiam mais densas. Um peso de ar cinzento repousava sobre nossas cabeças nos ares. Até que chegava à noite mal podíamos admirar a lua 🌓, ou observar o brilho das estrelas 🌟. Então voávamos em aviões ✈️ para encontrá-los. Enquanto lá em baixo enchíamos nossos carros. Dirigíamos o dia todo em círculos. Esqueceríamos como correr. Trocamos a grama por cimento. Encolhemos os parques até não haver mais. Enchemos o mar com plástico. Porque nosso lixo 🗑 era ilimitado. Até cada dia em que ia pescar, o peixe 🎣 já estava embalado. E enquanto fumávamos, bebíamos e apostávamos. Nossos líderes falavam, que era melhor não confrontar os lobbies. Uma dúvida, era mais conveniente morrer?
Mas aí, em 2020, um novo vírus 🦠 surgiu em nosso caminho e veio ao encontro da nossa direção. Os governos reagiram e disseram à todos, para nos recolhermos. Lembro-me que a frase de ordem foi fique em casa 🏡. E enquanto estávamos recolhidos. Em meio ao medo e tudo mais. As pessoas lembraram de seus instintos. Lembraram como sorrir. Começaram a aplaudir para agradecer. E a ligar para suas mães. E enquanto as chaves dos carros ficavam empoeiradas. Eles esperavam por suas corridas. E com os céus com menos viajantes 🧳. A terra começou a respirar. E as praias trouxeram novas vidas. Que iam para o mar. Algumas pessoas começaram a dançar. Algumas cantavam. Algumas cozinhavam. Crescemos acostumados a más notícias. Mas, notícias boas estavam em produção. E quando encontramos a cura. E nos foi permitido sair. Todos preferimos o mundo que encontramos. Do que o mundo que deixamos para trás. Velhos hábitos se extinguiram. E abriram caminho para o novo. E todo simples ato de bondade. Foi devidamente valorizado.
( Caíque me interrompeu...)
- Mas, vovô, porque precisou de um vírus 🦠 para trazer as pessoas de volta?
( Eu respondi...)
- Bem, meu neto, às vezes você precisa ficar doente, antes de começar a se sentir melhor. Como um ditado de apenas merecer doce, aquele que provou o amargo. Ou ser grato, por haver encontrado a cura do perdão! Agora deite-se e sonhe com o amanhã. E todas as coisas que podemos fazer. E quem sabe se você sonhar Caíque, com muita vontade como seu avô Carlos. Talvez algumas delas se tornem reais. Agora chamamos isto de a grande compreensão. E sim, desde então, houve muitas. Mas, esta é a historia de como começou. E porque remete a 2020!
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